Indulto de Natal

2022 - 12 - 23

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Indulto de Natal: Bolsonaro assina perdão de pena para policiais e ... (G1)

Medida foi publicada no 'Diário Oficial' desta sexta (23). Indulto costuma ser concedido no período do Natal; pela Constituição, condenados por crime ...

Conforme a Constituição, o indulto não pode ser concedido a presos por crime hediondo. O indulto natalino representa o perdão de pena e costuma ser concedido todos os anos no período próximo ao Natal. O indulto não tem efeito automático. Veja a lista completa de quem não pode ser beneficiado: Como o indulto não é automático, cabe à defesa dos policiais acionar a Justiça. A medida foi publicada na edição desta sexta-feira (23) do " [Diário Oficial da União](https://g1.globo.com/tudo-sobre/diario-oficial-da-uniao/)".

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Decreto que concede indulto de Natal é publicado no Diário Oficial (Agência Brasil)

ouvir: O presidente Jair Bolsonaro beneficiou, no indulto de natal concedido em 2022, militares das Forças Armadas e agentes do Sistema Único de Segurança ...

O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. Por fim, o decreto esclarece que o indulto natalino não se estende a penas restritivas de direitos; a penas de multa; ou a pessoas beneficiadas pela suspensão condicional do processo. No caso do indulto natalino concedido a militares das Forças Armadas, ele poderá ser aplicado nas situações em que a prática delituosa tenha sido cometida durante operações de Garantia da Lei e da Ordem, resultando em condenação por crime na hipótese de excesso culposo, conforme descrito no Código Penal Militar. No caso dos agentes públicos do Susp, a medida vale para aqueles que até 25 de dezembro de 2022 – seja no exercício da sua função ou em decorrência dela –, tenham sido condenados por crime na hipótese de excesso culposo; por crime culposo, desde que tenham cumprido pelo menos um sexto da pena; e para os casos em que o agente tenha sido condenado por “ato cometido, mesmo que fora do serviço, em razão de risco decorrente da sua condição funcional ou em razão do seu dever de agir”. Será concedido ainda indulto natalino aos agentes públicos dos órgãos de segurança que, no exercício de sua função ou em decorrência dela, tenham sido condenados, ainda que provisoriamente, por fato praticado há mais de 30 anos, desde que, no momento de sua prática, não tenha sido considerado crime hediondo.

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Indulto de Natal: Bolsonaro concede perdão de pena para militares ... (Jornal Contábil)

Foi publicado no "Diário Oficial da União", um decreto que concede indulto de Natal a presos, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O indulto não é automático, cabe à defesa dos policiais acionar a Justiça. Segundo a Constituição Federal, pessoas que cometeram crimes hediondos não podem ser indultadas, somente crimes culposos (sem intenção). O indulto é concedido todos os anos no período próximo ao Natal.

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Bolsonaro autoriza indulto de Natal para policiais e militares (Poder360)

Benefício vale para crimes cometidos há mais de 30 anos, como o massacre do Carandiru de outubro de 1992. Leia no Poder360.

A partir daí, o TJ-SP pôde retomar o julgamento dos recursos da defesa. As condenações pelo massacre do Carandiru não podem mais ser revistas na Justiça e a defesa dos policiais buscava diminuir o tamanho das penas. Eis a [íntegra](https://static.poder360.com.br/2022/12/DOU-indulto-natalino-23-dez-2022.pdf) (110 KB). [DOU](https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-11.302-de-22-de-dezembro-de-2022-453260239) (Diário Oficial da União). [Jair Bolsonaro](https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/630212#2022) (PL) assinou decreto presidencial que concede indulto de Natal para policiais e militares. Em 22 de novembro deste ano, o São excluídos do âmbito do indulto crimes considerados graves, como, por exemplo, os hediondos, tortura, relacionados com organizações criminosas, terrorismo, tráfico de drogas, pedofilia e corrupção. [TJ-SP](https://www.poder360.com.br/tag/tj-sp/) (Tribunal de Justiça de São Paulo) [suspendeu o julgamento dos recursos da defesa de policiais militares condenados](https://www.poder360.com.br/justica/tj-sp-suspende-julgamento-de-policiais-pelo-massacre-carandiru/). Pode ser pleno ou parcial, quando a pena a ser cumprida é reduzida –é a chamada “comutação” da pena. 74 agentes do Estado foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas que variam entre 48 e 624 anos de prisão. O benefício só pode ser oferecido por decreto presidencial a brasileiros ou estrangeiros. [2019](https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-concede-indulto-de-natal-a-policiais-condenados-por-matar-sem-intencao/), [2020](https://www.poder360.com.br/brasil/bolsonaro-assina-indulto-de-natal-com-perdao-a-policiais-e-militares/) e [2021](https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-concede-indulto-de-natal-a-policiais-e-militares/).

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Bolsonaro assina indulto de Natal a militares que cometeram crime ... (Correio Braziliense)

Decisão foi publicada no Diário Oficial da União na manhã desta sexta (23). Doentes graves, paraplégicos, tetraplégicos e cegos também tem direito ao ...

O indulto de Natal não tem efeito automático após a publicação do decreto. Os presos por crime hediondo não têm direito ao indulto de Natal. Se beneficiado com o indulto, o preso tem a pena extinta e pode deixar a prisão. O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou o indulto de Natal que concede o perdão de pena a presos. Caso seja beneficiado com o indulto, o preso tem a pena extinta e pode deixar a prisão. Condenados por crimes hediondos não podem ser beneficiados.

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Indulto de natal de Bolsonaro pode abranger PMs envolvidos no ... (Consultor Jurídico)

De acordo com promotores ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, o indulto pode abranger os policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que ocorreu ...

O texto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ser levado a votação no Plenário. [reformada pelo Superior Tribunal de Justiça](/2021-ago-11/stj-mantem-condenacao-pms-massacre-carandiru), que restabeleceu a condenação. Isso porque a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, em agosto, um projeto que anistia os envolvidos no episódio. [STJ mandou o TJ-SP julgar novamente](/2018-abr-06/stj-manda-tj-sp-julgar-embargos-carandiru) os embargos de declaração apresentados pelo Ministério Público estadual no caso. O caso passou brevemente pela Justiça Militar até ser encaminhado à Justiça Estadual, graças a conflito de competência julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Foi o primeiro indulto de natal de Bolsonaro que incluiu um artigo dessa natureza.

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Aras vai apresentar ação contra indulto de Natal de Bolsonaro (Poder360)

Decreto do presidente perdoou policiais condenados pelo massacre do Carandiru, em que 111 presos foram mortos em 1992. Leia no Poder360.

São excluídos do indulto crimes considerados graves, como, por exemplo, os hediondos, tortura, relacionados com organizações criminosas, terrorismo, tráfico de drogas, pedofilia e corrupção. O processo no Supremo se encerrou (quando ocorre o trânsito em julgado e não cabem mais recursos) em 16 de novembro. Pode ser pleno ou parcial, quando a pena a ser cumprida é reduzida –é a chamada “comutação” da pena. [massacre do Carandiru](https://www.poder360.com.br/tag/massacre-do-carandiru/), ocorrido em outubro de 1992. A partir daí, o TJ-SP pôde retomar o julgamento dos recursos da defesa sobre a quantidade das penas. [DOU](https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-11.302-de-22-de-dezembro-de-2022-453260239) (Diário Oficial da União). Eis a [íntegra](https://static.poder360.com.br/2022/12/DOU-indulto-natalino-23-dez-2022.pdf) (110 KB). O julgamento deve ser retomado no final de janeiro de 2023. 74 agentes do Estado foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas que variam entre 48 e 624 anos de prisão. O benefício só pode ser oferecido por decreto presidencial a brasileiros ou estrangeiros. [2019](https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-concede-indulto-de-natal-a-policiais-condenados-por-matar-sem-intencao/), [2020](https://www.poder360.com.br/brasil/bolsonaro-assina-indulto-de-natal-com-perdao-a-policiais-e-militares/) e [2021](https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-concede-indulto-de-natal-a-policiais-e-militares/). O juiz de 2ª instância Edison Aparecido Brandão pediu vista do caso (mais tempo para análise).

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Último indulto de Natal de Bolsonaro perdoa policiais condenados ... (Jornal O Globo)

Decreto beneficia 69 policiais militares condenados pela morte de 111 detentos há 30 anos.

Em 2018, o TJSP chegou a anular as condenações aplicadas aos policiais envolvidos, sob argumento que elas contrariavam as provas apresentadas durante o julgamento. O massacre do Carandiru aconteceu há 30 anos, quando a PM invadiu o presídio, no dia 2 de outubro de 1992, para conter uma rebelião. Na Câmara, o projeto de anistia foi apresentado pelo deputado Capitão Augusto (PL-SP) e relatado pelo bolsonarista Sargento Fahur (PSD-PR). Com a medida, Bolsonaro, a nove dias de encerrar o mandato, perdoa policiais envolvidos no Massacre do Carandiru, que deixou 111 presos mortos durante uma invasão da Polícia Militar em outubro de 1992. O governador de São Paulo à época era Luiz Antônio Fleury Filho, que faleceu em novembro. Portanto, o indulto natalino beneficia os 69 policiais militares condenados pelo crime.

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INDULTO DE NATAL: ato de BOLSONARO favorece PMs no caso ... (JC Online)

Do Estadão Conteúdo. O último indulto natalino do presidente Jair Bolsonaro pode beneficiar os policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru ...

Por outro lado, Carvalho avalia que a convencionalidade do decreto pode ser questionada. Já Thiago Bottino, professor da FGV Rio, avalia que esse tipo de decreto não deve ser "particularizado", pois assim o indulto perde seus efeitos esperados, de desafogar o sistema carcerário e também dar um bônus ao bom comportamento. Apesar de apontar ser atípico indultos serem tão específicos, Bottino acredita que não cabe discussão judicial, pois o decreto é constitucional. É um escárnio o que faz o presidente Bolsonaro", avalia Luisa Ferreira, professora da FGV e Pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre o Crime e a Pena. "A gente tem historicamente nesse caso do Carandiru um problema de falta de responsabilização estatal grave. Para o advogado dos PMs, Eliezer Pereira Martins, os condenados se enquadram "perfeitamente" em um dos artigos do texto publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (22).

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