Jeferson

Sacerdote teria convidado adolescente que vendia bombons na rua para ir até a sua casa onde teria proposto 'brindes' por favores sexuais.

A prisão do padre foi informada à corregedoria da Polícia Militar e um PM foi até a delegacia. Quando o carro se aproximou do portão da garagem do prédio, ele teria aberto sozinho, por causa de uma TAG de identificação veicular. O padre ainda conta, na versão, que teria recebido uma proposta sexual do garoto por R$ 500. Como o padre tinha a chave de pix do menino com o número de celular, passou a enviar mensagens ao garoto com ameaças, dizendo que ele teria problemas caso não devolvesse o carro ou contasse a situação para a polícia. Outra parte da história contada na delegacia que chamou atenção foi a descrição de como eles foram parar no apartamento. Foi combinado que a vítima do abuso deixaria o veículo no estacionamento de um supermercado de Águas Claras. Ele disse que estava em Taguatinga Norte para ir ao mercado, mas não soube detalhar o nome do estabelecimento. Segundo ele, o garoto disse que morava em Águas Lindas e não sabia como chegar lá. O adolescente contou que vendia bombons quando o militar se aproximou de carro e falou que levaria os chocolates, mas estava sem dinheiro e precisava que o acompanhasse até sua casa que era perto. Em um dos casos, o padre é suspeito de ter convidado o filho de um policial a viajar com ele até Caldas Novas. Durante a viagem, ele mais uma vez teria dado a direção do veículo ao jovem que disse, durante o trajeto, que um pneu tinha furado. Ele é acusado de importunação sexual de um jovem de 16 anos que vendia bombom nas ruas em Águas Claras, no Distrito Federal DF.