Flávio Bolsonaro deve manter protagonismo no Congresso, enquanto Carlos e Eduardo focam radicais · Aliados apontam que filhos serão importantes para manter ...
[Bolsonaro ajudou o PL a fazer a maior bancada](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/ex-ministros-e-partido-de-bolsonaro-vencem-disputas-para-o-senado.shtml), garantindo a eleição de políticos mais identificados com o chamado bolsonarismo raiz não só na legenda como em siglas aliadas. [Jair Bolsonaro tornou-se o primeiro presidente da era democrática a ser derrotado na busca pela reeleição](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/10/bolsonaro-e-1o-presidente-a-perder-reeleicao-e-deixara-cargo-em-31-de-dezembro.shtml), mas conseguiu eleger grandes bancadas no [Congresso Nacional](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/congresso-nacional/), além de colocar aliados no comando de alguns dos estados mais importantes do país. Ao contrário dos demais, Carlos terá um desafio eleitoral já em 2024, com o fim de seu mandato de vereador. [governo Lula](https://www1.folha.uol.com.br/poder/governo-lula/), uma espécie de "bunker bolsonarista", dado o grande crescimento dos partidos aliados nas eleições. Já o papel político a ser desempenhado por Carlos Bolsonaro é menos explícito. Além disso, há a avaliação de que não se mostrou hábil para articulações na Câmara, como Flávio foi no Senado. Embora sua reeleição não seja considerada complicada, alguns avaliam que sua votação será um indicativo antecipado da força bolsonarista. Um deles é o atual líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). Como senador, ele manteve uma postura mais discreta nos seus primeiros quatro anos de mandato, para evitar contratempos que prejudicassem a gestão do pai. Por isso, aliados apontam que seu papel será diferente. O caminho para Flávio, no entanto, pode enfrentar concorrência, mesmo dentro do próprio partido. O primogênito foi o coordenador da campanha presidencial de seu pai.