A ex-presidente Dilma Rousseff também falou sobre o assunto ao votar no primeiro turno das eleições.
Em seguida, a ex-presidente explicou como funciona o esquema corrupto em torno do orçamento e afirmou que o atual governo federal abriu mão do presidencialismo. Ele vai botar no município A porque ele quer voto, não porque aquele município precisa mais do que o município B. Você acha que é possível um país pegar R$ 20 bilhões ou R$ 19 bilhões, o quanto você queira, e atribuir a um deputado específico que ele vai botar no município A.
Essa possibilidade aumentou depois que as urnas foram abertas e mostraram a ampliação da força política dos partidos que integram o Centrão na próxima ...
Fala agora em “avanços” em relação à transparência e critica a “crucificação” do mecanismo no 1.° turno. Ou seja, vai se gastando o que tem previsto para 12 meses até a mudança da regra fiscal. Esse novo pedido já viria com uma nova regra fiscal. Entre as alternativas, está o uso da disponibilidade orçamentária dos recursos previstos no Orçamento de 2023 para o pagamento do benefício de R$ 600 a partir de 2023. [ Proposta de Emenda à Constituição (PEC)](https://tudo-sobre.estadao.com.br/pec) para garantir uma licença para gastar no início do próximo governo traz um risco elevadíssimo de o [Congresso](https://tudo-sobre.estadao.com.br/congresso-nacional) aprovar ainda este ano a constitucionalização das emendas de relator que sustentam o orçamento secreto, revelado pelo Estadão. A votação de uma PEC ainda este ano para abrir um waiver (licença para gastar), necessário à continuidade do benefício de R$ 600 aos mais pobres no início de 2023, é a porta de entrada para colocar o orçamento secreto na Constituição e tornar obrigatória a sua execução.