Baphomet

Muita gente já deve ter visto uma estranha figura que está geralmente ligada à maçonaria: um ser meio humano, meio animal, com as pernas cruzadas e cobertas ...

Tudo começou com um caso conhecido como "fraude de Taxil", quando o escritor e jornalista francês Léo Taxil (1854-1907) criou uma fake news sobre a maçonaria após ter sido expulso da ordem na década de 1890. O torso de Baphomet tem seios, que além de darem a ideia da dualidade masculino e feminino, representam a fertilidade, a maternidade e o trabalho — sinais de redenção. Seu significado é "aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo", ou seja, uma indicação de correspondência entre diferentes planos de existência e uma analogia entre macrocosmo e microcosmo. No século XIX, o Baphomet passou a ter uma conexão forte com o misticismo e o ocultismo, ganhando popularidade nos trabalhos de Eliphas Levi, em especial no livro Dogma e ritual da alta magia. Posteriormente, a figura de Baphomet teria sido ligada a uma "divindade" adorada pelos Cavaleiros Templários a partir do século XII. Polêmica, a imagem de Baphomet é comumente associada à figura do próprio demônio pela sociedade e é ligada a diversos grupos místicos ou religiosos, com uma conotação negativa na maioria das vezes.