Godard

2022 - 9 - 13

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Morre Jean-Luc Godard, pioneiro da Nouvelle Vague (G1)

Segundo jornal francês "Liberation", cineasta morreu aos 91 anos. Diretor de "Acossado" (1960) e "O desprezo" (1963) rompeu paradigmas ao cinema mundial e ...

Entre suas obras de maior destaque estão "Acossado" (1960) e "O desprezo" (1963). O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver um filme do Godard". "Jean Luc-Godard foi o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague.

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Morre diretor de cinema francês Jean-Luc Godard aos 91 anos (CNN Brasil)

Então ele se tornou um mestre. Jean-Luc Godard, o mais iconoclasta dos cineastas da New Wave, havia inventado uma arte decididamente moderna e intensamente ...

Seu pai era médico, sua mãe era filha de um suíço que fundou o Banque Paribas, então um ilustre banco de investimentos. Godard não era o ídolo de todos. Estamos perdendo um tesouro nacional, um olhar de gênio.” Nous perdons un trésor national, un regard de génie. O diretor canadense da criança selvagem Xavier Dolan, que aos 25 anos dividiu um prêmio com o octogenário Godard no festival de cinema de Cannes em 2014, cortejou a controvérsia tanto quanto Godard, mas o chamou de “o velho rabugento” e “nenhum herói meu”. O diretor de cinema Jean-Luc Godard, padrinho do cinema

Jean-Luc Godard, principal nome da Nouvelle Vague, morre aos 91 ... (UOL)

Por Brian Love PARIS (Reuters) - O diretor de cinema Jean-Luc Godard, principal nome do movimento cinematográfico francês Nouvelle Vague, que ultrapassou as ...

Ele mudou para a direção de filmes mergulhados na política esquerdista e antiguerra durante os anos 1970, antes de voltar a uma corrente mais comercial. "Descanse em paz, Jean-Luc Godard, um dos mais influentes cineastas iconoclastas de todos", disse o diretor de cinema Edgar Wright. Seu pai era médico, sua mãe era a filha de um suíço que fundou o Banque Paribas, então um ilustre banco de investimentos. "Nunca tirei nada dos filmes (de Godard). "Jean-Luc Godard, o cineasta mais iconoclasta da Nouvelle Vague, inventou uma arte resolutamente moderna, intensamente livre. O corpo de Godard será cremado e não haverá nenhuma cerimônia oficial, acrescentaram.

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Cineasta Jean-Luc Godard, ícone da Nouvelle Vague, morre aos 91 ... (Folha)

Diretor franco-suíço marcou a história do cinema com obras como "Acossado" e "Bando à Parte"

Gostava, por isso mesmo, do cinema mudo, aquele de um tempo "em que o cinema ainda não sabia o que era" e se buscava, filme após filme. Voltou ao circuito comercial com "Salve-se Quem Puder (A Vida)". Seu amigo Eric Rohmer, também diretor, dizia que Godard era como um ladrão, que pilhava uma imagem aqui, uma citação literária ali, depois um trecho de música, depois a imagem de um outro filme, juntava tudo e transformava numa ideia própria. Aquela em que cada "raccord" (o encontro entre dois planos) parecia desafiar os postulados do "bom cinema" e anunciar o futuro de sua arte. É Wiazemsky, de novo, quem relata a dureza de ser forçada a retomar pelo diretor, em cena, na manhã seguinte, a mesma discussão que tivera com ele, e no mesmo lugar, na noite anterior. Para o bem e para o mau, assim construía sua arte. É sempre do presente, de algo que o atrai ou inquieta que seus filmes estão falando. Sacudiu a poeira da sua arte com tal ênfase que com um único filme se tornou um diretor essencial para o conhecimento do cinema. Era também a mais próxima do homem, pois a única que o captava por inteiro em seu tempo e espaço, sem intermediários. Se diziam que não se pode usar branco para evitar o brilho, ele usava. [famosa revista Cahiers du ](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/com-venda-cahiers-du-cinema-enfrenta-crise-de-identidade.shtml) [Cinéma](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/com-venda-cahiers-du-cinema-enfrenta-crise-de-identidade.shtml), há 70 anos, deu ao seu texto o nome de "Defesa e Ilustração da Decupagem Clássica". O diretor por trás de uma revolução no cinema veio de uma família rica.

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Cineasta francês Jean-Luc Godard morre aos 91 anos (Forbes Brasil)

Nascido em Paris em 1930, Jean-Luc Godard era de uma família franco-suíça e fez seu nome no mundo do cinema na década de 50.

Entre suas obras de maior destaque estão “Acossado” (1960) e “O desprezo” (1963). O cineasta francês Jean-Luc Godard morreu hoje (13) aos 91 anos. Godard percorreu por diversas áreas da produção audiovisual durante sua carreira de 70 anos.

Cineasta Jean-Luc Godard morre aos 91 anos (GauchaZH)

O cineasta francês Jean-Luc Godard, um dos pais da Nouvelle Vague, morreu de "maneira tranquila" nesta terça-feira aos 91 anos em sua residência na pequena ...

Os três filmes imortais de Jean-Luc Godard (GauchaZH)

Entre as dezenas de filmes de Jean-Luc Godard (JLG), três entraram para a história do cinema de forma deslumbrante: "Acossado", "O Desprezo" e "O Demônio ...

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Morre Jean-Luc Godard aos 91 anos (CartaCapital)

Um dos principais nomes do cinema mundial, cineasta franco-suíço foi um dos expoentes da Nouvelle Vague.

As ameaças são grandes – e o papel da boa imprensa, ainda mais importante. Nascido em Paris, em 1930, Godard cresceu e frequentou uma escola na Suíça. Além de seus famosos filmes, fez também curta-metragens, documentários experimentais, ensaios cinematográficos e vídeos de música. “O cineasta Jean-Luc Godard faleceu em 13 de setembro de 2022, anunciam sua esposa Anne-Marie Miéville e seus produtores. Voltou a Paris apenas aos 19 anos, quando começou a frequentar os cineclubes na capital francesa. Jean-Luc Godard faleceu de maneira tranquila em sua residência, ao lado de seus entes queridos.

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Morre diretor Jean-Luc Godard, ícone da nouvelle vague francesa ... (VEJA.com)

Cineasta marcou anos 1960 com filmes que romperam tabus, como 'Acossado' e 'O Desprezo', morte foi anunciada nesta terça-feria, 13, pelo jornal Libération.

A ele se seguiram produções cultuadas como Viver a Vida (1962) e O Desprezo (1963). No Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron lamentou a morte de Godard. Após se mudar de volta para a França em 1949 para completar seus estudos, ele mergulhou no meio da efervescente vanguarda cultural parisiense, logo estabelecendo ligações com outros futuros ícones do cinema, como François Truffaut e Claude Chabrol.

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Jean-Luc Godard, cineasta francês, morre aos 91 anos (Poder360)

Godard foi pioneiro da Nouvelle Vague; presidente da França, Macron o chamou de “iconoclasta” e “gênio”. Leia no Poder360.

No Festival de Cannes, ganhou o prêmio do júri em 2014 por “Adeus à Linguagem”. Em 70 anos de carreira, realizou longa-metragens, curtas, documentários, ensaios cinematográficos e vídeos de música. Perdemos um tesouro nacional e um gênio”, escreveu Macron. Godard é um dos fundadores da Nouvelle Vague –movimento estético do cinema francês criado no fim dos anos 1950 e que influenciou cineastas de todo o mundo. O movimento recorreu a formas de enquadramentos, movimentos de câmera e montagem até então não exploradas. “Foi decisão dele e é importante que se saiba.”

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Como o Legião Urbana fez de Godard uma figura pop no Brasil (VEJA.com)

A longa letra descritiva e solar, que narra o romance inesperado entre dois opostos, foi entoada por uma geração de jovens que saía da ditadura militar ...

[Jean-Luc Godard](https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/morre-diretor-jean-luc-godard-icone-da-nouvelle-vague-francesa-aos-91/) foi um expoente do cinema cult e cabeça, daqueles que poucos conhecem e uma parcela ainda menor de fato entende e gosta de seus filmes. Um rapaz mais novo e ingênuo e uma universitária mais velha se conhecem e decidem marcar um encontro. “O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver um filme do Godard”, diz a letra da canção Eduardo e Mônica – trecho dificilmente lido sem ser embalado mentalmente pela melodia do hit do Legião Urbana.

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O dia em que Jean-Luc Godard bateu o telefone na minha cara (VEJA.com)

Acossado, tentei uma entrevista com o diretor franco-suíço, que nunca aconteceu...

O avesso do que fez Godard ao me despachar no telefone, porque eu simplesmente não soube dizer, na lata, o que queria dele. Olhando hoje, de maneira retrospectiva, me arrependo de não ter escrito, naquela época, o relato do que rabisco agora – do nada, daquele nada, Godard faria um filme, misturando meio, começo e fim. Eis aí a chave, numa única frase, para resumir JLG: “O fim pode estar no começo e o meio pode estar no fim”. E então, em 25 de outubro de 1992 – sei da data precisa porque tenho o Google como amparo – li no The New York Times, ou melhor, no The International Herald Tribune, como no New York Herald Tribune de Jean Seberg em Acossado, um perfil do cineasta, que dali a alguns dias teria uma imensa retrospectiva organizada pelo MOMA nova-iorquino. Com medo de receber um rotundo “não”, a inércia a alimentar a impossibilidade, nunca, nem de perto, passei perto desses três personagens (salvo a tarde em que esbarrei no ator Jean-Paul Belmondo, perto do Café de Flore, ele levando na coleira um de seus melhores amigos, um yorkshire). O rol: Brigitte Bardot, Yves Montand, François Mitterrand – e Jean-Luc Godard (François Truffaut já tinha morrido).

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Conheça dez filmes essenciais para entender Jean-Luc Godard (Folha)

Cineasta, que foi um dos principais nomes da nouvelle vague, deixou obra monumental e inspirou gerações de diretores.

Em 1965, cada vez mais crítico à sociedade de consumo, Godard escalou Belmondo e Anna Karina para interpretarem um casal que foge da aburguesada Paris para tentar a vida sob o sol do Mediterrâneo —ela, no papel de uma militante assassina. Anne Wiazemsky, mulher do cineasta à época, e Jean-Pierre Léaud, ator preferido de Truffaut, fazem o papel de estudantes que mergulham no maoísmo. [Jean-Paul ](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/09/jean-paul-belmondo-astro-da-nouvelle-vague-morre-aos-88.shtml) [Belmondo](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/09/jean-paul-belmondo-astro-da-nouvelle-vague-morre-aos-88.shtml), que se une a uma estudante, interpretada por Jean Seberg, e arma uma fuga das autoridades. O próprio José Sarney, que era presidente da República na época, assinou o veto —vale dizer que a atual Constituição, que proíbe a censura prévia, só seria promulgada três anos depois. Depois de mirar a sociedade de consumo, por que não disparar dardos à tara automobilística? Vem dele a famosa sequência em que os atores correm pelos salões do Louvre, tentando visitar o museu às pressas, que mais tarde seria homenageada pelo trio Louis Garrel, Eva Green e Michael Pitt em "Os Sonhadores", de Bernardo Bertolucci. Marcou a [Brigitte Bardot](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/12/brigitte-bardot-defende-sua-luta-pelos-animais-em-livro-testamento.shtml) e Michel Piccoli fazem um casal envolvido com o cinema numa das várias incursões metalinguísticas do diretor franco-suíço. Fato notório a respeito deste filme é que o roteiro cabia numa única página de papel, e que os atores improvisavam nas cenas, algo que se tornou uma das principais marcas do cineasta. Para este filme, que estreou em 1963, Godard contou com um orçamento mais gordo do que estava acostumado, mas isso não o impediu de dizer que odiou o resultado. Mais uma história de delinquência pincelada com múltiplas referências cinematográficas. Uma de suas principais inovações foi o [uso do "](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/11/godard-chega-aos-90-com-obra-que-questiona-o-mundo-e-espectadores-diz-inacio-araujo.shtml) [jump](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1930115-com-ares-comicos-o-formidavel-perpassa-a-vida-de-godard-em-1968.shtml) [cut](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1930115-com-ares-comicos-o-formidavel-perpassa-a-vida-de-godard-em-1968.shtml)" [, ](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1930115-com-ares-comicos-o-formidavel-perpassa-a-vida-de-godard-em-1968.shtml)técnica de montagem que o picotar um mesmo plano, para criar a impressão de que houve um breve salto no tempo no filme.

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Entenda como a briga de Godard e Truffaut ditou os rumos da ... (Folha)

Amigos por duas décadas, os principais diretores do cinema francês trocaram acusações em carta de 1973.

"Eu não estou nem aí para o que você pensa de 'A Noite Americana', acho tudo lamentável de sua parte. "Possivelmente, ninguém te chamará de mentiroso, mas eu o chamo", registrou Godard. Numa carta, o diretor de "Acossado", de 1960, denunciava a natureza apolítica da obra que acabara de ser lançada. Para ele, a produção de "Je Vous Présente Pamela", ali retratada, era uma farsa. Primeiro, eles assinaram críticas para a revista "Cahiers du Cinéma", responsável por dar corpo ao pensamento da nouvelle vague. Se você não fala do Trans-Europa, pode ser o trem da periferia ou de Dachau-Munique", escreveu Godard.

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Morre Jean-Luc Godard: 9 curiosidades sobre o homem que ... (BBC Brasil)

Ao longo de uma prolífica carreira de mais de meio século, Jean-Luc Godard provocou, desconcertou, encantou e inspirou.

O diretor italiano Bernardo Bertolucci incluiu uma homenagem a ele em seu filme Os Sonhadores. Em 1973, Godard escreveu para Truffaut atacando seu último filme, A Noite Americana, e pedindo financiamento para dar uma resposta. Truffaut escreveu uma resposta furiosa, acusando Godard de se comportar "como um merda" e listando anos de má conduta de Godard. Godard era um leitor voraz, além de apaixonado pelo cinema — e o peso das referências pode ser desconcertante. As indústrias cinematográficas de todo o mundo viveram suas próprias Nouvelle Vagues. mas é um gênio". Ela o trai, e a polícia o mata na rua. Em 2014, já na casa dos 80 anos, lançou um filme experimental em 3D estrelado por seu cachorro Roxy (Adeus à Linguagem). É desconcertante, como Godard certamente pretendia que fosse. Uma resenha do crítico americano Roger Ebert sobre Godard o descreveu em 1969 como "profundamente dentro de seu próprio universo", uma boa explicação de por que os filmes de Godard podem ser tão distintos e tão frustrantes. O filme explora as tensões entre mercantilismo e criatividade e retrata um casamento em ruínas, inspirado na relação de Godard com Anna Karina, a estrela de vários de seus filmes. Acossado lembra um drama policial, mas como em muitas de suas obras, o enredo era apenas uma moldura para Godard explorar a cultura, experimentar a imagem e analisar o próprio cinema.

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Cineasta Jean-Luc Godard morre aos 91 anos (G1)

Segundo o jornal francês Libération, o pai da Nouvelle Vague não estava doente, mas muito cansado e com mobilidade reduzida, e recorreu ao suicídio ...

Godard estreou como cineasta em 1960 com "acossado", que recebeu o urso de prata no Festival de Berlim. A obra dividiu o cinema em antes e depois dele. Os jovens daquela nova onda, como Godard e Francois Truffaut, tinham uma nova ideia de cinema. Com os anos, se isolou na Suíça, mas nunca deixou de fazer cinema. Os cortes bruscos e o diálogo existencial. A câmera inquieta, muitas vezes empunhada na mão.

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Não existiria tropicália se não fosse Jean-Luc Godard, diz Caetano ... (Folha)

Cineasta foi uma referência para a música popular, o cinema e as artes plásticas brasileiras nos anos 1960 e 1970.

Com ele o cinema começa a saber melhor o que é, para lá dessa história de Hollywood e de arte", diz Dedé Veloso em "O Cinema Falado". Sabemos que o veto é uma violência cultural e uma vergonha política", escreveu Caetano nesta Folha, em 2 de março de 1986. No mesmo ano do filme, Caetano Veloso reagiu à censura do governo José Sarney a "Eu Vos Saúdo, Maria", um dos filmes favoritos de Godard. Na criação de um imaginário brasileiro, o estalo de "Terra em Transe", de Glauber Rocha, se somou à influência da liberdade estilística de "Acossado". A febre das citações, a deglutição do pop e a montagem cinematográfica de imagens nos versos são alguns procedimentos poéticos dos tropicalistas que guardam dívida com o cineasta da nouvelle vague. Mas eu não veria no filme de [Glauber Rocha](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/08/glauber-rocha-morto-ha-40-anos-influenciou-e-brigou-com-gigantes-do-cinema.shtml) o que vi se Godard não me tivesse munido das sua lentes."

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Filme de Godard foi o último censurado nos cinemas do Brasil (Ricardo Antunes)

Da Folha de S. Paulo — A ousadia do diretor franco-suíço Jean-Luc Godard, morto aos 91 nesta terça-feira (13), despertou a censura da política brasileira.

Sarney afirmou, na época, que o veto à obra se daria com “base na Constituição”. O pedido de censura havia sido feito pela igreja, para “assegurar o direito de respeito à fé da maioria da população brasileira”. Em 1986, “Eu Vos Saúdo, Maria”, um dos principais filmes de Godard, foi proibido no Brasil, seguindo as ordens do então presidente, José Sarney.

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Geração do TikTok e YouTube pode descobrir filmes de Jean-Luc ... (Folha)

Se o app fosse Cannes, cineasta venceria na categoria cenas icônicas do cinema francês, clipadas em até 15 segundos.

No documentário "Visages, Villages", de 2017, essa que foi a mulher pioneira da nouvelle vague, dona do olhar mais caloroso da cinematografia francesa, marcou um encontro com Godard —e tomou uma portada na cara. Quiçá lançando a trend "eu vos saúdo, Godard". Faço parte desse cineclube de esquisitões que ainda têm prazer em ir ao cinema para assistir a filmes inteiros e que não sejam da Marvel. Diante das câmeras, Godard foi capaz de deixar a amiga no vácuo. Naquilo que ele não mostrava ou explicava, apenas jogava na cara da gente para confundir. Inacessível e —que me perdoem os godardianos convictos— com fama de chato. Até que Agnès Varda jogou uma luz sobre a questão. Contudo, apesar de razoavelmente facinho no digital, por que raios Godard parece ainda tão hermético? Eu me dei por satisfeita em considerar o diretor responsável pelos filmes mais antológicos e brilhantes que nunca consegui amar. É assim que as novas gerações têm acessado o cineasta, morto agora mas tão desaparecido do nosso convívio quanto as antigas fitas de VHS que o colocavam nas prateleiras mais recônditas da videolocadora. No bar, entre esnobes e sinceros entusiastas, me acostumei a ser reputada pela falta de sensibilidade. [TikTok](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/tiktok/) fosse o [Festival de Cannes,](https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/05/cannes-vira-farofa-da-gkay-com-samantha-schmutz-rafa-kalimann-e-ate-coaches.shtml) não haveria qualquer dúvida ou polêmica.

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Jean-Luc Godard: Confira homenagens ao mestre francês (Omelete)

Dono de uma importante filmografia, são muitos os que citam o cineasta como uma de suas influências, como os diretores Quentin Tarantino, Martin Scorsese, ...

"Anna Karina olhando para Godard adoravelmente como todos nós temos feito por tantos anos... Anna Karina looking up at Godard adoringly like we all have for so many years… "Descanse em paz, Jean-Luc Godard, um dos cineastas mais influentes e iconoclastas de todos. It was ironic that he himself revered the Hollywood studio film-making system, as perhaps no other director inspired as many people to just pick up a camera and start shooting...— edgarwright (@edgarwright) Aquela cena entre eles no hotel: quantos outros diretores poderiam ter conseguido isso em um espaço tão pequeno e o tornado tão cativante?" Por isso, momentos após o anúncio de sua morte, outros grandes nomes da indústria e instituições prestaram cortesias ao ícone francês.

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Emmanuel Macron diz que Godard era 'tesouro nacional'; veja ... (Folha)

Emmanuel Macron diz que Godard era 'tesouro nacional'; veja repercussão · Ministra da Cultura da França, Edgar Wright, Antonio Banderas e outras personalidades ...

Aquela cena entre eles no hotel: quantos outros diretores conseguiriam fazer aquilo em um espaço tão pequeno e tornar tão cativante?" Diretores e outras figuras de destaque no cinema também compartilharam mensagens de luto. e então morrer." "Godard queimou todos os códigos do cinema, varrendo o mundo com uma onda de audácia, liberdade e irreverência." Carregando post do Twitter Perdemos um tesouro nacional, um olhar de gênio".

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Cachorro Grande, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e mais ... (GauchaZH)

Cachorro Grande, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e mais bandas que citam Jean-Luc Godard em músicas · Cineasta francês cuja obra influenciou artistas por ...

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Jean-Luc Godard: saiba onde assistir os filmes do lendário diretor (Correio Braziliense)

Há a possibilidade de assistir pelo menos 17 dos 131 trabalhos de direção de Godard em streamings.

Porém, é um filme sobre o próprio diretor, com Louis Garrèl interpretando o amor do cineasta pela segunda esposa que teve, Anne Wiazemsky, com quem viveu de 1967 a 1979. Planos que variam de R$ 18,90 por mês, apenas com acesso aos filmes do catálogo Telecine, até uma assinatura mais completa de R$ 74,90, em que o espectador pode ver todos os longas e ainda tem acesso a plataforma Globoplay e aos canais do grupo Globo ao vivo. Para os amantes de futebol há o combo Telecine + Premiere, com futebol ao vivo somados aos filmes. Os filmes tem uma relativa rotatividade, havendo a possibilidade de novos longas do cineasta chegarem ao catálogo em um futuro próximo. Plataforma focada no cinema arte, o MUBI é um dos streamings com mais filmes do diretor. Por ser um artista de um segmento mais tido como cult, os filmes dele são mais difíceis de se achar no Brasil.

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Não existiria tropicália se não fosse Jean-Luc Godard, diz Caetano ... (Diário do Litoral)

Caetano reconhece o impacto dos filmes "Acossado", "Uma Mulher É Uma Mulher", "Viver a Vida", "O Demônio das Onze Horas" e "Masculino-Feminino" na fase de ...

Com ele o cinema começa a saber melhor o que é, para lá dessa história de Hollywood e de arte", diz Dedé Veloso em "O Cinema Falado". Na criação de um imaginário brasileiro, o estalo de "Terra em Transe", de Glauber Rocha, se somou à influência da liberdade estilística de "Acossado". "Projetei 'Uma Mulher É Uma Mulher' na sala da minha casa para Pedro e ele não creu que a Kael tivesse escrito o que eu contava.

Godard morreu por suicídio assistido na Suíça: "Estava esgotado ... (UOL)

Paris, 13 set (EFE).- O cineasta Jean-Luc Godard, que morreu nesta terça-feira aos 91 anos de idade, na Suíça, recorreu ao suicídio assistido, de acordo com ...

O suicídio assistido teria sido realizado com ajuda de uma organização suíça especializada. "Ele não estava doente, ele estava simplesmente esgotado. Outra pessoa próxima a Godard disse ao jornal suíço "Tribune de Genève" que o cineasta "não podia levar uma vida normal devido a várias patologias".

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Relembre a premiada carreira do cineasta francês Jean-Luc Godard (CNN Brasil)

Godard rompeu as convenções estabelecidas do cinema francês e ajudou a dar início a uma nova maneira de fazer a arte, com um trabalho de câmera portátil, cortes ...

Durante o roubo, ela se apaixona por um guarda de segurança e tenta fugir com ele. A produção acompanha uma jovem mulher que deixa os filhos e o marido para seguir a vida de atriz. Entre loucuras e descobertas, a dupla enfrenta várias confusões. Quando chega na capital francesa, ele conhece uma estudante americana que o esconde em seu apartamento e eles acabam virando amantes. Nele, Godard rompeu uma regra, até então inviolável, e filmou com a câmera na mão. Entre mal-entendidos, a relação do casal vai se fragmentando.

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Jean-Luc Godard deixa obra que redefiniu os rumos do cinema (Correio Braziliense)

Jean-Luc Godard morreu ontem aos 91 anos, às margens do Lago Leman, na Suíça, em um processo de suicídio assistido. O diretor de 'Acossado' mudou os rumos ...

Eu sempre pensei que o cinema fosse um instrumento de pensamento. É o fundamento da aritmética, é o fundamento do cinema. "No caso do cinema brasileiro ou dos cinemas terceiro mundistas, Godard mostrou para Sganzerla, Bressane e Glauber que existia uma possibilidade de ser culturalmente relevante sem precisar fazer parte da indústria do cinema, que já estava caduca", lembra Moriconi. "Em certo momento, fazia ficção com o viés de documentário", explica Vladimir. Sucesso de crítica e de público, o filme mudou a história da cinematografia mundial e abriu as portas para uma sequência de obras que elevariam Godard à categoria de gênio tão idolatrado quanto odiado. Godard mostrou que existiam "milhões" de possibilidades para a confecção de filmes fora dos parâmetros ditados pela indústria. Criou uma outra gramática de cinema" explica o crítico Sérgio Moriconi. Ali, ele experimentou ao máximo a radicalização política em pleno Maio de 1968, movimento para o qual era uma espécie de ícone. Na década de 2000, o experimentalismo do franco-suíço toma dimensões extremas com produções como Filme socialismo (2010) e Elogio do amor (2001). De acordo com uma fonte que conversou com o jornal Libération, JLG "não estava doente, ele estava simplesmente exausto". É a maneira como Godard organiza as imagens, como os atores se movimentam, como se compõem a estética do longa e seus diálogos que pegam o público de jeito. Foi com uma câmera na mão, longos planos sequências, algum improviso, pouca narração e centenas de referências estéticas e históricas embutidas em cada detalhe que Godard deu início à Nouvelle Vague com Acossado, em 1960.

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Difícil viver com ele: ex-esposa de Godard expôs a convivência com ... (UOL)

Jean-Luc Godard morreu e, além de ser um grande diretor, ele também enfrentou problemas em suas vida pessoal, com suas esposas.

No mesmo ano, o diretor se casou com a escritora Anne Wiazemsky, que à época era menor de idade e 17 anos mais nova que Godard. Já a terceira esposa, a também cineasta Anne-Marie Miéville, passou tempos mais tranquilos ao lado de Godard. No entanto, em 1961, o casal sofreu com a perda de um filho durante o sétimo mês de gravidez. Ele sempre carregava o passaporte e eu sabia onde ele estava quando voltava e me mostrava os carimbos da imigração. Anna Karina era atriz e esteve em oito produções de Godard, como "O Demônio das Onzes Horas" e "Alphaville", e era considerada sua musa. Segundo Anna Karina, era comum que o Godard sumisse sem explicações.

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Jean-Luc Godard: relatório médico cita 'múltiplas patologias ... (G1)

Informação foi confirmada à agência AFP por um representante legal da família. Cineasta franco-suíço morreu nesta terça-feira (13), aos 91 anos.

Em 2014, Godard ganhou o prêmio do júri do Festival de Cannes por "Adeus à Linguagem". O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver um filme do Godard". Uma é sobre José (Theirry Rode) e Maria (Myriem Roussel), um casal contemporâneo. Depois disso, eu direi: 'Adeus, cinema!'", declarou. "Foi uma decisão dele e é importante que se saiba". José é taxista, Maria trabalha em um posto de gasolina. O professor de ciências tem um caso com uma aluna, com quem mantem discussões filosóficas. Um anjo anuncia a Maria que ela está grávida, o marido a acusa de traição, e ambos têm o desafio de aceitar a gravidez e os planos divinos. Suas produções também causaram controvérsia em setores tradicionais, com a igreja católica. "Jean Luc-Godard foi o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague. Ele inventou uma arte decididamente moderna e intensamente livre. A informação foi dada por Patrick Jeanneret, representante legal da família do cineasta, à agência AFP.

Não existiria tropicália se não fosse Jean-Luc Godard, diz Caetano ... (Portal ACESSA.com)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "O que se chamou tropicalismo não existiria se Duda Machado não me tivesse dito que ?Acossado? era melhor e mais importante do ...

Com ele o cinema começa a saber melhor o que é, para lá dessa história de Hollywood e de arte", diz Dedé Veloso em "O Cinema Falado". A canção "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso, tem a agilidade da câmera de "Acossado", enquanto o fecho de "Superbacana" espelha "O Demônio das Onze Horas": "Vou sonhando ate? Na criação de um imaginário brasileiro, o estalo de "Terra em Transe", de Glauber Rocha, se somou à influência da liberdade estilística de "Acossado".

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“Morre a nouvelle vague” - Paraibanos analisam a herança de Jean ... (A União)

por Joel Cavalcanti*. Jean-Luc Godard era tido como o cineasta vivo mais importante do mundo. Segundo familiares informaram ao jornal francês Libération, ...

E para quem deseja iniciar no universo godardiano, João Batista de Brito dá uma dica: “Esqueça as convenções de linguagem e se prepare para experimentar um cinema diferente”. Outro elemento de montagem que marca o estilo radical de Godard foi a criação do jump cut. Aqui, foi apropriada essa ideia de ‘uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’, filmando com baixa produção e sem seguir os ditames do cinema hollywoodiano. Movimento cinematográfico que teve Godard como um de seus fundadores, a “nova onda” vinha de um contexto de contestação francês que levou aos acontecimentos de Maio de 68 e que estabeleceu processos transgressores de filmar para retratar o amor livre de personagens jovens e à margem da sociedade. Já em seu primeiro longa-metragem, Godard alcança a glória internacional fazendo em sua estreia com Acossado, um filme de baixo custo e muitas inovações, um grande sucesso de público. Morre a nouvelle vague”, sentencia o crítico de cinema pessoense João Batista de Brito.

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