Por Gabriel Rossi*. Jair Bolsonaro é o líder que incorpora os mais autênticos desejos da nação. A imagem do atual presidente, mesmo derrotado, parece alçar ...
O bolsonarismo é ainda mais radical e perigoso sem o seu “criador” na presidência. Esse cenário favorece a fragmentação da mensagem, recontextualiza notícias (para alimentar a desinformação e projetos de poder). Primeiramente, o líder do planalto cravou sua imagem e ideários na psique de boa parte da sociedade brasileira, por meio do esforço refinado e estratégico de comunicação, que usa “da técnica como objeto estético e cultural” como descreve o filósofo Walter Benjamim.
Cotado para assumir o Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida foi o entrevistado desta quinta de Juca Kfouri, na TVT.
E quem luta pela política de cotas tem que lutar também pela qualidade e o financiamento da universidade pública. Então lutar pela política de cotas é lutar também pela manutenção da universidade pública, universal, gratuita e para todo mundo. “Veja, não é só lutar pela política de cotas, é lutar pela universidade pública. Silvio Almeida enxerga que mesmo com a eleição de Lula, a luta para manter viva a Lei de Cotas será necessária para que a população negra continue ocupando os espaços em que antes não podia estar. E essa pergunta que eu estou fazendo é uma pergunta que envolve pensar o que a gente pode fazer dentro do Brasil, mas depende também de uma resposta que o mundo vai dar a toda uma série de discussões que estamos observando na realidade internacional, no mundo todo”, adverte o especialista. Então meu coração tem uma esperança, uma esperança de que podemos abrir um aceno para o futuro”, descreve ele.
Na entrevista que o liberal convicto em matéria econômica Paulo Guedes concedeu ao Flow Podcast uma passagem crucial para quem se esforça por entender o ...
A esperança, para os verdadeiros admiradores da figura de Enéas Carneiro que sobrevivem, é que a turma do Aldo Rebelo seja capaz de empreender e renovar essa aliança, que pode se tornar hegemônica no ocaso tanto do petismo quanto do bolsonarismo, em 2026. O ódio bolsonarista ao MBL se deve, sobretudo, à ojeriza que o conservadorismo dos costumes causa nesses iluminados do cosmopolitismo, que desejam o mesmo purismo e a mesma distância desse conservadorismo “atrasado” e “imoderno” que são reivindicados pela "esquerda" afeita ao turismo, à bolsa de valores e à importação desembargada. Mesmo sendo uma explanação muito clara do fenômeno do bolsonarismo, Guedes cala e esconde um fato tão notório quanto perigoso para a estabilidade da aliança, a saber, que a preponderância do liberalismo econômico sobre o conservadorismo dos costumes é total, e principalmente, que o liberalismo econômico está na raiz da dissolução dos costumes e da Tradição denunciadas pelos conservadores.