Com mais de 900 mil assinaturas, o documento teve a adesão de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à ...
A manifestação de 2022 — como a própria carta indica — busca rememorar o “espírito cívico” reunido em 1977. Mas a principal motivação da carta elaborada durante a ditadura militar foi a denúncia da “ilegitimidade” do regime. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições”, diz a carta atual. O manifesto de 2022 tem inspiração num documento de 1977, também elaborado no Largo São Francisco e lido em 11 de agosto daquele ano. Democracia tem que sentir o que a pessoa está fazendo”, disse. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral”, diz trecho. O documento foi capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e teve a adesão de 107 entidades. Na quarta-feira (10), os organizadores divulgaram um vídeo com artistas como Fernanda Montenegro, Anitta, Daniela Mercury e Caetano Veloso, em que eles leem a carta. 18 dos juristas signatários do documento de 2022 também subscreveram o de 1977. A estimativa é que o ato junte de 3.000 a 7.000 pessoas na área externa. Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não aderiram à iniciativa. O texto foi revelado em primeira mão pelo analista da CNN Caio Junqueira.
No aniversário de 195 anos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP), será lida nesta quinta-feira, 11, a leitura da "Carta às ...
Diversos grupos se reunirão em pontos da cidade e seguem em passeata até o local de leitura da carta. O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), também assinou. Mais de 100 entidades assinaram o documento da Fiesp. A leitura da carta será restrita a convidados e terá policiamento intensificado na região central. Agentes secretos do governo tentaram desqualificar a carta de 1977, dizendo que poucos professores aderiram ao movimento. Até agora, a Polícia Militar foi informada da realização de dois atos na mesma data da leitura da carta.
Sem citar Bolsonaro, carta pela democracia adverte para supostos ataques às instituições e sai em defesa das urnas. Clique para saber mais.
O acesso às dependências internas será garantido com convites distribuídos pela USP. Do lado de fora, as pessoas poderão acompanhar a leitura da “carta pela democracia” por telões que serão instalados no Largo São Francisco, no centro da capital paulista. Conforme os organizadores, o ato será limitado a 1,2 mil convidados, incluindo cerca de 200 alunos da instituição, por questões de “segurança”. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática. No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado”.
Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral.
Diversos grupos se reunirão em pontos da cidade e seguem em passeata até o local de leitura da carta. No aniversário de 195 anos, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP) fará nesta quinta-feira, 11, a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do estado democrático de direito”, um manifesto assinado por juristas, intelectuais, artistas, centrais sindicais e empresários em defesa da democracia. O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), também assinou. A leitura da carta será restrita a convidados e terá policiamento intensificado na região central. Agentes secretos do governo tentaram desqualificar a carta de 1977, dizendo que poucos professores aderiram ao movimento. Às 10h, no Salão Nobre, com a leitura de manifesto subscrito por 107 entidades, e às 11h30 será feita a leitura da missiva.
Neste 11 de agosto, a democracia brasileira ainda está de pé, mas o presidente Bolsonaro dá sinais de querer destruí-la.
Na Grécia, o povo espontaneamente reagiu contra a tirania. Foi sempre a cidadela protetora das lutas contra as ditaduras. Os seus professores, alunos e ex-alunos reagiram. A leitura dessa Carta em defesa do Estado de Direito será na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na velha e sempre nova academia, como a definia o professor Goffredo da Silva Telles Júnior. Daí a importância do ato público de leitura da chamada Carta pela Democracia, que defende o Estado de Direito. Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Lida nesta quinta, "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito!" reuniu nomes de peso da política e economia.
Tem um processo de construção e de reforço da democracia que deve ser parte de compromisso de qualquer candidato. Seria muito importante que estivesse junto com o STF e o TSE nesta antecipação e criando barreiras, contenção para qualquer ação violenta após a eleição." Para a professora Magna Inácio, a carta tem um impacto eleitoral na medida em que reforça um compromisso dos candidatos com a democracia e impõe essa agenda na campanha. "Isso tem uma importância fundamental na medida em que cria a ambiência para a construção de compromissos políticos entre os candidatos e esses setores da sociedade. Temos um conjunto de atores relevantes assinando a carta, além de um conjunto muito grande de cidadãos assinando, o que dá muita força a esse ato simbólico e pressiona as instituições responsáveis por garantir a continuidade do sistema democrático a ficarem atentas", considera. "Do ponto de vista eleitoral o efeito é relativo. O valor desse ato é político e econômico. Tem um poder dissuasivo", analisa Melo. Empresários que simbolizam a elite econômica, como o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Horácio Lafer Piva também não hesitaram em endossar o documento. Lida nesta quinta, "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito!" reuniu nomes de peso da política e economia. Pode até ser que assinem por princípios democráticos, obviamente, mas certamente também porque perceberam que a democracia tem um valor econômico, não é só um capital político." A adesão à democracia pode se erodir", afirma Magna Inácio, cientista política e professora da Universidade Federal de Minas Gerais, e editora do Pex Network (Executives, presidents and cabinet politics). Talvez [o ato] consiga a adesão de alguns setores que estavam mais resistentes em relação ao Lula. É evidente que o manifesto, embora não tenha sido feito para favorecer o Lula, favorece a oposição ao Bolsonaro. Chama a atenção de alguns setores para a dramaticidade do momento.
A leitura da carta em defesa da democracia em um ato na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, e a nova pesquisa Genial/Quaest para o governo de São ...
Neste ano, o ex-presidente declarou bens que somam R$ 7,4 milhões: uma queda de 7,6% em valores nominais e de 36% em valores corrigidos pela inflação. O documento foi capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e teve a adesão de 107 entidades. Weverton brilhou ao defender uma cobrança de Rubens, com Murilo sacramentando a classificação palmeirense. Foram entrevistadas 2.000 pessoas face a face entre os dias 5 e 8. O texto foi revelado em primeira mão pelo analista da CNN Caio Junqueira. A leitura da carta em defesa da democracia em um ato na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, e a nova pesquisa Genial/Quaest para o governo de São Paulo, que traz o ex-ministro Fernando Haddad (PT) à frente, estão entre os destaques desta quinta-feira (11).
A carta pela democracia é uma reação aos ataques ao processo eleitoral feitos pelo presidente Jair Bolsonaro, que, sem provas, tem colocado em dúvida a ...
Diversos grupos se reunirão em pontos da cidade e seguem em passeata até o local de leitura da carta. O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), também assinou. Mais de 100 entidades assinaram o documento da Fiesp. O documento já havia recebido mais de 900 mil adesões até o início desta quinta e conta com a assinatura de juristas, intelectuais, artistas, centrais sindicais e empresários em defesa da democracia. Agentes secretos do governo tentaram desqualificar a carta de 1977, dizendo que poucos professores aderiram ao movimento. O documento foi originalmente assinado por 3 mil pessoas e divulgado no final de julho.
Intitulado Carta aos Brasileiros, o texto é uma reedição do documento homônimo lido, em agosto de 1977, em pleno regime militar.
Alunos e professores da própria faculdade de direito do Largo de São Francisco rebelaram-se contra o fato de o manifesto não mencionar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, recusaram-se a assinar a carta e preparam um outro texto. Chegou o 11 de agosto e, com ele, a aguardada leitura da “Cartas às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, na manhã desta quinta-feira, às 10h. “Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. Os organizadores têm feito uma checagem nos signatários para evitar assinaturas em bloco, que poderiam denotar a presença de robôs. A estratégia já foi identificada como uma tentativa de descredenciar a representatividade do manifesto. Na Faculdade de Direito da USP, o evento terá terá dois momentos. Subscrevem a carta 162.485 professores, 28.868 engenheiros, 14.514 médicos, 5.045 enfermeiros, 4.187 dentistas, 8.973 desempregados, 727 porteiros, 4.217 motoristas, 6.619 policiais, 519 delegados de polícia e 581 pedreiros.
Em entrevista ao Jornal da CBN, o sociólogo e decano da USP, José Eduardo Faria, um dos coordenadores do atual manifesto e idealizador daquele de 1977, ...
Essas mobilizações têm como objetivo se somar à leitura pública da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, que será ...
E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia. Diversos grupos se reunirão em pontos da cidade e seguem em passeata até o local de leitura da carta. Mais de 100 entidades assinaram o documento da Fiesp. O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin (PSB), também assinou. O documento já havia recebido mais de 900 mil adesões até o início desta quinta e conta com a assinatura de juristas, intelectuais, artistas, centrais sindicais e empresários em defesa da democracia. Agentes secretos do governo tentaram desqualificar a carta de 1977, dizendo que poucos professores aderiram ao movimento. O documento foi originalmente assinado por 3 mil pessoas e divulgado no final de julho. Até agora, a Polícia Militar foi informada da realização de dois atos na mesma data da leitura da carta. Haverá, na capital, ao menos seis passeatas e atos. Movimentos sociais e sindicais realizam atos em defesa da democracia e de eleições livres nesta quinta-feira, 11, em todo o País. Ao todo, mais de 65 manifestações são esperadas nas capitais e em algumas cidades do interior. No Largo São Francisco, a leitura pública da carta marca o aniversário de 195 anos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD-USP). Haverá dois atos: o primeiro às 10h, no Salão Nobre, com a leitura de manifesto subscrito por 107 entidades, e o segundo às 11h30 com a leitura da missiva.
A movimentação no Largo de São Francisco, no centro de São Paulo, é tranquila antes início do evento na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São ...
O que dizem as cartas: Desde o início de julho, foram elaborados três documentos em defesa da democracia —dois fazem parte do evento de hoje. Encontro de mundos: Miguel Torres, presidente da Força Sindical, transformou o Salão Nobre em uma assembleia. "As pessoas têm de esquecer essa história de partido. Ao lado de homens engravatados e mulheres bem vestidas, havia pessoas fantasiadas de animais —uma arara, um camaleão e um flamingo. Arara, flamingo: O Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, que tem capacidade para 800 pessoas, ficou lotado. Quem foi: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à Presidência da República, não deve participar do evento.
Sem se referir ao presidente Jair Bolsonaro, o documento critica, com veemência, os “ataques infundados” ao sistema eleitoral e ao “Estado democrático de ...
Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos. Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. A carta, que já recebeu quase 900 mil assinaturas, reúne pessoas de diferentes setores da sociedade civil. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.
Ao final da leitura, houve manifestações do público contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O local, sede da faculdade, abrigou o ato “Manifestação em Defesa ...
A manifestação de 2022 busca rememorar o “espírito cívico” reunido em 1977. O manifesto de 2022 tem inspiração num documento de 1977, também elaborado no Largo São Francisco e lido em 11 de agosto daquele ano. Além da carta da USP, o manifesto “Em Defesa da Democracia e da Justiça, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e que teve adesão de 107 entidades, também foi lido no evento. Na quarta-feira (10), os organizadores divulgaram um vídeo com artistas como Fernanda Montenegro, Anitta, Daniela Mercury e Caetano Veloso, em que eles leem a carta. Na manhã desta quinta-feira, a carta elaborada pela Faculdade de Direito da USP reunia mais de 920 mil assinaturas. A abertura da cerimônia foi feita pelo professor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, reitor da USP. “Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber”, afirmou, em sua fala.
A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros – Estado Democrático de Direito” será lida nesta quinta-feira na Faculdade de Direito da Universidade de São ...