A pauta do Plenário do Supremo Tribunal Federal tem nesta quarta-feira (7/12) quatro ações que questionam a execução das emendas de relator ao ...
Com informações da assessoria de imprensa do STF. O tribunal referendou decisão liminar da relatora no sentido de liberar a execução das emendas de relator, desde que observadas regras de transparência definidas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. O julgamento foi suspenso no Plenário Virtual e levado para a proclamação de resultado em sessão presencial. Os partidos sustentam que a falta de identificação dos autores e dos beneficiários dos recursos do chamado orçamento secreto ofende os princípios da transparência, da publicidade e da impessoalidade. Também está prevista para a sessão a proclamação do julgamento de nove ações diretas de inconstitucionalidade contra reeleições sucessivas em Assembleias Legislativas. As ações estão sob relatoria da ministra Rosa Weber, presidente do STF.
Alvo de intensa controvérsia durante o governo de Jair Bolsonaro, o chamado Orçamento Secreto será alvo de um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), ...
Além de dar total transparência ao uso dos recursos, a ideia seria que o governo direcionasse melhor a aplicação dessas verbas, de acordo com áreas prioritárias. Durante a campanha, Lula fez duras críticas ao chamado Orçamento Secreto e atacou o que seria um excesso de poder nas mãos de Arthur Lira. Então, se o Supremo impedir que haja essa emenda de relator de forma absoluta, ele vai criar um problema com o Congresso. As decisões preliminares sobre o tema já mostraram que a maioria da Corte tem críticas ao atual funcionamento das emendas do relator. Em novembro de 2021, ela tomou uma decisão provisória suspendendo o Orçamento Secreto e determinando que fosse dada total transparência a esses gastos. Dentre os usuários externos, existe um classificado simplesmente como 'assinante', que indicou R$ 23,6 milhões em emendas de relator", exemplificou o economista Gil Castello Branco, diretor da organização Contas Abertas, em resposta a uma reportagem da BBC News Brasil de setembro. A Polícia Federal já abriu investigações para apurar supostos desvios envolvendo a destinação de verbas públicas por meio de emendas do "orçamento secreto", como no caso em que cidades do interior do Maranhão teriam inflado gastos com saúde para receber mais desses recursos. A diferença é que, ao contrário do que acontecia nas emendas individuais, em que todas as informações sobre a autoria e destinação ficavam visíveis, nas emendas de relator-geral, os seus reais autores não apareciam. A organização Contas Abertas fez um levantamento dos dados disponíveis e encontrou uma série de inconsistências. Por isso, dentro do PT há quem considere melhor que as emendas de relator-geral continuem com novas regras e transparência, do que sejam extintas. Parte dessas despesas é obrigatória, como o salário dos servidores. Já o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, fez duras críticas ao mecanismo durante a campanha presidencial.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nesta quarta-feira (7/12), as Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 850, 851, ...
O PSDB sustenta que a medida retira do fundo recursos necessários à implementação de suas finalidades e que, embora a lei trate de benefícios, estes não podem ser enquadrados como sendo de saúde. Os ministros e ministras discutem a aplicação em âmbito estadual do precedente firmado no julgamento da ADI 6.524, quando o STF decidiu pela impossibilidade de recondução de membro da Mesa da Câmara dos Deputados e do Senado para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, dentro da mesma legislatura, conforme determina o artigo 57, parágrafo 4º, da Constituição Federal. As ações foram ajuizadas para questionar leis estaduais do Paraná e de Mato Grosso do Sul que permitem reeleições sucessivas para cargos da Mesa Diretora das Assembleias Legislativas. Os partidos sustentam que a falta de identificação dos autores e dos beneficiários dos recursos do “orçamento secreto” ofende os princípios da transparência, da publicidade e da impessoalidade. O julgamento foi suspenso no Plenário Virtual e levado para a proclamação de resultado em sessão presencial. O Tribunal referendou decisão liminar da relatora no sentido de liberar a execução das emendas de relator, desde que observadas regras de transparência definidas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal). Acompanhe à sessão do STF ao vivo. [ADI 3.087](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2190070) que questiona o artigo 5° da Lei 4.179/2003 do Estado do Rio de Janeiro, segundo o qual o atendimento aos projetos e às atividades do Programa Estadual de Acesso à Alimentação (PEAA) correrá à conta de dotações consignadas anualmente ao orçamento do Fundo Estadual de Saúde (FES), vinculado à Secretaria de Saúde. [6.683](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6115383), [6.686](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6115599), [6.687](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6115654), [6.688](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6115671), [6.698](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6119722), [6.711](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6120524), [6.714](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6120527), [6.718](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6120558) e [7.016](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6281916). O colegiado concorda com a limitação para reeleição nas assembleias legislativas, mas diverge quanto ao momento do início da aplicação dos efeitos da decisão da ADI 6524 nos casos estaduais, se é retroativa a abril de 2021 (publicação do acórdão) ou se da data de publicação da ata de julgamento (janeiro de 2021). [STF](https://www.jota.info/tudo-sobre/STF)) julga, nesta quarta-feira (7/12), as Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) [850](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6193240), [851](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6194438), [854](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6199750) e [1.014](https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6492811) que questionam a execução das emendas de relator ao Orçamento Geral da União, identificadas pela sigla RP9 e conhecidas como [orçamento secreto](https://www.jota.info/legislativo/entenda-o-que-e-o-orcamento-secreto-e-se-bolsonaro-o-vetou-25102022). As ações questionam a execução do indicador de resultado primário (RP) 9 (despesa discricionária decorrente de emenda de relator-geral, exceto recomposição e correção de erros e omissões) da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.
Presidente do STF teve papel determinante nas duas votações no plenário virtual da Casa que remodelaram o funcionamento do orçamento secreto, ...
18/03/2022 - Despacho - Rosa Weber negou o pedido do Congresso para que o STF ampliasse o prazo de publicização dos repasses feitos por meio do orçamento secreto. Liminar atendeu a um pedido dos presidentes da Câmara e do Congresso, sob o argumento de que o fim dos repasses paralisaria setores essenciais da administração pública. Na ocasião, ela afirmou que o orçamento secreto [“causa perplexidade” ](https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/rosa-weber-suspende-pagamentos-do-orcamento-secreto/)ao se constatar que uma parcela de parlamentares ligados às cúpulas da Câmara e do Senado têm acesso a recursos bilionários do Executivo, sem a adoção de critérios técnicos e de forma “obscura”. A ministra concedeu uma nova liminar com a ordem de que fosse liberado o pagamento das verbas indicadas no orçamento secreto de 2021, sob a condição de que fosse mantida a transparência dos nomes dos parlamentares responsáveis pela destinação dos recursos. [encaminhamento imediato da liminar para um novo julgamento no plenário virtual](https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/fux-marca-sessao-para-analisar-liminar-de-rosa-que-liberou-a-execucao-do-orcamento-secreto/). Passados dois meses do fim das eleições, Rosa decidiu liquidar ainda este ano as discussões sobre a manutenção ou o fim definitivo desse mecanismo de corrupção. Novamente pelo resultado de oito votos a dois, a Corte decidiu restabelecer a execução do orçamento secreto, desde que de forma transparente e com controle público. [Jair Bolsonaro](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/jair-bolsonaro) (PL) e o Congresso. [Congresso começou a articular na véspera da votação um projeto para mudar as regras do orçamento secreto](https://www.estadao.com.br/politica/congresso-articula-projeto-para-mudar-regras-do-orcamento-secreto-e-evitar-derrubada-no-stf/), que passaria a distribuir os recursos entre bancadas e parlamentares proporcionalmente ao tamanho dos partidos na Câmara e no Senado, em vez de concentrar o dinheiro nas mãos da cúpula do Congresso. [primeira decisão liminar ](https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/rosa-weber-suspende-pagamentos-do-orcamento-secreto/)que determinou a suspensão dos pagamentos feitos por meio do esquema. No modelo montado no orçamento secreto, um grupo de deputados e senadores ligados aos presidentes da Câmara e do Senado ganha direito de destinar mais verbas para suas bases eleitorais, sem qualquer critério técnico. Foi a magistrada quem concedeu a primeira liminar suspendendo a liberação de recursos federais envolvidos no esquema que beneficia redutos eleitorais de deputados e senadores.
Câmara e Senado afirmam à Corte que foram tomadas medidas para conferir transparência e publicidade às emendas de relator. Supremo julga tema nesta ...
II, da CF), e, em especial, às Casas do Congresso Nacional de oferecer emendas aos projetos de lei em matéria orçamentária (art. Tais emendas podem alterar programações constantes do projeto de lei orçamentária ou incluir novas programações, em aperfeiçoamento da sistemática que já contemplava – há anos – as emendas de relator constantes dos pareceres preliminares”, completa o documento. No pedido, o Poder Legislativo informou ao Supremo que, logo após a decisão da Corte no sentido de que deveriam ser tomadas medidas de transparência em relação ao mecanismo, o Congresso agiu para garantir transparência e publicidade à execução das emendas. É uma escolha democrática, aprovada pelas Casas do Congresso Nacional e referendada pelo Chefe do Poder Executivo, e que está em total consonância com as competências legislativas asseguradas à União, por meio desses Poderes, de legislar sobre o orçamento federal (art. "Nesse contexto, as alocações de recursos públicos são resultado de intensa atividade política e que sofre variações a cada exercício financeiro. [ horas antes do início da sessão que deve começar a analisar a validade do mecanismo](https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/12/07/stf-deve-julgar-nesta-quarta-acoes-que-contestam-orcamento-secreto-veja-o-que-esta-em-analise.ghtml).
Partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro dizem que mecanismo, criticado pela falta de transparência, fere a Constituição.
As emendas de relator foram criadas originalmente para que o relator pudesse fazer pequenos ajustes no orçamento federal ao longo da tramitação. Ao assumir o comando do Supremo, a ministra optou por não redistribuir esses processos. O que é o orçamento secreto?
Em entrevista à CNN, o professor explicou que a decisão liminar monocrática de Rosa Weber “deixou claro que o problema não é em si haver ou não essas emendas, ...
Hoje, a ação vai ao plenário, que vai dizer se o principio da transparência publica orçamentária está ou não atendido. O problema é que essa resolução não foi suficiente”, disse Gustavo. [A conclusão da discussão sobre a constitucionalidade das emendas de relator, conhecidas por orçamento secreto, não deve sair nesta quarta-feira (7), segundo ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pela CNN. “Não mostra, por exemplo, para qual parlamentar a verba foi canalizada. Em novembro do ano passado, a ministra suspendeu o orçamento secreto com uma liminar (decisão provisória). [O Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nesta quarta-feira (7), as ações que discutem a constitucionalidade do orçamento secreto.](https://www.cnnbrasil.com.br/politica/stf-julga-constitucionalidade-do-orcamento-secreto-nesta-quarta-feira-7/) A relatora do caso e presidente da Corte, ministra Rosa Weber, liberou na quinta-feira (1º) o tema para ser apreciado pelo plenário.
O mercado observa atentamente o julgamento do orçamento secreto – ou emendas de relator, identificadas como RP9 – no Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula tem pressionado ministros do STF para derrubar o orçamento secreto, que se tornou a “principal arma” do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em busca de sua recondução ao cargo. Desde 2019, o orçamento secreto se apropriou de R$ 53,9 bilhões dos recursos públicos para redutos de deputados e senadores. O orçamento secreto surgiu a partir das emendas de relator, as RP9, criadas para que o relator do Orçamento fizesse ajustes na proposta do orçamento federal. Assim, o relator-geral da Comissão Mista de Orçamento pode reservar uma parte das verbas para despesas indicadas pelos parlamentares. São elas: plano plurianual (PPA), diretrizes orçamentárias (LDO) e o orçamento anual (LOA). O Congresso Nacional, por outro lado, defende a rejeição das ações que questionam o orçamento secreto.
O Congresso Nacional pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite as ações que questionam a constitucionalidade das emendas de relator, o chamado ...
Em manifestação enviada ao STF, o Congresso Nacional defendeu que as emendas são constitucionais, legais e regimentais. “Resta inegável o esforço empreendido pelo Congresso Nacional, por inúmeras providências adotadas durante a tramitação destas arguições, para implementar sucessivas medidas que ampliam a publicidade, a transparência, impessoalidade e o controle institucional e social na execução das emendas de resultado primário RP 9, do que resulta a constitucionalidade dos atos normativos e das práticas institucionais impugnadas e, em consequência, a improcedência dos pedidos iniciais”, afirma o documento. Ainda nesta quarta-feira (7), o STF deve julgar quatro processos sobre o tema, que foram abertos pelo Cidadania, PV, Psol e PSB.
Os questionamentos ao orçamento secreto foram protocolados por partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL) – PSOL, Cidadania e PSB – e pedem que esse ...
“São constitucionais as emendas de relator-geral. A partir de 2019, o relator ganhou poder para negociar emendas bilionárias. Lula adotou, durante a campanha eleitoral, uma posição crítica em relação ao mecanismo – que chamou de "escárnio". A análise do caso deve continuar na semana que vem. A função clássica de fazer o orçamento e executá-lo é do Executivo.” O orçamento secreto foi criado em 2019, a partir do que eram as emendas de relator.
No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá julgar, definitivamente, a inconstitucionalidade do orçamento secreto, um novo documento comprova que ...
Até da equipe econômica de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro já vieram avisos de que o [orçamento secreto é inconstitucional](https://piaui.folha.uol.com.br/equipe-economica-pediu-que-bolsonaro-vetasse-orcamento-secreto/). Uma das coisas que incomodou a ministra Rosa Weber e os colegas fechados contra o orçamento secreto (entre eles, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia) foi o descumprimento da decisão do Supremo. [série de reportagens do Estadão no ano passado](https://www.estadao.com.br/politica/leia-todas-as-reportagens-sobre-o-orcamento-secreto/), o orçamento secreto foi uma arma eleitoral potentíssima em 2022. Em 22 de junho do ano passado, a Secretaria de Saúde do município recebeu 5,4 milhões de reais do orçamento secreto, enviados por um usuário externo. Como revelou a piauí, o Tribunal de Contas da União já A piauí pediu explicações a Leal sobre o descumprimento à decisão do Supremo e perguntou por que ele ainda não disponibilizou todos os dados. O relator-geral Hugo Leal, que não se dispôs a colocar na internet as informações sobre os nomes dos parlamentares por trás dos usuários externos, atendeu prontamente ao pedido do colega deputado Hildo Rocha e informou: todas aquelas 32 indicações em nome de 20 pessoas eram do senador Weverton Rocha (PDT-MA). O que Leal revelou porém não foi só o nome de um parlamentar: provou que o Congresso sabe quem são os verdadeiros autores das indicações dos “usuários externos”. Se contar com as indicações de 2020 e 2021, os parlamentares só detalharam ao Supremo Tribunal Federal 11 bilhões dos quase 37 bilhões de reais reservados para repasses no orçamento secreto – E comprovam o uso de laranjas na liberação de emendas do orçamento secreto. O que fica acessível ao público é apenas o nome do usuário externo. Esses dois documentos, obtidos pela piauí, foram redigidos por Leal em resposta a questionamentos do deputado Hildo Rocha (MDB-MA).