Homenagens estão concentradas em Caetanópolis, cidade natal da artista mineira projetada na década de 1970 como luminosa voz do samba após titubeante início ...
A partir de então, a discografia da artista resultou impecável, com destaque para álbuns consagradores como Alvorecer (1974), Claridade (1975), Canto das três raças (1976), As forças da natureza (1977) e Guerreira (1978). Todos esses álbuns – assim como os posteriores Esperança (1979), Brasil mestiço (1980), Clara (1981) e o derradeiro Nação (1982) – resistem muito bem ao tempo. Mesmo sem ter nascido no mundo do samba, a cantora se converteu ao gênero com sinceridade a partir da bem-sucedida estratégia de marketing criada em 1971 pelo radialista e produtor musical Adelzon Alves para tentar dar a Clara a popularidade e o prestígio que a cantora vinha perseguindo em vão desde a segunda metade dos anos 1960, década em que a artista estreou na gravadora Odeon com o esquecível álbum A voz adorável de Clara Nunes (1966). Haverá a reabertura do museu Memorial Clara Nunes – com a inauguração da exposição Quando vim de Minas, batizada com o nome do samba do compositor Xangô da Mangueira (1923 – 2009) lançado por Clara em álbum de 1973 – e a realização da 17ª edição do Festival Cultural Clara Nunes, com programação que destaca show de Diogo Nogueira, filho de João Nogueira (1941 – 2000), parceiro de Paulo César Pinheiro na composição de vários sambas popularizados na voz de Clara.
Uma das cantoras mais importantes do Brasil, Clara Nunes completaria 80 anos nesse 12 de agosto. Para marcar a data, o memorial que conta a história da ...
Cantor é a atração desta sexta (12/8), dia em que a artista mineira completaria 80 anos, em festival em Caetanópolis, sua cidade natal.
Acabou que calhou com os 80 anos (de nascimento) da Clara. Não medimos esforços para fazer essa exposição”, afirma o curador, Marlon de Souza. O velório foi realizado na quadra da Portela, escola de samba que acolheu Clara desde sua chegada ao Rio. Adelzon comenta a lacuna deixada por sua partida no coração dos fãs e também entre compositores de samba. “No tempo da Clara, ela era a única cantora, coerentemente, cantando música de escolas de samba. Antes, em 1968, a artista emplacou um primeiro hit eventual, com o samba “Você passa e eu acho graça” (Carlos Imperial e Ataulfo Alves), num flerte com o gênero que lhe traria estabilidade na carreira fonográfica. Além da voz inconfundível, a mudança no figurino também foi decisiva para a construção da figura em torno da artista mineira. “A Clara era muito boa-praça. Qualquer coisa que você colocasse e ela entendesse, ela arrebentava”, recorda Adelzon Alves, jornalista que estreou na produção musical precisamente com aquele LP.
Cantora, que nasceu dia 12 de agosto de 1942 e morreu em 1983, ainda é referência na música brasileira, mas projetos com sua obra custam a andar.
A direção musical será de Kassin. “Vou contar a história da Clara por meio das canções que ela interpretou. “O memorial é muito importante para a cidade, mostra que Clara nasceu aqui”, diz. Outro local ligado à história de Clara em Caetanópolis, a casa em que ela nasceu e morou até os 14 anos, pode ser visitada desde 7 de agosto. Quero ser poético ao teatralizar a vida da Clara. Uma das inspirações é o filme De-Lovely - Vida e Amores de Cole Porter em que o compositor assiste a própria vida”, diz. Com isso, foi possível a inauguração de uma nova exposição, batizada de Clara – Quando eu Vim de Minas. De acordo com o produtor Marco Griesi, a demora já dura quatro meses. Localizado em Caetanópolis, onde Clara nasceu, cidade localizada a 85Km de Belo Horizonte, o memorial, construído pela irmã de Clara, Maria Gonçalves, em 2012, estava fechado há quase quatro anos. A gravação ao vivo do show Brasileiro: Profissão Esperança que Clara protagonizou ao lado do ator Paulo Gracindo, dirigida por Bibi Ferreira. “Penso que esse desinteresse institucional em relação à Clara seja porque ela foi uma cantora que ficou conhecida por gravar sambas. “Clara tem uma atemporalidade em sua obra e isso dá a ela um caráter mítico, meio eterno. Ao Estadão, a plataforma diz que desconhece o projeto. Fernandes tenta emplacar outros projetos com o legado de Clara. Um deles é uma fotobiografia.
Se estivesse viva, Clara Nunes completaria 80 anos de idade nesta sexta-feira, dia 12, mesmo ano em que outros grandes da música popular brasileira- ...
Aparceirando-se com ninguém menos que o gentleman das palavras e melodias Ataulfo Alves ele se tornou coautor da revigorante “Você Passa, Eu acho Graça”, que em ...
Romildo Bastos e Toninho contam que foram obrigados a mudar um verso da canção “Conto de areia”, que se transformaria em sucesso nacional no ano de 1974. “Para cantar nos meus discos é obrigatório ter duas qualidades: ser meu amigo e ter bom caráter”. É essa afirmativa que enchem as obras de Paulo Vanzolini de músicos consagrados e ilustres desconhecidos do grande público, com a realeza de gozarem do prestígio da amizade do compositor. O “Peixe com coco” da Terezinha é outro prato famoso da música brasileira. Quando enfim entoou a primeira parte de “Meu Sapato Já Furou”, não houve dúvidas por parte de Clara, nem de ninguém. O samba já estava escolhido: “Meu sapato já furou, minha roupa já rasgou, e eu não tenho onde morar…”. Clara Nunes começou a experimentar o sucesso nacional quando passou a cantar sambas, já morando no Rio de Janeiro. No entanto foi no Festival de Juiz de Fora, voltando ao estado de nascimento, Minas Gerais, que a cantora apresentou pela primeira vez ao público o que seria um dos maiores sucessos da carreira. Um brilho mestiço que se encontra nos olhos, no sorriso e no canto místico de Clara Nunes. No folclore da sereia brasileira que iluminou as minas de ouro dos corações marejados.
Clara, que morreu em 1983, teve contribuição fundamental por, além de ser a primeira artista mulher a parear venda de discos com os homens, colocar em debate, ...
A direção musical será de Kassin. "Vou contar a história da Clara por meio das canções que ela interpretou. Ajudará a contar a trajetória da Clara", diz Farjalla. "O memorial é muito importante para a cidade, mostra que Clara nasceu aqui", diz. Quero ser poético ao teatralizar a vida da Clara. Uma das inspirações é o filme De-Lovely - Vida e Amores de Cole Porter em que o compositor assiste a própria vida", diz. Outro local ligado à história de Clara em Caetanópolis, a casa em que ela nasceu e morou até os 14 anos, pode ser visitada desde 7 de agosto. Localizado em Caetanópolis, onde Clara nasceu, cidade localizada a 85Km de Belo Horizonte, o memorial, construído pela irmã de Clara, Maria Gonçalves, em 2012, estava fechado há quase quatro anos. A gravação ao vivo do show Brasileiro: Profissão Esperança que Clara protagonizou ao lado do ator Paulo Gracindo, dirigida por Bibi Ferreira. "Penso que esse desinteresse institucional em relação à Clara seja porque ela foi uma cantora que ficou conhecida por gravar sambas. "Clara tem uma atemporalidade em sua obra e isso dá a ela um caráter mítico, meio eterno. Barros, atualmente com 82 anos, lembra-se muito bem do show que Clara fez no país africano. Será que as empresas só enxergam o protagonismo do samba durante o carnaval?" Fernandes tenta emplacar outros projetos com o legado de Clara. Um deles é uma fotobiografia.
Além de ser a primeira artista mulher a parear venda de discos com os homens, Clara colocou em debate temas como a miscigenação brasileira e as religiões de ...
A direção musical será de Kassin. “Vou contar a história da Clara por meio das canções que ela interpretou. “Essa é uma forma de transmitir para as novas gerações a importância do trabalho da Clara. O memorial também é uma janela para se pensar o país”, diz Sílvia. Ajudará a contar a trajetória da Clara”, diz Farjalla. Outro local ligado à história de Clara em Caetanópolis, a casa em que ela nasceu e morou até os 14 anos, pode ser visitada desde o último domingo, 7. Com o projeto já aprovado pela Lei Rouanet, os realizadores esperam que a Secretaria Especial da Cultura do governo federal crie uma conta no Banco do Brasil para que a captação dos recursos possa ser feita. Quero ser poético ao teatralizar a vida da Clara. Uma das inspirações é o filme De-Lovely – Vida e Amores, de Cole Porter, em que o compositor assiste a própria vida”, diz. O prédio precisava de reformas estruturais que só foram feitas por conta de recursos recebidos via Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. Barros diz que gostaria de ver esse material ser lançado para o público, após um processo de remasterização. “Por que vou ser egoísta e guardar só para mim?”, diz ele, que trabalha com Roberto desde 1969. Se estivesse viva, Clara Nunes completaria 80 anos de idade nesta sexta-feira, 12, mesmo ano em que outros grandes da música popular brasileira – Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Milton Nascimento – também chegam a essa marca. “Clara tem uma atemporalidade em sua obra e isso dá a ela um caráter mítico, meio eterno. Fernandes tenta emplacar outros projetos com o legado de Clara. Um deles é uma fotobiografia. A plataforma, no entanto, diz que desconhece o projeto.
Clara Nunes foi um fenômeno da Música Popular Brasileira. Oriunda de Minas Gerais, estado com pouca tradição de cantoras sambistas, ela se tornou, ...
Em agosto de 2006, a prefeitura de Caetanópolis lançou o 1º Festival Cultural Clara Nunes, com o objetivo de desenvolver a cultura no município e também resgatar a obra da cantora. Em agosto de 2012, foi inaugurado o Memorial Clara Nunes, com a exposição do acervo. Devido ao sucesso alcançado, a cantora estreou o espetáculo com Vinicius de Moraes e Toquinho: o show “O poeta, a moça e o violão”, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Clara foi convidada pela Radiotelevisão Portuguesa para fazer uma temporada em Lisboa. Depois, percorreu alguns países da Europa, como a Suécia, onde gravou um especial ao lado da Orquestra Sinfônica de Estocolmo para a TV local, consolidando sua carreira internacional. O velório e sepultamento de Clara Nunes foi uma das maiores comoções nacionais. A Casa de Cultura Clara Nunes, administrada pela Secretaria Municipal de Cultura, é local onde se realizam oficinas de dança, música, pintura e teatro, oferecidas gratuitamente à população. Em 1968, gravou “Você Passa e Eu Acho Graça”, seu segundo disco na carreira e o primeiro onde cantou sambas. Clara tentou diversos tratamentos, tanto médicos quanto espirituais, para se tornar mãe, mas não obteve respostas satisfatórias. Por nutrir obsessão pela maternidade, a impossibilidade definitiva de engravidar a fez sofrer muito. Em 1970, Clara se apresentou em Luanda, capital angolana. Acabou se afastando do catolicismo e, junto de sua amiga de infância, começou a frequentar centros espíritas e converteu-se ao kardecismo, onde conseguiu algumas cartas psicografadas dos pais. De origem humilde, a mais jovem dos sete filhos do casal Manuel Pereira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes ficou órfã aos seis anos de idade. Isso fez dela um ícone, uma referência, sendo ainda uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Na época, conheceu o violonista Jadir Ambrósio, conhecido por ter composto o hino do Cruzeiro. Jadir levou Clara a vários programas de rádio, como “Degraus da Fama”, no qual ela se apresentou com seu nome de batismo, Clara Francisca.