O clássico álbum Entradas e Bandeiras da cantora Rita Lee foi relançado em vinil azul pela gravadora Universal Music nesta sexta-feira (21) através de sua ...
A Universal Music Brasil disponibilizou na UMusic Store, plataforma de e-commerce da companhia, dois grandes clássicos da rainha do rock Rita Lee: Entradas ...
“O futuro me absolve”, de Rita e gravada por Norma Bengell um ano antes, ganhou versão da autora, que modificou um pouco a própria letra, retirando alguns versos. Especialmente “Agora é Moda”, com aquele vocal matador de Rita e a levada deliciosa da canção. “Modinha”, que fecha o disco, foi composta um tempo antes, quando Rita fez voto de silêncio ao operar as pregas vocais. “Jardins da Babilônia” – que tem o trecho citado no início do texto e um dos grandes hits do disco – é uma parceria de Rita com Lee Marcucci, Tutti Frutti desde 1973. O LP é marcante na história de Rita & Roberto: ele traz a primeira gravação de uma música de autoria da dupla, “Disco Voador”. tudo por cima de um body de lantejoulas tão justo que, ao cantar uma das canções apenas com ele e numa iluminação rosa, dava a impressão de que Rita estava nua, com o corpo brilhante. Esse é outro hit em parceria com Lee Marcucci, que deixou o Tutti Frutti e se manteve na banda de Rita durante anos. A joia chegou junto com um segurança da loja, que permaneceu no local durante toda a sessão e tratou de devolver o colar assim que tudo terminou. A capa do LP, forte, é digna de nota: Rita, no Ibirapuera, com o papagaio de um amigo nos ombros e um colar emprestado da joalheria H. Em “Lady Babel”, Rita-desacato faz um manifesto pela diferença: “A árvore que se curva/ contra o vento que é mais forte/ dura mais, muito mais/ Só as folhas que procuram pelo sol/ são chamadas normais/ Doce ilusão!” Entradas e Bandeiras, o terceiro LP de Rita com o Tutti Frutti como banda de apoio, teve a tarefa difícil de suceder “Fruto Proibido” (1975), álbum que a havia projetado como a maior estrela do rock nacional. “Bruxa Amarela”, um dos pontos altos do LP, numa interpretação irretocável de Rita, é um presente de Raul Seixas e Paulo Coelho para ela.
Com Ana Lélia, Dhi Ribeiro e mais, o show busca homenagear Rita Lee e arrecadar fundos para uma ONG com iniciativa baseada no Outubro Rosa.
Com algumas participações especiais e alterações durante esses três anos, o grupo musical chega em 2022 na melhor forma, com o intuito de promover a arte no Distrito Federal, homenagear grandes artistas e sempre conscientizando sobre questões sociais. Eles colaboram com a autoestima e o bem-estar feminino. Isso nos empolgou muito e deu forças para continuar com o projeto”, explica Carol Melo. Com mulheres do rock, do samba, do gospel e da MPB, a diversidade é um ponto trabalhado nas músicas e nos ensaios do grupo. A escolha surgiu de Ana Clara Hayley, uma das fundadoras do grupo. Com apresentação marcada para o dia 26 de outubro, às 20h, no Clube do Choro de Brasília, o grupo de oito cantoras da cena cultural do Distrito Federal realiza um show beneficente com o objetivo de arrecadar fundos para a [ONG Recomeçar, que acolhe mulheres vítimas do câncer de mama e de violência doméstica](https://ongrecomecar.org.br/). Elas trabalhavam juntas e se reuniram para fazer um grupo musical com cantoras do Distrito Federal. É uma casa realmente especial e um projeto especial como esse precisa de um lugar interessante para acontecer”, comemora Daniela Firme. Atualmente, com 74 anos de idade, a artista terá o repertório reproduzido pelas artistas do Elas Cantam. “É um lugar simbólico, que abarca vários estilos e tem muita importância para os artistas autorais da cidade. Rita Lee é um nome que todo mundo conhece, todo mundo gosta e ela tem uma representação forte. É essencial associar a arte com o trabalho social”, conta Ana Lélia.
Quem é rainha, jamais perde a majestade, não é mesmo?! Esse é o caso de Rita Lee que, em parceria com a Universal Music Brasil disponibiliza na UMusic Store ...
Com a boca no mundo é justamente sobre isso: “Quantas vezes eles vão me perguntar/ se não faço nada/ a não ser cantar”, entoa para, mais adiante, reafirmar: “agora não é tempo/ da gente se esconder/ tenho mais é que botar a boca no mundo”. O álbum, contudo, é repleto de lembranças difíceis para Rita Lee: Logo no início da turnê, no icônico teatro Aquarius, no bairro do Bixiga, em São Paulo, ela foi presa em sua casa. O disco veio na sequência do bem sucedido “Fruto Proibido”, de 1975, que foi fundamental para a projeção artística da Rainha do Rock em sua carreira pós-Mutantes.