Antoine Griezmann subiu ao trono do rei das assistências da seleção francesa. Na partida dos quartos de final com Inglaterra, o avançado de 31 anos do ...
Antoine Griezmann continua brilhando nesta Copa do Mundo no Catar depois de dar duas assistências nas quartas-de-final contra a Inglaterra.
Esses dois presentes converteram o jogador do Atlético de Madrid no jogador francês que mais assistências (28) deu ao longo da história do combinado nacional (contando também os amistosos). Seus números estão longe da melhor versão do Griezmann, que tem uma cara dupla. Tchouaméni e Giroud marcaram para "Les Bleus" enquanto Kane o fez pelos "Three Lions".
A Copa do Mundo costuma ser um fardo para muitos craques. A competição que muda o nível de conforto em relação aos clubes, que bota a pressão do tamanho do ...
Mas foi a partida de um jogador grande, daquelas que se esperaria de um Michel Platini ou de um Zinédine Zidane, com todo o perdão pela comparação. Seria o magistral Griezmann, com a bola perfeita para a conclusão de Olivier Giroud. O prêmio de melhor em campo no Luzhniki era seu, assim como a Chuteira de Prata e a Bola de Bronze. Em termos de deslumbramento, não foi a melhor atuação de Griezmann nesta Copa. Não quer ser mais a estrela de Hollywood que se apontou naqueles tempos de transferências. E talvez essa seja a maior virtude diante daquilo que se vê do Griezmann de 2022: não precisa ser o ascendente de 2014, ou o explosivo de 2016, ou o condutor de 2018. Foi vergonhosa a maneira como acabava limitado a poucos minutos no Atlético de Madrid, diante do receio do clube em não pagar uma bolada para contratá-lo de vez. E se a carreira do camisa 7 nesses últimos quatro anos teve mais críticas que glórias, a Copa de 2022 que faz o maestro é ótima. Teve gol contra a Argentina, contra o Uruguai foi o melhor em campo, contra a Bélgica a assistência foi sua. O difícil duelo nas oitavas de final contra a Nigéria só se abriu quando o ponta saiu do banco. A competição que muda o nível de conforto em relação aos clubes, que bota a pressão do tamanho do globo nas costas. O ponta estreou na equipe de Didier Deschamps três meses antes do Mundial e ganhou a posição que era de Franck Ribéry, ausência sentida por lesão.