Durante uma entrevista, uma psicóloga especializada em famílias me disse algo que me marcou. Eu comentei que, mesmo quando há abandono ou desavenças, filhos ...
Tem uma palavra muito bonita chamada paternagem, um processo que vai além de obrigações, que envolve escolhas, presença, dedicação. Aproveito para deixar uma polêmica no ar: por que não substituímos o dia dos pais pelo "dia da paternagem"? Desejo um feliz dia dos pais ao meu pai e a todas as pessoas que exercem a paternidade, este ato de amar. É muito triste ver pais que passam a rejeitar seus filhos quando eles entram na adolescência, por não aceitarem o jeito que eles são, o que é uma crueldade. Conheci um pai cuja ex-mulher o afastou do filho e até mudou de cidade, e ele passou anos para retomar o contato. Claro que há pais e PAIS, há mães e MÃES, há pessoas e PESSOAS. Mas os números revelam uma realidade triste no Brasil. Vem crescendo a quantidade de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento; foram quase 100mil em 2021. O pai que mata a mãe, além de criminoso, condena seus filhos à orfandade.
O ato de colecionar miniaturas de carros pode surgir da paixão pelo automobilismo, pela adrenalina da velocidade ou pela aptidão na manutenção de veículos.
Fazendo com que o preço de sua coleção valha ainda mais. Porém, Marcílio ressalta que há exemplares que valem mais devido à sua raridade, o que faz com que sua coleção tenha um valor estimado ainda maior. É difícil definir um valor, mas acredito que seja algo entre R$ 25 mil e R$ 30 mil”, afirma o colecionador. Além de colecionador, Marcílio também reforma e cria novos modelos de carrinhos. “Modifiquei as lanternas, deixei-as mais quadradas, no formato do carro. Não colecionamos carros tunados ou não licenciados”, salienta Marcílio.
Eduardo e Fábio moram em Salvador e fizeram uma sociedade. Eles vendem juntos com entrega para o país inteiro.
E ao conhecer o perfil de cada um, identificar a potencialidade, definir o cargo e função de cada um aproveitando dessa potencialidade" O pai do adolescente conta que foi chamado para uma conversa e, na ocasião, o filho disse que queria montar uma loja, porém precisava de dinheiro emprestado. "As regras de contratação e demissão também precisam ser bem definidas para que não se caia no erro de contratar pessoas da família, sem experiência, ou simplesmente por necessidade. Se houver necessidade de um atendimento presencia, existe o agendamento através do telefone. Para mim o que mais vale é a oportunidade que eu estou tendo de estar ao lado do meu filho", disse Fábio Avelino. "A empresa familiar precisa ficar atenta à dinâmica do mercado para se renovar. "Daqui a cinco anos pode ser que eu esteja ao lado do meu filho, só que é o seguinte, ele vai ser outro cara, porque vai estar com 22 anos. Flávio é flamenguista e aproveita a boa fase do time para brincar com o adolescente. "As posições de cada um (pai e filho) podem ser invertidas na empresa, ou seja, elas aparecerem de uma maneira vertical. Ainda assim, Fábio entendeu o pequeno atraso na quitação do empréstimo já que acompanhou todo o processo e viu que não faltou trabalho para o filho. Além do empréstimo de dinheiro, Fábio deu conselhos para que o filho pudesse dar o ponta pé inicial no negócio. Neste domingo (14), Dia dos Pais, o g1 traz a história desses baianos que moram em Salvador e se uniram após Eduardo decidir, em dezembro de 2020, criar uma loja virtual para venda de materiais esportivos, incluindo camisas de times de futebol.
Aconteceu em Chapecó, Santa Catarina. Franco e Lorenzo tinham a missão de preparar 1.200 hambúrgueres em um evento gastronômico que começava às 13h.
Lorenzo, "o cara da execução", traz muitas contribuições de estilo e sabor aos pratos, segundo Franco. "Passamos a bola um para o outro. Nunca duvidar do poder de fogo da criatividade de Franco, o desafio de Lorenzo: "Meu pai inventou uma pizza com tomate, burrata e aliche. Reconhecer que duas horas são suficientes para dar conta de preparar 1.200 hambúrgueres foi uma das provas dos nove para Franco. Podemos servir um tartar com um detalhe cítrico aqui e um leve aroma de tartufo ali. Na faculdade, dou mais atenção às aulas que considero importantes para o meu futuro como dono de restaurante." "Ela é diferente da massa napolitana tradicional, que é mais mole. "'Calma, vai dar tempo' é uma das frases que mais me deixa nervoso", diz Franco Ravioli, sem conter a risada e, em seguida, um elogio ao sangue frio do filho frente a situações que têm toda a cara de que vão sair do controle. Por causa da fermentação longa, não pesa no estômago", garante Lorenzo. Não haveria muito jeito de fazê-lo parar, mesmo porque a família Ravioli sempre esteve envolvida com comida. Mas o grande talento da família, no dizer de Franco, continua escondido: "Minha irmã Silvia foi a grande aprendiz. E a conta parece bater: Franco estava ansioso, queria chegar ao local da festa às 9h a fim de deixar tudo em ordem.
Os homens nascem, crescem, estudam, trabalham, se apaixonam, encontram algum lugar para morar, se casam e têm filhos. Se a vida seguisse mais ou menos a ...
Se antigamente os pais cuidavam de seus filhos mais incisivamente até os 18 anos, agora desempenhar o papel virou uma experiência de vida, ou seja, um sentido para a própria vida. Portanto, ele divide, meio a meio, funções como dar banho, trocar de roupa, preparar a ‘papinha’ e pôr o filho para dormir. Enfim, ser pai vai muito além de preencher uma certidão de nascimento ou pagar as contas no fim do mês. No caso dos casais separados, é muito mais do que somente pagar a pensão ou ligar uma vez por semana. Ser pai é construir. A construção da imagem de pai e o esforço para ser um exemplo para os filhos são formas de se tornar uma referência na família. Um pai de verdade quer ser referência para seus filhos – desde ensinando-os a tratar bem as pessoas até explicando a eles as dificuldades da vida. Os homens nascem, crescem, estudam, trabalham, se apaixonam, encontram algum lugar para morar, se casam e têm filhos.
Dizem que Deus fica todo orgulhoso quando lhe dirigem o "Pai Nosso"! Padre Marcos, que marca a vida de todos na Igreja São Cristóvão, diz que Deus é Pai, isso ...
E o sangue das veias são teias que nos prendem à melhor das armadilhas, parabéns, você é Pai!". Difícil definir o que é ser Pai. Desde 1996, sou outra pessoa, não sou mais eu, sou Pai, não o nosso, mas o deles, Sinuhe e Selton! Padre Marcos, que marca a vida de todos na Igreja São Cristóvão, diz que Deus é Pai, isso me torna humano e gente, pois não conheço meu pai, mas conheço o pai dos pais, Deus!
São esses os perfis do motorista Anderson Cleiton Pereira Ramos, de 47, que se equilibra nas 24 horas do dia, e de Afonso Cappai de Castro, de 77, que mostra ...
Uma corrida intimista, apenas para amigos e admiradores.” Será, portanto, o último capítulo para o terceiro livro e um passo decisivo na sua emocionante “folha corrida” esportiva, afirma Afonso, que, neste domingo, depois da corrida habitual, estará reunido com a família em clima festivo. Para ter boa qualidade de vida, o ser humano precisa de alimentação, sono e movimentação, e sigo isso religiosamente”, explica. Consultor, palestrante, escritor e corredor de rua apaixonado, ele tem não uma receita a dar, mas sim uma boa orientação para conciliar muitas atividades e dedicação à família: “Disciplina, preparo, atenção, paixão e muito amor pelo que se faz”. Raro é o momento de folga, mas hoje, Dia dos Pais, ele tira “todo o tempo do mundo” para almoçar em casa e curtir a família. E paz, com saúde e esperança, é o que mais desejo”, diz o dono de um lava-jato no Bairro Boa Esperança, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Casado há 53 anos com Maria das Graças de Paula Castro, pai de Hélade, Andréa e Renata e avô de Artur, Miguel e Giulia, Afonso encontrou na corrida, há 43 anos, um antídoto contra o estresse. “Quebrei o pé jogando peteca, esperei a recuperação e comecei a correr. Esse é um grande descanso para o corpo e a cabeça.” Felizes dos homens e das mulheres que se tornaram papais e mamães. É uma bênção divina, um presente que vem de Deus”, define. Toma um café e pega o volante da ambulância até as 19h, voltando ao transporte por aplicativo e finalizando a jornada às 22h. A exemplo de José Antônio, o Estado de Minas escolheu outros pais pra toda obra que correm a favor do (seu) tempo, às vezes com alguns contratempos, mas sempre empenhados em manter o foco no trabalho, na dignidade humana e no amor aos filhos, como forma de reconhecer a importância de todos os homenageados da data. “Durante a pandemia, acordava de madrugada, o céu todo estrelado, para ir à Ceasa. Voltava direto para o lava-jato”, afirma Zequinha, que, na manhã de uma sexta-feira, ao receber a reportagem do EM, estava fazendo lanternagem no caminhão, depois lavando um carro e dando um trato na cobertura do estacionamento.
Conheça a família que, em meio a todas as descobertas e mudanças, permanece unida e orgulhosa de seu afeto.
A públicação que conta sua história de descoberta, assim como a da sua ex-esposa, viralizou pelo tom leve e divertido com que narra uma jornada de mudanças, coragem e afeto. E eu me vestia de mulher, era a 'Shirley', e a Samantha ficava mais na parte da organização. Acho que já era um sinal", diz rindo. "A gente namorava desde criança, ficava, terminava, ficava de novo, aquela cachorrada, até que fomos morar na casa da minha mãe, ela engravidou e decidimos criar o bebê juntos", lembra o rapaz.
Neste Dia dos Pais, Eduardo, Luana e Lara Caixeta falaram sobre como a admiração se tornou a base da relação entre o pai e as filhas.
Quando eu estava fazendo o estágio na ala obstétrica no hospital da UFU, aconteceu da minha ex-mulher entrar em trabalho de parto, ir para lá e eu ajudar", relembra. "Igual à Lara, eu também gosto do trabalho dele, mas eu tenho vontade de ser fisioterapeuta. Se elas me têm como espelho, o meu maior espelho é o meu pai, então quero passar para elas tudo que ele me ensinou. Para as filhas do Cabo Caixeta, de 33 anos, que atua no 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Uberlândia, o pai é um super-herói. No entanto, mesmo salvando vidas no trabalho, enfrentando incêndios e regatando animais, elas revelam que o maior superpoder de Eduardo é ser pai. É depois dos longos turnos e a cada trabalho concluído que Eduardo relembra que está na profissão que sonhou desde criança, quando pedia de presente ao pai os tradicionais carrinhos de bombeiros. Eduardo é o primeiro militar da família, mas cresceu próximo ao ambiente de lutas por vidas.
Gisele Alves, de 38 anos, cresceu ouvindo os dois sonharem em ter uma casa própria em São Vicente, no litoral de São Paulo. Família 'contou moedinhas' para ...
Eu não queria ver meus pais passando a velhice deles pagando aluguel", disse Gisele. "Eu acredito que foi um dos momentos mais felizes da minha vida. E aquele vai ser o pedacinho do céu aqui na terra", disse a mãe à filha. Um local simples, mas que fosse da família. "Eu falava com Deus, se eu conseguisse entrar na empresa dos meus sonhos e ganhar dinheiro, eu iria ajudar meus pais a pagar o aluguel", conta. Juracy e Lucineide começaram a chorar de emoção. Logo depois, ela abraçou a filha, em forma de agradecimento. Toda a surpresa foi gravada em vídeo. A irmã, o pai e a mãe tiraram a venda e se depararam com um apartamento novo e todo mobiliado. "Eu nunca tive dúvidas que você ia chegar bem longe e que esse sonho seria realizado porque eu tinha certeza de que era o seu sonho também. Não era só meu, não era só do seu pai. Sempre focado em pagar o aluguel, em proporcionar a nossa família o básico para que a gente conseguisse viver. "Esse era o valor que, fazendo o financiamento, daria exatamente o que eu tinha imaginava. "Foram cinco anos em que a gente contava as moedinhas para pagar a mensalidade. A arquiteta conseguiu a vaga que ela desejava. "Eu estava sentada em uma rodinha de amigos e todos em dúvida sobre qual profissão seguir. Nesse dia, o pai Juracy Souza caminhou de Praia Grande até a cidade vizinha para conhecer a filha.
Hoje também é dia de celebrar as figuras masculinas que desenvolveram afeto e participaram da criação e formação de 'filhos' que não são biológicos.
A iniciativa fez com que Larissa o enxergasse de uma maneira diferente, e acabou abrindo espaço para que fosse considerada da família, recebendo o mesmo tratamento das filhas biológicas do primeiro casamento do padrasto. A falta de um provedor, principalmente no aspecto emocional e psicológico, ganhou força graças ao acolhimento dado pelo parente que, de acordo com Lucas, sempre foi mais que um pai. Nascida em Porto Alegre, Larissa Macedo, 20, conviveu com o pai durante o curto período que morou no Rio Grande do Sul. Mesmo que ele e a mãe não estivessem mais juntos, costumava buscar a filha para passar os finais de semana em sua casa. No relato de afeto, diz que o adolescente orgulhará toda a família. "Eu tenho certeza que daqui pra frente ele só cresce. A especialista ressalta que a figura do pai, sendo retratada por outro homem, é de caráter essencial. O que não tive com o meu pai biológico eles supriram e suprem até hoje — o amor, o cuidado, a preocupação, o amparo", relata a moradora do Gama. Ainda que o suporte estivesse presente, as marcas do abandono eram uma questão na vida de Ana, que precisou buscar ajuda psicológica para sanar as feridas. De acordo com Adhaiuson, a jovem cresceu e se tornou motivo de orgulho para toda a família. Com a voz embargada, afirma que ter presenciado o crescimento da filha foi um presente divino. Apesar de ter registrado a filha, o homem manteve raro contato com a estudante de enfermagem ao longo dos 22 anos de vida da jovem. Eu e a mãe dela fizemos o possível", ressalta o policial militar. Não ter contato com o pai biológico ou sequer conhecê-lo é uma experiência que pode trazer lacunas. A ausência paterna dentro de núcleos familiares é uma realidade comum para muitos.
Neste Dia dos Pais, o g1 Campinas conversou com homens que viveram (e vivem) o dia a dia de tratamento dos filhos que lutam contra a doença.
"Olha, ser pai acima de qualquer responsabilidade, acima de qualquer preocupação é, e sempre vai ser, uma benção! Eu e os meninos somos muito unidos, sempre estamos juntos, sempre brincando. Pensamos sempre em como deixar ele mais confortável, em como fazer o tratamento dele ser o melhor possível. E hoje não parece que ele faz um tratamento tão agressivo. Então acho que o papel do pai é isso, não é? É ajudar, passar confiança e ter certeza que vai ficar tudo bem." É realmente algo que deixa a gente mais forte. "[Estar presente] É algo recíproco, que faz bem pra todos, não só pra mim. Em 2019, Rafaela venceu a leucemia, e teve alta definitiva do hospital. Para mim sempre foi um sonho ser pai, ter minha própria família, ter meu cantinho. "Foi um fato ruim [o diagnóstico], que ninguém quer passar por isso, mas foi algo que aproximou muito a gente. Em alguns meses, Rafaela começou a apresentar sintomas fortes e tomar medicamentos para uma suposta anemia. O amor gerado antes e durante o tratamento também foi fortaleza para ambos reforçarem a relação paternal. "Ser pai é aprender a amar teu filho a cada dia, é aprender a estar com ele nas dificuldades. Crescemos juntos, passamos tudo isso juntos e é a minha 'filhona', vou dizer assim, é meu grande presente."
Neste domingo, colocaríamos o papo da semana em dia. Mas desde que você teve o AVC, muita coisa aconteceu no Brasil, no mundo e na nossa família.
Da última vez que estive ao teu lado, você uma vez mais apertou minha mão com muita força, como se quisesse transmitir energia, coragem e um recado: não temos o direito de desistir. Mas cada vez que te vejo, lembro de teu otimismo desconcertante, teu compromisso com o outro e, agora, essa lição diária de resistência. Há três anos, você nos mostra que mesmo os obstáculos mais duros têm respostas. Você seria operado e me disse ao telefone que, ao sair, a primeira coisa que faria seria comer um quibe. Talvez essa seja a resposta que eu buscava. Tenho a impressão que você me diria: "calma, pensa, desesperar jamais". Mas desde que você teve o AVC, muita coisa aconteceu no Brasil, no mundo e na nossa família. Será que o óbvio se perdeu? Nos próximos dias, você será avô de novo e tua filha e teu genro decidiram dar teu nome ao novo neto. Neste domingo seria o momento em que colocaríamos o papo da semana em dia. Nos últimos meses, no UOL, recebi a incumbência de escrever cartas como uma maneira de abrir o debate sobre alguns dos temas mais delicados da nossa sociedade. Esta é parte da versão online da newsletter do Jamil Chade enviada ontem (13). Na newsletter completa, apenas para assinantes, o colunista comenta um alerta da ONU sobre as 300 milhões de pessoas que dependem de US$ 50 bilhões de ajuda humanitária, enquanto o auxílio dos governos à entidade ainda não ultrapassou nem a metade do valor. Neste fim de semana, aí no Brasil, comemora-se o teu dia.
O aposentado não enxerga dos dois olhos e é pai solo, vive há anos sem companheira. Mas nada disso o impediu de cuidar do pequeno Samuel, de 9 anos, ...
O pai dele (biológico) foi comigo e falamos com a mãe através de vídeo (videocoferência). Aí ficou no registro o nome do pai de sangue, da mãe e o meu, como pai adotivo. Tirando o pagamento do aluguel e de algumas contas, lhe sobra cerca de R$ 400, que é com o que ele se mantém com Samuel. E, uma das poucas tristezas do pai é ainda não ter conseguido dar uma TV para o filho assistir, mas segue na luta para dar, dentro de suas possibilidades, conforto para o menino. Isso é falta de carinho, de amor, de uma atenção dos pais. Francisco, que já foi office boy, pedreiro, entre outras profissões informais, hoje é poeta e compositor, já tendo 12 canções de sua autoria. O pai contou ao g1 Maranhão que Samuel é filho biológico de um amigo dele com uma moradora do interior do Estado, que estava sem condições de criar o menino. Eu acompanho meu filho, de vez em quando eu vou no colégio. Ele não gosta, mas digo, é pro teu bem, meu filho. Apesar de lidar bem com a deficiência, Francisco precisa superar todos os dias as dificuldades financeiras. Assim é a minha vida hoje, eu não deixei a deficiência me atingir, me abater”, destaca. Mas nada disso o impediu de cuidar do pequeno Samuel. Francisco conta que a filha mais velha o ajudava, às vezes, a cuidar do bebê, quando ele tinha que sair para resolver algum problema. Lutei, lutei, mas o médico disse que não tinha jeito. Samuel é aluno da rede municipal de ensino, sabe ler e escrever e, para manter o foco nos estudos, ainda frequenta uma reforço escolar. Era o ano de 2013, quando Samuel, hoje com 9 anos, chegou na vida do aposentado, que agora tem 60 anos de idade.
Todo dia ele segura a colher atravessada na mão feito um soldado, aperta firme para equilibrar a fatia do mamão papaia e levar a boca.
Havia um elo tácito de que, independentemente do que ocorresse ou que horas fossem, ao se recolher, recorria-se à Nossa Senhora, e desde pequeno os filhos acompanhavam sua devoção. Com o exemplo, o aprendizado. Acordo. A luz do abajur esclarece a realidade, algo da ordem do inesperado, uma constatação: algo mais se desvendava e não notei porque algumas coisas requerem experiência para serem vistas e vividas. Mas é dia dele e uma ansiedade, sim, uma agitação estéril, afinal é disso que são feitos os pensamentos, tosse na pauta do dia. Durante a infância, a sobremesa, dos domingos de tarde, se dava na sombra com faca e laranjas. E geme a satisfação para que eu diga: Pai! Não para censurá-lo ou mesmo avaliá-lo. Com cuidado, ele ainda saboreia a coalhada. Homem de sorriso fácil, pai também é exército de um homem só. Na fala de um pai, integridade, consideração dispensam sinônimos. Ele se arruma para receber os filhos e com os filhos, os netos.
No Dia dos Pais, o G1 MS lista três histórias de muito amor e esperança de papais que tiveram suas vidas transformadas.
Ele é o meu herói, o herói da nossa família”, ressalta Naíra. “Foi ele que fez nossa família permanecer junta. Hoje, com 66 anos, ele vive as delícias de ser pai do trio, ao lado da esposa, Marça, de 51 anos. São por esses e muitos outros motivos, que todo pai, que cumpre o papel, é chamado de herói! Mas, em 10 meses, o desempenho do jovem é elogiado pela esposa, a atendente Paola Barros, que aprova o marido como o companheiro que toda mãe precisa. E como é ser pai de trigêmeas aos 60 anos?
Antônio Armindo Frota é viúvo, pai de sete filhos, embora hoje esteja com apenas três morando com ele, na zona rural de Rio Branco, no quilômetro 76 da ...
E nesse período perdi minha mãe. Hoje, sou pai e sou mãe. Tenho que ter a responsabilidade com tudo. Quem vê a história contada no início desta reportagem pode imaginar em Antônio Armindo uma fortaleza, um homem que abriu mão de trabalhar para viver com um salário de aposentado por viuvez, e o benefício da filha. Além disso, Frota ainda tem um processo contra o estado que é movido desde 2016. Todas as noites pegava a menina colocava nos braços, uma mochila nas costas e ia para a casa de uma irmã, de uma sobrinha e ficava assim. Além do drama da perda da esposa, Frota teve que lidar com outras circunstâncias difíceis que a vida foi lhe apresentando ao longo dos últimos seis anos. Não casei pois é complicado casar porque tem que confiar para deixar a menina. Mas não deixou de ser um desafio porque não havia com quem dividir a responsabilidade. E esse é o desafio porque é quem faz tudo”, explica. Todo dia ia lá e ficava cinco minutos com ela. Ao longo dos últimos anos, eles viveram algumas mudanças. Uma delas os levou para a zona rural de Rio Branco, no quilômetro 76 da BR-364, onde moram atualmente e onde vai comemorar da data neste domingo (14). Desde então, ele tem trilhado essa jornada que se tornou ainda mais desafiadora quando ficou viúvo, com uma recém-nascida com necessidades especiais para cuidar. Depois dessa fatalidade, Frota se dedicou a cuidar dos filhos.
Carlos Eduardo Garcia, de 44 anos, se encantou pelo esporte aos oito e hoje vê os filhos Cadu e Guto Garcia se destacarem em pistas do Brasil e do mundo.
A energia do skate é muito boa, a família do skate é uma família muito unida. Andar de skate me deixa mais próximo dele porque ele que me ensinou a andar, eu vou para os campeonatos e para a pista com ele. – Nunca imaginei que teria dois filhos e que os dois iam saber andar de skate que nem eles andam. O Guto também sempre andou desde pequeno, via o irmão e o pai andando e se apaixonou também. Sem ele eu não ia conseguir fazer nada, né? Nem conseguir andar de skate, porque ele que me ensinou as manobras. Aos oito anos de idade, quando se apaixonou pelo skate, Carlos Eduardo Garcia nem imaginava que teria a oportunidade de compartilhar este amor com os filhos no futuro.
Datas comemorativas são sempre tinhosas. Se por um lado elas convidam a gente a festejar encontros e amores, por outro escancaram a dor daqueles que não têm ...
Mas há aquelas pessoas, como eu, que tiveram a sorte de ter um pai presente, carinhoso, delicado e amigo. Para quem, como eu, já não tem mais pai, o desejo de que as memórias sejam as mais ternas possíveis e de que um dia possamos revê-los. Por isso, para todos aqueles e aquelas que perderam o pai por causa da violência, um abraço solidário.
'Meu pai' tem o intuito de passar uma mensagem de amor e alegria. Por Gyovanna Soares, g1 Santos. 14/08/2022 18h40 ...
Alexandre é o responsável por colocar fundo e animação em cima da arte feita pela filha, além de compor, produzir e tocar os instrumentos. O 'Los' é referência da banda que eu e a minha esposa somos muito fãs, o Los Hermanos", explicou. O canal no Youtube 'Los Carambolas' teve início após a esposa de Alexandre escutar uma das músicas e sugerir que ele colocasse Sofia, de 7 anos, para cantar.
Vannick Belchior lança o EP 'Das coisas que aprendi nos discos', com seis regravações do cantor que faleceu em 2017.
"Logo quando comecei a cantar, foi uma surpresa para as pessoas descobrirem que o Belchior deixou uma filha. A música do meu pai é uma música completamente social. "Não foi nada fácil escolher as músicas porque o meu pai tem um império, né? Mas escolhi músicas mais clássicas e mesclei com as que me identifico bastante... Foi o que ela precisava para se dedicar à música e se jogar na discografia do pai. 'Como nossos pais', para mim, é a mais emblemática. Sinto como se ele tivesse escrito a minha história, sendo que eu ainda nem existia. Através da sua arte, ele expressava de forma avassaladora o que pensava... Estar na música agora, intrinsecamente ligada a obra do meu pai, é uma das maiores formas de curar essas dores que em outrora estiveram comigo", completa. Precisei passar por muito amadurecimento e uma das portas que me ajudou bastante foi a música. Por isso, eu exploro a obra do meu pai. "Passei por um período muito dificil, na adolescência, quando via meu pai nos jornais, via a reclusão dele e não sabia onde ele estava. Apesar de a vida ter me tirado previamente, eu vivi exatamente o que tinha de viver, presenciar e sentir para seguir o meu caminho hoje", pensa. O sobrenome de Vannick Belchior não esconde de quem a cearense é filha: Antônio Carlos Belchior, um dos maiores nomes da MPB, que faleceu aos 70 anos em 2017. "Nunca tive nenhum tipo de revolta em relação ao meu pai porque eu, com a minha pouca idade na época, não tinha direito de querer entender o porquê dele.
O homem também golpeou a própria nora e dirigiu por cinco quilômetros com o filho, sangrando, no capô do veículo.
Um homem de 60 anos foi preso depois dar 20 golpes de faca no próprio filho. Logo após o crime, o pai fugiu com sua caminhonete e colocou o filho em cima do capô do carro.