Ana Castela

2022 - 8 - 14

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Image courtesy of "Folha"

Conheça o agronejo, gênero que mistura funk e pop para criar o ... (Folha)

Músicas de Ana Castela, Luan Pereira e Us Agroboys falam do estilo de vida rural ao som de batidas eletrônicas e berrante.

Acho que eles não escutam Jads e Jadson." Para Gabriel Vittor, o comentário foi "bastante hipócrita". "O cara é da cultura da viola caipira, mas sempre gravou com nomes do sertanejo universitário. Pega ‘Eucaliptos’, do Jads e Jadson. É ostentação pura —de eucalipto, grana, dinheiro. É normal o pessoal achar que porque a gente usa chapéu a gente vota no Bolsonaro, mas nem sempre é assim. Hoje, tanto Castela quanto Luan Pereira, Chris no Beat e Us Agroboy moram em Londrina, onde estão as gravadoras que apostam no agronejo, como a Agroplay. E celebram que a bota e o chapéu estão na moda. "É um agro ostentação, não é aquele que fala da roça." A dupla é responsável pelo "Fazendinha Sessions", espécie de "Poesia Acústica" —série de vídeos musicais que reúnem rappers e funkeiros em formato acústico, sucesso no Brasil— do agronejo. Lennon diz que essa ostentação está mais para algo inalcançável. "Talvez seja o sonho de um produtor rural, assim como a gente também tem nosso sonho de ter caminhonetes, fazendas, colheitadeiras." "Minha vivência é todo fim de semana um rodeio diferente, e o Gabriel vem da viola caipira, da real essência sertaneja, de família da roça", diz Lennon. "O Brasil é feito de misturas. Você faz a batida e chama o pessoal para escrever", diz Chris no Beat. "É muito interessante porque acho que [‘Pipoco’] foi a primeira música, para nós, que foi feita dessa forma. Castela diz que "está aqui para enaltecer o agro" —ou seja, "usar uma bota, chapéu ou cinto", falar de quem "mexe com gado, anda a cavalo, gosta do estilo". Mas seu universo é mais amplo. Segundo Luan Pereira, que também segue o estilo agronejo, essa imagem do playboy —mais uma pessoa da cidade grande do que um mauricinho clássico— é "uma figura que se criou". "A gente não desmerece. "É um funk, uma música eletrônica", diz Chris, raro DJ de música sertaneja. Sou do agro e gosto de Luísa Sonza, de Anitta. Por que não juntar?"

Artistas de agronejo misturas funk e pop para criar o caipira ... (Portal Mix Vale)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Bota o chapéu na cabeça, botou bota, bota em mim. Quicando no fazendeiro, galopando gostosinho", canta Ana Castela, de 18.

A dupla é responsável pelo “Fazendinha Sessions”, espécie de “Poesia Acústica” série de vídeos musicais que reúnem rappers e funkeiros em formato acústico, sucesso no Brasil do agronejo. Acho que eles não escutam Jads e Jadson.” Para Gabriel Vittor, o comentário foi “bastante hipócrita”. “O cara é da cultura da viola caipira, mas sempre gravou com nomes do sertanejo universitário. Pega Eucaliptos, do Jads e Jadson. É ostentação pura de eucalipto, grana, dinheiro. Hoje, tanto Castela quanto Luan Pereira, Chris no Beat e Us Agroboy moram em Londrina, onde estão as gravadoras que apostam no agronejo, como a Agroplay. E celebram que a bota e o chapéu estão na moda. “Minha vivência é todo fim de semana um rodeio diferente, e o Gabriel vem da viola caipira, da real essência sertaneja, de família da roça”, diz Lennon. “O Brasil é feito de misturas. É normal o pessoal achar que porque a gente usa chapéu a gente vota no Bolsonaro, mas nem sempre é assim. “É um agro ostentação, não é aquele que fala da roça.” Castela diz que “está aqui para enaltecer o agro” ou seja, “usar uma bota, chapéu ou cinto”, falar de quem “mexe com gado, anda a cavalo, gosta do estilo”. Mas seu universo é mais amplo. Você faz a batida e chama o pessoal para escrever”, diz Chris no Beat. “É muito interessante porque acho que [Pipoco] foi a primeira música, para nós, que foi feita dessa forma. “É um funk, uma música eletrônica”, diz Chris, raro DJ de música sertaneja. “Pipoco” tem uma introdução de berrante e um arranjo de banjo, mas se desenvolve como uma música descaradamente pop. Sou do agro e gosto de Luísa Sonza, de Anitta. Por que não juntar?” Nascida em Sete Quedas, em Mato Grosso do Sul, Castela cresceu fã de Marília Mendonça, mas tem uma pegada diferente do chamado “feminejo”. “Sou muito eclética”, ela diz.

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