As crianças saíram ganhando em ir dormir mais cedo. Foram poupadas de terem pesadelos com tantas imagens assustadores produzidas no debate.
No final, nem Lula se colocou de modo a assegurar um vitória no primeiro turno e nem Bolsonaro se colocou tentando arregimentar mais votos além do que já possui. O problema do debate não é o encaminhamento que ele tomou com um festival espetacular de estultices que os jornalistas se esforçam para dizer que foram colocações contundentes e que atenderam a estratégias de campanha. Alguma pergunta sobre economia: Apenas uma em três horas e meia de Felipe d'Avila (Novo) indagando a Jair Bolsonaro: "Qual sua preocupação se o governo cair na mão da esquerda?" Não ajudou em nada a democracia, senão em expor a fragilidade de candidatos travestidos de postulantes sérios. O debate foi um conjunto espetacular de leseiras e amontoado de frases bisonhas numa tempestade de frases desconexas e sem nenhuma utilidade. O debate foi um desastre total como ferramenta de informações para definição do voto do eleitor.