Covid

2022 - 11 - 4

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Image courtesy of "Estado de Minas"

Frio e subvariante acendem novo alerta para a COVID-19 (Estado de Minas)

De acordo com o infectologista Carlos Starling, que integrou o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 em BH, já nas próximas semanas o número de casos e internações ...

A vacinação, tradicionalmente oferecida na rede pública para crianças menores de 5 anos, foi ampliada para pelo governo do estado na quarta-feira da semana passada, com o objetivo de aumentar a proteção contra a doença. Starling afirma que com a chegada da BQ.1, idosos, pessoas com comorbidade e aqueles que ainda não tomaram o primeiro reforço estarão mais vulneráveis. Segundo o órgão, além de ser uma mutação de uma variante do SARS-COV-2, vírus transmissor da doença, estudos preliminares dão conta de que a BQ. Mesmo que, naquele momento, o número de casos estivesse caindo, a decisão do órgão foi tomada levando em consideração que a doença continua sendo um evento de saúde pública que ainda afeta a população mundial. A reportagem do Estado de Minas percorreu postos de saúde na capital – entre eles o Marco Antônio Menezes, no Bairro Sagrada Família (foto) – e encontrou baixo movimento e moradores ainda desinformados sobre a abertura da vacinação. Até terça-feira, 96% da população de Belo Horizonte (2.353.679 pessoas) já havia tomado a primeira dose da vacina contra a COVID-19. De acordo com o infectologista Carlos Starling, que integrou o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 em BH, já nas próximas semanas o número de casos e internações em decorrência da infecção deve aumentar, muito por conta da “nova versão” do vírus que tem “desafiado” as vacinas já aplicadas em todo o mundo. Ainda não há a certeza de que o crescimento dos dados tem relação com a circulação da nova subvariante, mas os números são preocupantes. “Com relação às internações, os dados não indicam um aumento relativo à recente subida de casos, assim como ocorre com o indicador de positividade”, disse a pasta. A onda de frio que chegou a Belo Horizonte e outras cidades mineiras acende um alerta sobre o aumento da transmissão de doenças respiratórias, em especial a COVID-19. Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que registrou picos pontuais da doença “em diferentes macrorregiões do estado”, com destaque para as regiões Norte, Oeste e Sudeste. Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte, na última frente fria, que atingiu a cidade em maio, o número de novos casos confirmados passou de 216 por dia, para 388.

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