Nao nao Olhe!

2022 - 8 - 24

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'Não! Não Olhe!', de Jordan Peele, abraça as delícias do cinema B (Folha)

Coisas caem do céu em trama de monstros que se passa num rancho onde cavalos são treinados para atuar em filmes.

Não Olhe!" ["Era Uma Vez em Hollywood"](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/08/em-novo-filme-tarantino-suaviza-a-sanguinolencia-para-homenagear-1969.shtml), de [ Quentin ](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/07/tarantino-dira-mesmo-adeus-ao-cinema-depois-do-proximo-filme-para-virar-escritor.shtml) [Tarantino](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/07/tarantino-dira-mesmo-adeus-ao-cinema-depois-do-proximo-filme-para-virar-escritor.shtml). "Não! Há algo também de "O Nevoeiro", que Frank Darabont realizou em 2008 com o mesmo espírito de filme B. Os códigos do gênero não são só respeitados, mas reiterados, trabalhados com um talento que nos filmes anteriores parecia em gestação. O monstro parece uma pipa estilizada de papel crepom. Pode pender para o primeiro, como em ["Corra"](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/11/corra-filme-de-terror-mais-ousado-dos-ultimos-anos-estreia-na-globo.shtml), sufocando o que o filme tinha de melhor, ou para o segundo, como em "Nós", nublando um pouco a questão política pelo mergulho no gênero. Ele é escudado por filhos que se apresentam com roupas e máscaras de alienígenas. Falta a fúria inconformista de "Corra!" E o cineasta Antlers Holst, interpretado por um inspirado Michael Wincott. Domm, Peele toma a liberdade de fabular que um deles era Haywood, ancestral dos protagonistas de "Não! Uma vez que não se sabe se os jóqueis captados por Muybridge eram mesmo C.

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'Não! Não Olhe!' traz Jordan Peele dirigindo oprimidos em filme de ... (JCNET - Jornal da Cidade de Bauru)

NÃO! NÃO OLHE! Discos voadores já cruzaram os céus do cinema incontáveis vezes, em formatos, cores e rotas diferentes, sempre brincando com uma questão ...

Não Olhe!" "Não! Seu personagem em "Não! "Ele não precisa fazer isso, mas é algo que faz parte dele. e "Nós". Título um tanto verborrágico para o simples "Nope!"

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Espetacular, 'Não! Não Olhe!' é um dos melhores filmes de 2022 (A Gazeta)

Terceiro filme de Jordan Peele ('Corra!'), 'Não! Não Olhe' homenageia o senso de espetáculo da indústria de cinema em algo raro: um excelente e autoral ...

Night Shyamalan e o já citado Steven Spielberg, uma obra que mistura o cinema de arte ao comercial e o blockbuster pipoca a um cinema provocador. Como uma família negra americana, a última coisa que os Haywood querem é ter autoridades envolvidas na “descoberta”, preferem ir ao programa da Oprah... [Christopher Nolan](https://www.agazeta.com.br/colunas/rafael-braz/conseguira-christopher-nolan-salvar-o-ano-de-2020-nos-cinemas-0720) em "Interestelar", ["Dunkirk"](https://www.gazetaonline.com.br/entretenimento/cultura/2017/07/filme-dunkirk-inicia-a-corrida-rumo-ao-oscar-2018-1014082423.html) e ["Tenet"](https://www.agazeta.com.br/colunas/rafael-braz/tenet-de-christopher-nolan-e-uma-bagunca-fria-e-divertida-1020) dá a "Não! Mesmo com a narrativa praticamente restrita ao rancho dos Haywood, o filme parece grandioso, com tomadas abertas que dão a dimensão espacial da região. Jordan Peele constrói a grandiosidade de seu terceiro filme a partir de seu entendimento do fazer cinematográfico, da arte de contar e construir histórias a partir de um bom texto, uma ótima condução e uma boa produção - o som de Johnnie Burn é impecável e imprevisível, misturando trilha de faroestes e de ficção científica. Quando o terceiro ato entra em movimento, o filme chega a um ponto inimaginável para um terror de ficção científica, e é justamente isso que faz do trabalho de Jordan Peele algo tão interessante.

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'Não! Não olhe', novo filme de Jordan Peele, estreia nesta quinta (Tribuna de Minas)

Night Shyamalan, Alfred Hitchcock e John Carpenter. Agora, uma das referências cinematográficas do diretor, Steven Spielberg, pode ser adicionada à lista com “ ...

E o que estaria nos céus seriam discos voadores (a resposta é “sim”, pois os trailers entregam o mistério)? A certeza é que Jordan Peele, como sempre, preparou mistérios que vão além da dúvida se existem alienígenas entre nós, além de reviravoltas características da sua cinematografia. Nome oriundo da televisão e conhecido por ser um dos expoentes da nova geração do horror, Jordan Peele tomou Hollywood de assalto em 2017 com o espetacular “Corra!”, seguido, dois anos depois, pelo igualmente impactante “Nós”.

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'Não! Não Olhe!':Jordan Peele combina terror e espetáculo em mais ... (UOL)

Bruce, a engenhoca usada por Steven Spielberg em "Tubarão", era um desastre. Sem funcionar direito ao longo das filmagens, o diretor teve de usar o poder da ...

Não Olhe!" "Não! O que diferencia "Não! Mais do que um recurso narrativo, a determinação em manter segredo de todos os elementos de seus filmes, de "Super 8" a seus flertes com as séries "Star Trek" e " Até porque "Não! Mesmo com sucesso comercial equivalente, o filme não chegou perto do impacto cultural de "Corra!" Se essa sombra acompanhou Jordan Peele ao criar "Não! Em "Não! "Nós", que ele lançou em 2019, navegou por temas semelhantes à sua obra de estreia. Jordan Peele, por sua vez, firmou-se na TV do começo do século como uma nova voz do humor, equilibrando o trabalho no programa "Mad TV" com papéis esporádicos em séries de TV ("Reno 911!" Tudo isso sem peças que não funcionam. Bruce, a engenhoca usada por Steven Spielberg em "Tubarão", era um desastre.

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'Não! Não Olhe' tem irmãos negros em luta contra alienígenas (Amazonas Atual)

Diretor Jordan Peele usa fórmula de sucesso com suspense, ação e humor em batalha entre humanos e alienígenas.

De 2017 para cá, Kaluuya venceu um Oscar por “Judas e o Messias Negro” e conta que a nova fase premiada não mudou a relação de trabalho dos dois – o cineasta também venceu uma estatueta pelo roteiro de “Corra!”. São várias as leituras que têm pipocado, assim como “Corra!” e “Nós” fizeram nos últimos anos. “Não! E é parte do por que de ele estar aqui, fazendo cinema”. E é também a eles dois que o diretor de “Não! O importante é saber que o longa acompanha dois irmãos negros, vividos por Palmer e Kaluuya, que administram um rancho com cavalos treinados para aparecer em filmes de Hollywood.

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Nem tudo é o que parece ser. “Não! Não Olhe!” é a estreia da semana! (Moviecom)

O vencedor do Oscar Jordan Peele revolucionou e redefiniu o terror moderno com “Corra!” e depois “Nós”. Agora, ele nos traz um novo pesadelo pop: o épico de ...

É um espetáculo de verão sobre a natureza do espetáculo – e, apesar de muitos sabores estarem misturados, é também uma excelente homenagem a Tubarão.” – Cinema Blend Entre cenas de terror puro e momentos sentidos entre os personagens, o filme é uma experiência que não será fácil de superar, e que fará o seu queixo cair até o chão. é na verdade um grande SIM para mim. É assustador e feroz, mas também muito engraçado e diferente de todos os filmes de alienígenas que você já viu. Não Olhe!](https://moviecom.com.br/?filmes=nao-nao-olhe)” conta, até o momento, com 83% de aprovação no famoso site Rotten Tomatoes, acumulando 384 críticas positivas. Agora, ele nos traz um novo pesadelo pop: o épico de terror, “

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Crítica Não! Não Olhe O monstro que devora a gente (Canaltech)

O novo longa de Jordan Peele é uma daquelas histórias que de fazem sair sair do cinema questionando o que diabos acabou de ver. É uma trama feita para incomodar ...

Na verdade, o que a gente precisa fazer é olhar e entender o que se esconde por trás do espetáculo. Não Olhe!, ela é essa garota extrovertida que faz muito bem essa transição da jovem que quer viver pelo show até se dar conta do tamanho do monstro que vai ter que encarar e precisa decidir se está realmente disposta a isso. No fim das contas, o que o diretor aponta é justamente o apagamento desses profissionais que a gente não faz ideia de quem são e que são engolidos e regurgitados por esse grande monstro sem que a gente tenha coragem de olhar para o que acontece. Não por acaso, os protagonistas são dois negros que contam com a ajuda de um rapaz latino ou que encaram a derrocada de um empreendedor asiático. e até Nós tinham uma mensagem bastante clara em suas alegorias fantasiosas, o novo longa é como aquele quebra-cabeça em que as peças não parecem fazer muito sentido e que te forçam a pensar nelas para além daquelas duas horas que você passa no cinema para poder visualizar a imagem como um todo. Só que é claro que Jordan Peele não ia se limitar apenas a fazer uma crítica ao cinema sem trazer algumas das questões que mais lhe são caras e que marcam bastante seu trabalho até aqui. A escolha desse background é bastante significativa quando a gente olha para a mensagem geral que Peele desenvolve em Não! De um lado, temos os irmãos OJ (Daniel Kaluuya) e Emerald (Keke Palmer) tentando fazer um registro do tal disco voador para conseguirem lucrar com isso, mas se dando conta que as coisas não são tão simples assim e que a própria verdade pro trás do objeto voador não identificado esconde uma realidade muito mais complexa. O novo longa de Jordan Peele é uma daquelas histórias que de fazem sair sair do cinema questionando o que diabos acabou de ver. Afinal, estamos dispostos a olhar para o que há por trás desse monstro ou estamos interessados apenas no espetáculo? É uma trama feita para incomodar e te fazer pensar na obra para além das duas horas que você está em frente à tela — e que, mesmo assim, pode fazer com que você não chegue a nenhuma conclusão. Não Olhe!.

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“Não! Não Olhe!”, novo filme de Jordan Peele, traz terror alienígena (CNN Brasil)

À priori, estamos falando de um filme com uma sinopse pouco complexa. OJ (Daniel Kaluuya) e Emerald Haywood (Keke Palmer) são dois irmãos que acabaram ...

Não Olhe!” que, alinhado a uma montagem de som impecável e bons efeitos visuais, se firma como mais um exemplo de que o terror não deve se resumir a sustos. Se trata do primeiro longa de terror filmado inteiramente em IMAX, uma chance que não pode ser desperdiçada. Ausente em “Nós” (2019), segundo longa de Jordan Peele, o humor pungente do diretor dá as caras no roteiro de “Não! Não Olhe!” entrega nas entrelinhas o que tem de melhor. Ele tenta atrair fenômenos bizarros para o seu show e capitaliza em cima deles. À priori, estamos falando de um filme com uma sinopse pouco complexa.

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Jordan Peele fala sobre a expectativa por Nope: "Eu penso nela ... (Omelete)

Através do registro filmado de uma aventura com OVNIs, seus protagonistas são capazes não apenas de superar o horror do trauma mas também de consumar uma ...

É uma mensagem que eu diria para minha versão no passado e para qualquer pessoa tentando fazer um filme. [Corra!](https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/corra) em 2017 e depois Nós em 2019 - Peele descobriu que, sim, poderia atrair o público apenas com a promessa de uma premissa instigante e boas viradas de suspense e horror. Num cenário em que a experiência do cinema se vê bombardeada por preocupações com streaming, assinantes e ações na Bolsa de Valores, um filme de brincadeiras metalinguísticas como Nope - que vai desde o primeiro registro fílmico de um jóquei sobre cavalo no século XIX até um product placement oportuno das câmeras IMAX em cena - parece reviver o interesse pela catarse na sala escura. Não Olhe se chama Nope - algo como “nem ferrando” em tradução literal - e a escolha desse título críptico e monossilábico é mais um atestado na confiança de Peele como uma grife que promove a si mesma sem precisar explicar muito do filme. Em termos de escopo e escala, eu aprendi que nada é inalcançável. Na entrevista, o diretor detalha: “Eu sempre tento procurar algo que não existia num filme antes e que eu gostaria de ver pela primeira vez. E existe algo sobre se juntar com um monte de gente [no cinema] e encarar esses medos de um modo seguro, em que você se sinta em casa, e se sinta bem ao mesmo tempo. Esse número fica abaixo do padrão Jordan Peele - cujo [Nós](https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/nos) abriu com US$71 milhões em 2019 - mas não deixa de atestar que o comediante, hoje sinônimo de instigantes filmes de horror, realmente transformou seu nome em grife. Não Olhe!, o diretor e roteirista Jordan Peele faz uma consciente defesa do poder transformador do cinema, e especificamente do cinema de entretenimento. o privilégio de uma janela de exclusividade de 30 dias nos cinemas antes de lançar o longa no streaming (estratégia que a distribuidora hoje reserva apenas para os longas que abrem acima dos US$50 milhões) e ao longo deste mês a bilheteria do filme já acumula US$114 milhões. Sinto que eu tenho um apreço pelo público que vem desde a comédia. Através do registro filmado de uma aventura com OVNIs, seus protagonistas são capazes não apenas de superar o horror do trauma mas também de consumar uma reparação histórica.

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