IPCA

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou uma deflação --inflação negativa-- de 0,68% no mês de julho, informou hoje o IBGE.

Em junho, também houve a redução do ICMS sobre serviços essenciais, como energia elétrica, comunicações e combustíveis. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 31 de março e 29 de abril de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 26 de fevereiro a 30 de março de 2022 (base). O índice é composto por 377 subitens.

Segundo o IBGE, a alta de 25,46% no leite longa vida e de 14,06% em leites e derivados, pressionou o grupo, que ficou 1,30% mais caro em julho.

Segundo o IBGE, a queda no IPCA foi puxada pela redução no preço dos combustíveis, já que em julho a gasolina caiu 15,48%, o etanol teve redução de 11,38% e o gás veicular ficou 5,67% mais barato. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. Vamos lembrar que dois grandes exportadores de insumos agrícolas são a Rússia e a Ucrânia, então a exportação foi prejudicada com o advento da guerra no início do ano.” Por região metropolitana, todas as áreas pesquisadas tiveram variação negativa em julho. A cebola acumula alta de 75,15% no período. Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,26% em junho para 0,82%.

O acumulado de 12 meses do IPCA cai para 10,07%, ante 11,89% registrados na última leitura. Clique aqui e saiba mais!

Além disso, nós tivemos também a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Essa redução afetou não só o grupo de transportes, mas também o de habitação, por conta da energia elétrica. Foram esses dois grupos, os únicos com variação negativa do índice, que puxaram o resultado para baixo”, afirma. Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IPCA, afirma que essa mudança impactou toda a cadeia de preços. Assim, o acumulado de 12 meses do IPCA cai para 10,07%, ante 11,89% registrados na leitura referente a junho.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho foi -0,68%, ante 0,67% em junho. Foi a menor taxa registrada...

Variação (%) Variação Acumulada (%) Variação (%) Variação Acumulada (%) Variação (%) Variação (%) Peso Regional (%) Reajuste (%) Peso Regional (%) Por fim, cabe comentar o resultado do grupo Despesas pessoais (1,13%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,49%) e contribuiu com o segundo maior impacto positivo (0,11 p.p.) no IPCA de julho. Impacto (p.p.) No que diz respeito aos veículos próprios (0,65%), houve desaceleração das altas de preços dos automóveis novos (0,11%) e das motocicletas (0,65%), e os automóveis usados tiveram queda de 0,21%.

A média das previsões, segundo consenso Refinitiv, apontava para IPCA negativo de 0,65% em julho na comparação com maio.

A alta do leite contribuiu especialmente para o resultado da alimentação no domicílio, que acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho. “O grupo teve a maior variação (1,30%) e impacto positivo (0,28 p.p.) no índice do mês. O resultado foi puxado pelo leite longa vida que subiu mais de 25% e pelos derivados do leite como queijo (5,28%) e manteiga (5,75%), por exemplo. Os dois principais destaques foram os subitens empregado doméstico (1,25%) e cigarro (4,37%), este último por conta dos reajustes entre 4,44% e 8,70% nos preços dos produtos comercializados por uma das empresas pesquisadas, a partir de 3 de julho. Outro grupo que contribuiu para o resultado da inflação foi vestuário, com uma desaceleração de 1,67% para 0,58%, após apresentar a maior variação positiva entre os grupos pesquisados nos meses de maio e junho. Pressionado pela queda nos preços dos combustíveis, em particular da gasolina e do etanol, e da energia elétrica, o IPCA ficou em -0,68% em julho, após a variação de 0,67% em junho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980.

É o primeiro índice negativo desde a primeira onda da pandemia, em 2020 e a maior variação negativa do plano real e do início da série histórica, em 1980.

Além de ser a primeira variação de preços no negativo desde o começo da pandemia de Covid-19, que paralisou a economia, é a maior deflação já registrada no Plano Real e, segundo o IBGE, desde o início da série histórica do indicador, em 1980. Os dois principais destaques foram os subitens empregado doméstico (1,25%) e cigarro (4,37%), este último por conta dos reajustes entre 4,44% e 8,70% nos preços dos produtos comercializados por uma das empresas pesquisadas, a partir de 3 de julho. “ O resultado foi puxado pelo leite longa vida que subiu mais de 25% e pelos derivados do leite como queijo (5,28%) e manteiga (5,75%), por exemplo. Além disso, a Petrobras reajustou duas vezes para baixo o preço da gasolina vendida nas refinarias no período. Como os transportes, grupo no qual os combustíveis estão inseridos, é o de maior peso no IPCA, a redução do preço dos combustíveis ajuda a puxar para baixo. No mês, o grupo caiu -1,05%, por conta da energia elétrica (-5,78%). “Foram esses dois grupos, os únicos com variação negativa do índice, que puxaram o resultado para baixo”, explica. A queda do preço da gasolina e de outros combustíveis nas bombas ajudou a puxar o IPCA, principal índice de inflação do país, para baixo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho com deflação de 0,68%, a menor taxa desde o início da série histórica, em 1980.

O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de julho com deflação de 0,68%, a menor taxa desde o início da série histórica, em 1980. Além disso, tivemos também a Lei Complementar 194/22, sancionada no final de junho, que reduziu o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações”, ressaltou Kislanov.

É a menor taxa mensal de toda a série histórica do índice, iniciada em 1980. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e ...

De janeiro a julho, o IPCA acumula elevação de 4,77% em 2022. Ainda assim, a inflação acumulada em doze meses se manteve em dois dígitos, em 10,07%, segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, no mês, apenas dois dos nove grupos de despesas tiveram queda de preços (transportes e habitação) e os preços de alimentos voltaram a acelerar. Influenciado principalmente por uma queda de 15,48% no preço da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou 0,68% em julho, após alta de 0,67% um mês antes.

Inflação oficial ficou em 10,07% em doze meses, com desemprego elevado, 39 milhões vivendo de “bico”, renda caindo e 33 milhões sem comida.

Além disso, os preços de alguns derivados, como o queijo (5,28%), a manteiga (5,75%) e o leite condensado (6,66%) também subiram, contribuindo para o resultado observado no mês. Em 12 meses, a alimentação fora de casa registra um aumento de 7,61%. Outro destaque de altas foram as frutas, com avanço de 4,40% e impacto de 0,04 p.p. no IPCA de julho. Apesar de ter registrado deflação no mês passado, o índice geral acumula alta de 4,77% no ano e, em 12 meses, de 10,07%. Em 12 meses, o óleo diesel acumula alta de 61,98%, Gás veicular (27,16%), Gás encanado (26,29%), Gás de botijão (21,36%) e gasolina (5,64%). Na passagem de junho para julho, o destaque ficou com o grupo Alimentação e bebidas, que registrou alta de 1,30% no período. Na alimentação no domicílio, que acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho, o maior impacto positivo no índice do mês (0,22 p.p.) veio do leite longa vida (25,46%), cujos preços já haviam subido 10,72% no mês anterior.