Em seu terceiro mundial, o camisa 10 do PSG voltou a fracassar – por ora sobra apenas o 'caos perfeito'
No fim do primeiro tempo da prorrogação contra a Croácia, craque que é – e sem fugir do jogo – marcou o gol que salvaria o Brasil. O legado de Neymar, por ora, é pequeno. É futebol, não é a vida inteira, mas ele mesmo sempre fez questão de pôr todas as fichas na Copa. O fenomenal Zico, aliás, um dos grandes de todos os tempos, ficou injustamente marcado pelo pênalti perdido contra a França, nas quartas de final de 1986, ainda no tempo regulamentar. A seleção de 1982 – a magistral equipe montada por Telê Santana –, com Sócrates, Zico, Falcão e cia., ainda hoje é lembrada com emoção, mas também com melancolia, por não ter levantado o caneco. LUSAIL – As Copas são cruéis – constroem e destroem a história de grandes jogadores.
Sendo assim, o melhor resultado de Neymar em Copas são três quartas de final em 2014, 2018 e 2022 com o Brasil. Pelo Brasil, o craque soma 124 partidas, 77 gols ...
Como resultado, o jogador só foi fazer sua estreia na competição em 2014, na edição que aconteceu no Brasil. Em 2018, no Mundial da Rússia, apesar de estar se recuperando de uma lesão, Neymar foi convocado por Tite para a disputa da competição, mas, naquela edição, a seleção brasileira também caiu nas quartas de final para a Bélgica. Grande nome da equipe de Tite, Neymar fez a sua terceira participação em Mundiais, aos 30 anos.
O amor de Neymar, de 30 anos, pela Copa do Mundo é simplesmente proibido. Em sua terceira - e quem sabe a última - tentativa, o astro brasileiro sai outra ...
"O médico me disse que se a pancada fosse dois centímetros para o lado, poderia ficar numa cadeira de rodas. Fratura de vértebra, que o tirava do resto da competição. Foi a pior semana da minha vida", disse 'Ney' em 2016. Em sua terceira - e quem sabe a última - tentativa, o astro brasileiro sai outra vez de mãos vazias. A Bélgica, no entanto, acabou com o sonho do hexa nas quartas de final (2 a 1) e Neymar se despediu do torneio com dois gols marcados. "É uma vergonha para o futebol perder tanto tempo com um jogador", disse o então treinador do México, o colombiano Juan Carlos Osorio, logo depois da derrota para o Brasil nas oitavas (2 a 0), com um gol de Neymar.