Outros dois — o candidato à Câmara Sérgio Porto (PROS), o coronel Porto, e o postulante a uma vaga na Assembleia do Rio Sérgio Roberto Egger de Moura, o Egger ( ...
Allan Turnowski - Candidato a deputado federal pelo PL, é ex-secretário de Polícia Civil. Ricardo Abrão, filho de Farid Abraão David e sobrinho de Anísio - Candidato a deputado federal pelo União Brasil, já foi deputado estadual. É irmão de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos líderes de facção do narcotráfico. O oitavo nome da lista é o de Vandro Lopes Gonçalves, o Vandro Família, que busca vaga de deputado estadual pelo Solidariedade, teve a candidatura impugnada e tenta recurso em Brasília. Foi preso pela Polícia Civil, acusado de integrar uma quadrilha de traficantes, além de ser responsável pela lavagem do dinheiro com o uso de empresas do ramo de joias. Sérgio Porto - Coronel da PM, é candidato a deputado federal pelo PROS. Com base em resultados de duas investigações, O GLOBO apurou que dois candidatos a deputado estadual — os empresários Tiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias (MDB), e Cristiano Santos Hermógenes (PL) — e uma candidata a deputada federal, a advogada Flávia Pinheiro Fróes (União Brasil), têm ligação com organizações do narcotráfico. O trabalho, que está em andamento, deverá subsidiar a produção de relatórios para a sustentação de medidas legais. O advogado do delegado Allan Turnowski, Daniel Bialski, afirmou ter esperança de seu cliente ser solto em breve para que possa continuar sua campanha, já que diz não haver prova da ligação dele com a contravenção ou que represente risco à segurança pública. Ricardo Abrão (União Brasil) e o ex-secretário de Polícia Civil Allan Turnowski (PL), candidatos a deputado federal, aparecem vinculados ao jogo do bicho. No esforço de impedir as campanhas, outro parâmetro utilizado é cruzar as áreas dominadas pelas organizações paralelas com votações de candidatos em eleições anteriores para mostrar que a prática é recorrente. De acordo com os investigadores, eles podem levar vantagem no pleito de domingo por causa do livre acesso a áreas dominadas por milícias e narcotraficantes para fazer campanha, além do uso do poderio econômico relacionado às atividades ilícitas.