Após perder o companheiro, torcedora fanática do Tricolor enxergou no time uma forma de manter viva a memória do parceiro.
Foi a forma que encontrou para estar com ele na arquibancada, durante a final. Que outra pessoa usasse essa camisa e vibrasse pelo São Paulo da mesma forma que o Dani vibrava e amava esse time. Muitos acreditam que o futebol não é só um jogo, enquanto outros enxergam o esporte apenas como 22 jogadores em busca do gol. Antes de ser mais uma das 686 mil vítimas da Covid-19 no Brasil, Daniel ainda chegou ver o São Paulo ser campeão paulista em 2021, do hospital onde estava internado. A vontade era de morrer, pra falar a verdade, e tentar me reencontrar com ele de alguma forma”. O São Paulo me ajudou a lidar, a manter um amor que nós tínhamos pelo time, a fazer com que a memória dele nunca fosse esquecida através dessa paixão”, diz Andrea. “Quando a pandemia se complicou nós comentamos que foi uma sorte termos ido naquele jogo, porque não sabíamos quando tudo ia voltar, os jogos, o público aos estádios…”, releva. “O São Paulo sempre foi muito presente na nossa vida”, lembra. “A gente se conheceu por causa do São Paulo. Naquela noite, os olhos de Daniel brilhavam ao assistir aquela festa da torcida na recepção do ônibus do time, com música, rojão, sinalizador e bandeira. ‘Ceis’ acha que eu não me endividaria pra ver essa final?”, escreveu Andrea no Twitter. Mas isso não impediu Andrea Perez de fazer uma dívida para garantir sua presença no Estádio Mario Kempes, em Córdoba, neste sábado (1/10).