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A rede de varejo chinesa Shein anunciou planos de abrir cinco lojas temporárias no Brasil em 2023. A primeira será em Belo Horizonte, no início do ano.

"Em vez de produzir 10 mil produtos para só depois descobrir se haverá venda ou não, produzimos de 100 a 200 e confirmamos a demanda." A varejista estima que este modelo de negócios evite uma perda de 20% na cadeia produtiva. Uma vez que a demanda se confirma, escalamos a produção. "É claro que quem ficou tanto tempo esperando pode ficar frustrado, às 9h da manhã, em ter que ceder espaço para uma fila preferencial, como determina a lei." Fundada na China, a Shein tem sede em Singapura e é um dos sites de roupas mais acessados no Brasil. A unidade pop-up de São Paulo foi a primeira a ter vendas no Brasil. "Trabalhamos com muitos fornecedores da China, principalmente. Em dez dias, o ponto carioca recebeu 5.000 visitantes –mesma quantidade de consumidores que conseguiram entrar nos cinco dias da loja paulistana. "Nós fazemos testes com 100 a 200 peças no aplicativo. Em novembro, uma loja temporária foi aberta em São Paulo, mas houve confusão. A primeira será em Belo Horizonte, no início do ano. O espaço, no shopping Vila Olímpia, não deu conta da demanda.