A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 3, projeto de lei que acaba com a saída temporária de presos. Foram 311 votos a favor, 98 contra e uma ...
Apesar de considerarem que o projeto alimenta o discurso de Bolsonaro e serve para unir a base do presidente às vésperas da eleição, esses parlamentares reconhecem que acabar com a saída temporária de presos é um tema popular, que encontra eco na população. Lideranças da esquerda estavam em dúvida sobre apoiar ou não a proposta. O texto aprovado pelos deputados também atribuiu ao juiz da execução penal a prerrogativa de determinar o uso de tornozeleira eletrônica.
Agência Brasil – A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) o projeto que acaba com saídas temporárias de presos dos estabelecimentos prisionais.
A análise deverá comprovar que o detento tem condições de se adaptar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade. “A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo informou que na passagem de 2021 para 2022, 1.628 presos que deixaram as penitenciárias do estado, durante a chamada ‘saidinha temporária de fim de ano’, não retornaram ao sistema prisional paulista”, argumentou o deputado. A matéria segue para análise do Senado.A proposta teve origem no Senado e previa apenas que as saídas temporárias fossem limitadas.
Demanda da bancada da segurança pública, fim da 'saidinha' é vista como prioridade por Bolsonaro. Arthur Lira fez manobra para texto ser votado com rapidez.
Atualmente, a legislação permite o benefício a presos do regime semiaberto que já tenham cumprido um sexto da pena, o mínimo exigido para réu primário. Para presos reincidentes, o cálculo considera um quarto da pena. Em função da dificuldade que os parlamentares vinham tendo para aprovar o requerimento de urgência do projeto encaminhado pelo Senado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma manobra. Na versão aprovada anteriormente, as saídas eram restringidas a uma vez por ano e o benefício era autorizado a presos primários. Já no parecer aprovado nesta quarta na Câmara, o texto encerra qualquer possibilidade de os detentos receberem autorização para a saída temporária.
Foram 311 votos a favor, 98 contra e uma abstenção. Relatado pelo deputado bolsonarista Capitão Derrite (PL-SP), a proposta foi vista pela oposição como ...
A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 3, um projeto de lei que acaba com a saída temporária de presos. Ainda na pauta de segurança pública, a Câmara aprovou hoje um projeto que estabelece uma pena maior para furto e roubo durante períodos de calamidade, como em casos de incêndio, naufrágio, inundação ou desastre natural. O texto aprovado pelos deputados também atribuiu ao juiz da execução penal a prerrogativa de determinar o uso de tornozeleira eletrônica.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 3, projeto de lei que acaba com a saída temporária de presos. Foram 311 votos a favor, 98 contra e uma ...
Lideranças da esquerda estavam em dúvida sobre apoiar ou não a proposta. O texto aprovado pelos deputados também atribuiu ao juiz da execução penal a prerrogativa de determinar o uso de tornozeleira eletrônica. Foram 311 votos a favor, 98 contra e uma abstenção. O texto segue agora para o Senado.
Proposta relatada por aliado do presidente Jair Bolsonaro segue agora para análise do Senado, onde o texto surgiu, em 2013.
Com a proposta, essas regras são revogadas. O exame, segundo o parlamentar, deverá comprovar que o "preso irá se ajustar na nova modalidade com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade". Prevê, ainda, o uso de tornozeleira eletrônica pelo condenado. "É uma demagogia penal.
O Senado voltará a analisar o projeto de lei que restringe as saídas temporárias de presos. A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta ...
“A saída temporária é uma prova de que a pessoa já está própria ao convívio com a sociedade. A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (3), na forma do substitutivo que o deputado federal Capitão Derrite (PL-SP) apresentou ao PL 6.579/2013. Já a versão aprovada na Câmara extingue completamente essas saídas.