Parte dos especialistas ouvidos pela Folha avalia que as decisões ferem a liberdade de imprensa. Outros dizem que, no atual contexto da desinformação e da mídia ...
No debate presidencial do último domingo (16), Lula voltou a defender a alternância de poder e a autodeterminação da Nicarágua. [em entrevista ao jornal El País](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/11/lula-cita-16-anos-de-merkel-na-alemanha-e-minimiza-ditadura-na-nicaragua.shtml), Lula inicialmente disse que "quem acha que é imprescindível e insubstituível começa a nascer um ditador" e defendeu a autodeterminação dos povos. Vanilla também afirmou que o petista não tem nenhuma relação com sua "casa espiritual". Os adultos foram julgados e condenados em júri popular, e o caso está encerrado na Justiça. "Eu não sei o que as pessoas fizeram para ser presas. Por que o Felipe González [primeiro-ministro da Espanha entre 1982 e 1996] pode ficar 14 anos no poder? "Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega não? Não houve pedido de remoção da reportagem, que segue no ar. "Embora o teor dos diálogos revele uma discussão comparativa entre os candidatos, não existe declaração de voto, fato constante no próprio título da notícia". Parte dos especialistas ouvidos pela Folha avalia que as decisões ferem a liberdade de imprensa. [determinou a remoção](https://www1.folha.uol.com.br/amp/poder/2022/10/tse-manda-apagar-publicacoes-que-tentam-ligar-lula-a-perseguicao-de-cristaos.shtml) de uma série de links que relacionavam Lula à ditadura da Nicarágua e/ou à [perseguição de cristãos no país](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/08/prisao-de-bispo-na-nicaragua-volta-a-aumentar-tensao-entre-ortega-e-igreja.shtml). [TSE (Tribunal Superior Eleitoral)](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/tse/) que [determinaram a remoção de conteúdos divulgados por veículos de comunicação](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/tse-tira-do-ar-conteudos-jornalisticos-fala-em-fake-news-e-da-combustivel-a-bolsonaro.shtml) sob a justificativa de serem inverídicos abriram debate sobre [liberdade de expressão](https://www1.folha.uol.com.br/poder/liberdade-de-expressao/) e o conceito de [fake news](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/fake-news/).
Emissora decidiu se antecipar a uma eventual determinação do TSE; fala em troca de comentaristas que não concordem. Leia no Poder360.
“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao arrepio do princípio democrático de liberdade de imprensa, da previsão expressa na Constituição de impossibilidade de censura e da livre atividade de imprensa, bem como da decisão do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADPF 130, que, igualmente proíbe qualquer forma de censura e obstáculo para a atividade jornalística, determinou que alguns fatos não sejam tratados pela Jovem Pan e seus profissionais, seja de modo informativo ou crítico. Justo agora, no momento em que a imprensa livre é mais necessária do que nunca. Não importa o contexto, a determinação do Tribunal é para que esses assuntos não sejam tratados na programação jornalística da emissora. Os princípios básicos do Estado Democrático de Direito sempre nos nortearam na nossa luta e na contribuição, como veículo de comunicação, para a construção e a manutenção da sagrada democracia brasileira, sobre a qual não tergiversamos, não abrimos mão e nos manteremos na pronta defesa — incluindo a obediência às decisões das cortes de Justiça. “Além disso, não devemos fazer qualquer associação entre o candidato Lula ao crime organizado. “É preciso lembrar que a atuação do TSE afeta não só a Jovem Pan e seus profissionais, mas todos os veículos de imprensa, em qualquer meio, que estão intimidados. A emissora estaria, segundo os petistas, promovendo “diariamente a candidatura de Jair Bolsonaro e a narrativa bolsonarista, principalmente relacionada à denominada ‘guerra cultural’, impulsionando-a para milhões de telespectadores diuturnamente”. Nos 3 casos, o TSE determinou que os comentaristas não voltem a tecer comentários da mesma natureza contra Lula. Não podemos, em nossa programação — no rádio, na TV e nas plataformas digitais —, falar sobre os fatos envolvendo a condenação do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. O comunicado desagradou a parte dos profissionais da Jovem Pan. A decisão atende a um pedido formalizado pela campanha de Lula. A determinação passou a valer na 3ª feira (18.out).
Por 4 votos a 3, os ministros decidiram que os jornalistas da emissora não podem falar sobre o assunto, sob pena de multa diária para o canal e para os ...
Tal ato ignora a história da Televisão e do Rádio que esse ano comemoram 72 e 100 anos, respectivamente”, disse a Abratel, em nota. Censura”, afirmou a Jovem Pan em editorial. O veículo classificou a decisão da Justiça Eleitoral como censura. “A Jovem Pan está, desde a segunda-feira, 17, sob censura instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral. Entidades representativas do setor de comunicação como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) e a CNN se posicionaram nesta quarta-feira (19) sobre a decisão do Posicionamento da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert)
A Corte Eleitoral proibiu jornalistas de fazerem comentários sobre Lula, sob pena de multa diária de R$ 25 mil ... Na tarde desta quarta-feira (19), a CNN Brasil ...
De acordo com o comunicado da Jovem Pan, fica vedada também qualquer associação entre Lula e o crime organizado. “A CNN Brasil reitera sua defesa irrestrita da democracia e repudia, portanto, qualquer tipo de censura à liberdade de imprensa e de expressão”, diz nota da CNN Brasil.
Depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender propagandas ofensivas a Lula, a Jovem Pan acendeu sinal amarelo para alguns de seus ...
A ordem é maneirar no vocabulário nos programas da casa. Além disso, não devemos fazer qualquer associação entre o candidato Lula ao crime organizado. A direção de jornalismo reforça que aqueles que não se sentirem confortáveis com essa determinação com base em decisão da Justiça, devem nos informar para que possam ser substituídos nos programas.”
A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), censurou uma das empresas de comunicação maispromissoras do Brasil, a Jovem Pan.
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