Entre os ex-auxiliares do presidente na corrida, apenas Damares e Tereza Cristina lideram pesquisas. Onyx Lorenzoni pode disputar segundo turno com ...
O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, concorre a deputado federal pelo PL de São Paulo. Carlos Eduardo (PDT) lidera com 40%, segundo o Ipec. [apesar do desgaste das últimas semanas](https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/stories/eleicao-na-bahia-tem-reviravolta-apos-polemica-racial-de-acm-neto.ghtml), mantém chances de vencer no primeiro turno com 51%. O ex-ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) caminha para um segundo turno pelo governo de São Paulo. Em segundo lugar, Juiz Odilon (PSD) tem 18%. Ele tem 8% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha divulgada ontem.
Candidato do Republicanos mira Palácio dos Bandeirantes considerado 'bolsonarista light'
Durante o debate entre candidatos ao governo de São Paulo na TV Cultura, no dia 8 de setembro, o deputado estadual Douglas Garcia, correligionário e convidado de Tarcísio ao evento, hostilizou a jornalista Vera Magalhães, colunista do GLOBO, e filmou as ofensas. O ataque foi rechaçado pela opinião pública e obrigou o candidato a condenar a atitude do aliado. Internamente, é creditada à maior proximidade com o bolsonarismo o crescimento do candidato nas pesquisas ao longo da campanha: nos levantamentos do Ipec, saltou de 12% das intenções de voto, em 15 de agosto, para 21%, em 6 de setembro — hoje, a vantagem sobre Garcia é de oito pontos percentuais, segundo o instituto. Passou a imperar a ideia de que, para crescer nas pesquisas e passar ao segundo turno contra o petista Fernando Haddad, precisaria nacionalizar a disputa e colar sua imagem na do padrinho. Numa linha que destoava de Bolsonaro, Tarcísio defendeu a vacinação contra a Covid-19, disse que confiava nas urnas eletrônicas, classificou Lula e Bolsonaro como “os dois maiores líderes políticos da história recente do Brasil” e descartou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) como candidata ao Senado em sua chapa. No dia 9 de julho, enquanto os paulistas aproveitavam o ensolarado feriado estadual, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) passou mais de sete horas com lideranças políticas e religiosas na Marcha para Jesus.