O documento foi entregue pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que presidiu a comissão de juristas criada para revisar e ...
O anteprojeto sugere, ainda, que o presidente da Câmara dos Deputados terá prazo de 30 dias para analisar pedidos de impeachment recebidos e determinar "a submissão da denúncia à deliberação da Mesa" ou "o arquivamento liminar da denúncia, por não preencher os requisitos jurídico-formais". O texto também torna lei a separação da votação final no Senado em caso de impeachment de presidente da República, como ocorreu durante o impedimento da então presidente Dilma Rousseff, em 2016. O documento foi entregue pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que presidiu a comissão de juristas criada para revisar e modernizar a norma.
Minuta deve servir de base para os senadores e deputados federais discutirem a mudança da atual legislação sobre afastamento de autoridades.
“Poderão ser julgados por crimes de responsabilidade o presidente da República, ministros do Supremo Tribunal Federal e outros magistrados, o procurador Geral da República, comandantes das Forças Armadas, integrantes dos Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, ministros de Estado, governadores e secretários de Estado. No entanto, como acabou incluindo outras autoridades além do presidente da República, os especialistas defendem que ela tenha efeitos imediatos para 2023. Então, seguirá para sanção do presidente da República.
O colegiado é presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que entregou o texto a Pacheco. — Acolherei o anteprojeto, faremos ...
— É o momento de entrega do anteprojeto elaborado a partir da discussão da comissão de juristas, que foi muito democrática ouvindo membros da sociedade civil e sugestões que foram apresentadas. Primeiro os senadores terão que votar respondendo à pergunta “Cometeu a autoridade acusada o crime que lhe é imputado e deve ser condenada à perda do cargo?” Depois haverá nova votação sobre a inabilitação para o exercício de cargo público, limitada ao prazo de oito anos. Entretanto, o silêncio do presidente da Câmara após esse prazo será considerado indeferimento tácito, com o consequente arquivamento da denúncia. Pacheco registrou que a ideia de revisar e modernizar a lei partiu do próprio Lewandowski e foi apoiada pelo Senado. Segundo lembrou Lewandowski, o anteprojeto busca modernizar a lei de 1950 levando em conta as garantias fundamentais da Constituição de 1988, ou seja, busca reforçar a garantia do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa para a autoridade que sofre impeachment. O colegiado é presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que entregou o texto a Pacheco.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski entregou na tarde desta sexta-feira (16) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ...
[…] Imaginamos que talvez o início do processo de impeachment devesse ser a partir de, digamos assim, entes legitimados com maior densidade política.” Que é um anteprojeto que será considerado, que eventualmente poderá sofrer modificações a partir das discussões no processo legislativo”, completou. Pacheco disse que deve apresentar uma proposta aproveitando o conteúdo do anteprojeto após análises de técnicos do Senado. “Não haverá açodamento, não haverá nenhum tipo de surpresa no procedimento, de se votar muito rapidamente uma matéria dessa natureza. A ideia é que o documento –elaborado por uma comissão temporária do Senado de juristas, presidida por Lewandowski– sirva como base para a elaboração de futura proposta legislativa no Congresso sobre o assunto. A ideia é que o documento –elaborado por uma comissão temporária do Senado de juristas, presidida por Lewandowski– sirva como base para a elaboração de futura proposta legislativa no Congresso sobre o assunto
Parlamentares bolsonaristas querem se blindar contra possíveis reações de Alexandre de Moraes a declarações contra o Judiciário.
Apesar da pressão, aliados e interlocutores do presidente do Senado dizem ser nulas as chances de Pacheco se insurgir contra Alexandre de Moraes. A cobrança é para que Pacheco faça um discurso em defesa da imunidade parlamentar e contra o que consideram “excessos” de Moraes. Imunidade parlamentar é sagrada”, diz um deputado da base bolsonarista.
Trabalho foi coordenado pelo ministro do STF, que presidiu etapa final do impeachment de Dilma em 2016. Sugestão prevê que, em alguns casos, pedidos sejam ...
Especialmente porque depois disso, em 1988, nós tivemos uma Constituição Federal", seguiu. "Logo que assumi a presidência do Senado, em visita de cortesia ao ministro Ricardo Lewandowski me pontou, tendo sido presidente de um processo de impeachment recente no país, uma série de lacunas de procedimento da Lei de Impeachment", disse Pacheco. [Ricardo Lewandowski](https://g1.globo.com/tudo-sobre/ricardo-lewandowski/), acompanhado de um grupo de juristas, entregou nesta sexta-feira (16) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sugestão de projeto para atualizar a Lei do Impeachment em vigor desde 1950.
O documento é um esboço e foi coordenado e entregue pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta.
É fato que um instituto dessa natureza, por sua gravidade e seriedade, não pode ser banalizado, não pode ficar à mercê de uma lei de 1950. Na verdade, o que buscamos fazer e era preciso foi justamente atualizar a lei e adaptá-la. [Rodrigo Pacheco (PSD-MG)](https://www.correiodopovo.com.br/topicos/Tag/Rodrigo%20Pacheco), recebeu nesta sexta-feira o anteprojeto para atualizar a Lei do Impeachment em vigor desde 1958.