O Datafolha vai dizer daqui a pouco se a cruzada criminosa de Jair Bolsonaro no 7 de Setembro interferiu de forma importante na decisão do eleitorado. Estava em ...
Ambos estão tecnicamente empatados no Norte (8,03%), com 41% a 39% para Lula, e no Sul (15%): 39% a 37% para o atual presidente, que dispara no Centro-Oeste; de 37% para 47%. A guerra santa proposta pelo casal Bolsonaro fidelizou, como se diz em linguagem comercial, o eleitorado evangélico (27%): o presidente variou de 48% para 51%, e Lula, de 32% para 28%. Lula variou de 48% para 46%, e o seu rival, de 28% para 29%. No primeiro grupo, saltou de 40% para 49%, e o adversário oscilou de 37% para 34%. A má notícia não para por aí para o marido de Michelle: entre os que recebem o [Auxílio Brasil](https://economia.uol.com.br/auxilio-brasil/) ou pertencem a famílias que recebem, o petista tem o dobro dos votos: 56% a 28%. No Sudeste (43%), já tinha havido uma aproximação na pesquisa passada, e ela segue estável, com Lula à frente: este manteve seus 41%, e Bolsonaro foi de 35% para 36%. Ora vejam: a despeito das ignomínias que o presidente dispara por minuto, está empatado com seu rival no grupo com ensino superior (22%): 38% a 37% para o candidato do PL. Lula manteve seus 53%, e Bolsonaro oscilou um para cima: de 38% para 39%. Dada a margem de erro, Lula conserva a possibilidade de vitória no primeiro turno. 1: Dada a monumentalidade ilegal dos atos protagonizados por Bolsonaro no 7 de Setembro, a variação de apenas dois pontos evidencia que ele falou para convertidos. Bolsonaro (PL) oscilou na margem de erro: de 34% para 32%. Até a semana passada, o mundo bruto que Bolsonaro representa e vocaliza, em que uma pistola é a última expressão do argumento, encontrava na camada da população que recebe até dois salários mínimos o seu limite.