Policiais realizaram buscas na casa de Cynthia Giglioli da Silva, em Alphaville. Ela é um dos alvos de ação, que tem mandados no DF, Mato Grosso do Sul e na ...
A troca de mensagens era mediada por advogados, segundo as investigações. Em 2020, Cynthia foi alvo de uma operação da PF por suspeita de lavagem de dinheiro, em uma investigação sobre o patrimônio de familiares de Marcola. Na ocasião, a PF realizou buscas no salão de beleza dela. Cynthia é um dos alvos de uma operação da PF contra grupo suspeito de planejar a fuga de chefes de uma organização criminosa presos nas Penitenciárias Federais de Brasília e de Porto Velho, em Rondônia. A casa da irmã de Cinthia também foi alvo de mandados de buscas.
Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão.
A operação foi batizada de Anjos da Guarda em referência aos servidores da Segurança Pública que se esforçam e se arriscam dia e noite para proteger a sociedade de criminosos. Pelo menos quatro advogados foram presos, na manhã desta quarta-feira (10/8), suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os defensores foram alvos da Operação Anjos da Guarda, que desmantelou o plano de resgate de líderes da facção presos nas Penitenciárias Federais de Brasília e Porto Velho (RO). Entre eles, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março deste ano. Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato.
A Polícia Federal deflagrou agora cedo operação para desarticular plano de resgate de líderes de facções criminosas detidos em presídios federais.
Os investigadores descobriram o planejamento do crime a partir de conversas cifradas com advogados. Batizada de “Anjo da Guarda”, a operação conta com 80 policiais que cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca. Entre os alvos da operação está a mulher de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.
Os criminosos pretendiam resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Edmar dos Santos (Quirino), Cláudio Barbará da Silva (Barbará), Reinaldo Teixeira ...
São 9 advogados envolvidos com a facção. Até o momento, 4 dos 11 mandados de prisão foram concretizados. Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três Estados: Distrito Federal (Brasília), Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (São Paulo, Santos e Presidente Prudente). Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três estados
Foto: Marcos Camacho, conhecido como Marcola e apontado como um dos chefes da facção criminosa paulista / Reprodução. -A A A+. Eduardo Gonçalves.
Mantidos pelo Ministério da Justiça, os presídios federais têm um esquema de segurança e vigilância mais rigoroso do que os estaduais. Criado em 2006, o sistema federal se destina a criminosos de alta periculosidade. Os presos são mantidos em celas individuais equipadas com câmeras que os monitoram 24 horas por dia.
O plano foi elaborado com ajuda de advogados, que transmitiam mensagens entre os líderes presos e os criminosos envolvidos no plano de resgate.
Segundo a PF, os internos Edmar dos Santos, Reinaldo Teixeira dos Santos e Esdras Augusto do Nascimento Júnior, recolhidos em penitenciárias federais, também seriam alvos do resgate. Advogados de líderes do PCC também estão na mira da Polícia Federal. Na região de Presidente Prudente (SP), foram presas duas irmãs, as advogadas Juliana de Araújo Alonso Mirandola e Simone Alonso —Simone é esposa de Cláudio Barbará, um dos líderes do PCC preso em Brasília. Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em Brasília, Campo Grande (MS), Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos (SP) e Presidente Prudente (SP).
A operação Anjos da Guarda desarticulou uma organização criminosa que planejava resgatar líderes do PCC dos presídios federais de Brasília e Porto Velho...
O Depen informou que vem compartilhando informações com a PF desde que as lideranças do PCC ingressaram no Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019. Ainda segundo a PF, um dos planos da organização criminosa para resgatar os presos do PCC era sequestrar autoridades do Departamento Penitenciário Nacional para conseguir a soltura dos criminosos. Eles transmitiam as mensagens entre os presos e os envolvidos no resgate através de códigos que remetiam a situações jurídicas jamais existentes
Ela já tinha sido alvo de uma operação da PF em 2020 por suspeita de lavagem de dinheiro. Na época, a polícia realizou buscas em um salão de beleza...
Antes disso, ele cumpria pena na penitenciária federal de Brasília. Na época a polícia realizou buscas no salão de beleza dela. Na época, a polícia realizou buscas em um salão de beleza
De acordo com a Polícia Federal, o primeiro plano tinha o nome STF e tratava de invasão à penitenciária federal. O segundo, batizado STJ, envolvia o sequestro ...
A apuração apontou ainda que advogadas investigadas registraram o entorno do presídio por meio de gravações de vídeos, áudios e fotos. O juiz ressaltou que a representação pela deflagração da fase ostensiva da investigação foi abastecida com diversos relatórios de diligências, entre elas monitoramentos das conversas das interceptações telefônicas e dados telemáticos, judicialmente autorizados. A indicação se deu com base na captura de uma conversa de um dos presos, o ‘Colorido’, que dizia que o plano estava ‘95% pronto, faltando apenas a concretização da ação criminosa’. A PF ainda chegou a reforçar o pedido para abrir a ‘Anjos da Guarda’ após captar diálogos recentes, um deles em 22 de julho, no parlatório da Penitenciária Federal em Porto Velho, onde Marcola está custodiado atualmente. A PF conseguiu identificar os planos de resgate da cúpula do PCC depois de colocar as mãos em um documento de posse de uma advogada, alvo de mandado de prisão preventiva. O segundo, batizado STJ, envolvia o sequestro de autoridades do sistema penitenciário. Havia ainda o plano ‘suicida’ que envolvia uma ‘provável’ rebelião, iniciada pelo próprio Marcola, com a tomada de um servidor público como refém.