No apagar das luzes, o governo Bolsonaro revogou portaria editada em agosto de 2019 que impedia o ingresso no Brasil de altas autoridades da Venezuela.
[ 3 ](https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2022/12/30/com-bolsonaro-rumo-aos-eua-mourao-fara-pronunciamento-em-rede-nacional-neste-sabado.ghtml#VALOR-INVESTE-POST-TOP-6H-item,top,6d55e1ac-6576-4341-8e2f-cd630c113209) Posteriormente, a equipe de transição do novo governo estabeleceu conversas com a Venezuela para tentar encontrar uma saída. No apagar das luzes, o governo Jair Bolsonaro revogou portaria editada em agosto de 2019 que impedia o ingresso no Brasil de altas autoridades da Venezuela.
Chegada do presidente venezuelano era impedida por uma portaria assinada pelos então ministros da Justiça, Sérgio Moro, e das Relações Exteriores, ...
O convite e a vinda de Maduro, no entanto, esbarravam nessa portaria do governo Bolsonaro. Maduro fazia parte da lista elaborada pelo Itamaraty com base nessa portaria. [Sérgio Moro](https://tudo-sobre.estadao.com.br/sergio-moro), e das Relações Exteriores, [Ernesto Araújo](https://tudo-sobre.estadao.com.br/ernesto-araujo), trouxe o regramento para impedir “ingresso no País de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”.
O governo Jair Bolsonaro liberou a entrada do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, no Brasil para expor a intimidade de Lula com ditaduras de esquerda.
A portaria de 2019 que proibia a entrada de Maduro e auxiliares foi revogada, em ato publicado no Diário Oficial da União, pelos ministérios da Justiça e de Relações Exteriores. “Agora Lula não tem mais a desculpa de não ter como chamar o Maduro para a festa. O governo Jair Bolsonaro liberou a entrada do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, no Brasil para expor a intimidade de Lula com ditaduras de esquerda.
Ato de 2019 impedia que qualquer autoridade venezuelana entrasse no Brasil; Lula disse que irá restabelecer ligações com Caracas o quanto antes.
Há algumas semanas, o presidente eleito enviou uma carta ao líder venezuelano dizendo que gostaria de estreitar a relação com Caracas logo no início de seu mandato. Por questões de segurança, os países enviam uma equipe de segurança ao destino antes da chegada do chefe de Estado para preparar a sua chegada, algo que não será possível até o próximo domingo, 1, data da cerimônia. Bolsonaro cortou relações com Nicolás Maduro durante seu mandato e reconheceu Juan Guaidó, um dos líderes da oposição venezuelana, como presidente interino.
Há cerca de duas semanas, Lula enviou uma carta a Maduro dizendo que o Brasil restabelecerá relações com Caracas logo no início de seu governo. Até esta sexta- ...
Ela já disse ao GLOBO que deixaria o país antes da posse de Lula. [Nicolás Maduro](http://oglobo.globo.com/tudo-sobre/politico/nicolas-maduro/) confirmou, na noite desta sexta-feira, que virá à posse de Luiz Inácio [Lula](https://oglobo.globo.com/tudo-sobre/politico/luiz-inacio-lula-da-silva) da Silva no domingo, depois que o governo de [Jair Bolsonaro](https://oglobo.globo.com/tudo-sobre/politico/jair-messias-bolsonaro), a pedido do presidente eleito, revogou [uma portaria que proibia o ingresso do líder venezuelano](https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2022/12/lula-quer-convidar-maduro-para-posse-mas-portaria-de-bolsonaro-impede-entrada-do-venezuelano-no-pais.ghtml) e de outras autoridades do país vizinho no Brasil. Além disso, não havia nem sequer apoio da embaixada venezuelana em Brasília, cujos funcionários ligados ao governo de Maduro tiveram que deixar o país. Até esta sexta-feira, último dia do mandato de Bolsonaro, a diplomacia brasileira reconhece o dirigente opositor Nesta sexta, os principais partidos da oposição venezuelana decidiram revogá-la, dado que não alcançou seu objetivo de apressar a derrubada de Maduro. O ato foi revogado em nova portaria, publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo chanceler Carlos França e por Antonio Ramirez Lorenzo, ministro da Justiça substituto.
Ato de 2019 barrava a entrada no Brasil de altas autoridades do regime venezuelano.
A situação foi explicada a Caracas, e a mensagem foi recebida com compreensão diante da expectativa de restabelecimento da relação entre os países quando Lula assumir a Presidência. A revogação do ato que barrava a entrada das altas autoridades venezuelanas foi publicada na edição desta sexta do Diário Oficial da União. A publicação torna nulo um ato de 2019 editado pelos então ministros Sergio Moro (Justiça) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Assim, não há empecilhos a uma eventual viagem do ditador Nicolás Maduro para a posse do petista. Segundo fontes diplomáticas ouvidas pela Folha, Caracas avalia se haveria tempo suficiente para preparar uma missão ao Brasil e organizar a viagem. [impasse havia levado o futuro governo brasileiro a deixar de negociar a viabilização da vinda ](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/12/apos-impasses-com-governo-bolsonaro-maduro-nao-vai-participar-de-posse-de-lula.shtml) [do ditador](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/12/apos-impasses-com-governo-bolsonaro-maduro-nao-vai-participar-de-posse-de-lula.shtml), depois de a gestão Bolsonaro ter recusado, em 9 de dezembro, pedido do gabinete de transição para a revogação da portaria. [Guaidó](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/10/oposicao-na-venezuela-discute-primarias-em-meio-a-futuro-incerto-de-juan-guaido.shtml). [Geraldo Alckmin (PSB)](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/geraldo-alckmin/), chegou a telefonar para representantes do atual governo, mas a resposta foi negativa. [ a retomada se dará logo nos primeiros dias de gestão.](https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/12/futuro-chanceler-anuncia-viagem-de-lula-a-china-e-restauracao-de-lacos-com-venezuela.shtml) O processo, segundo ele, vai se dar inicialmente com o envio de um encarregado de negócios para avaliar a reabertura da embaixada. [Luiz Inácio Lula da Silva (PT)](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/lula/), o governo do [presidente Jair Bolsonaro (PL)](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/jair-bolsonaro/) revogou a [portaria que barrava a entrada no país de altas autoridades do regime venezuelano](https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2022/12/governo-bolsonaro-nega-pedido-para-liberar-maduro-na-posse-de-lula.shtml). O governo Bolsonaro cortou relações com o regime de Maduro e reconheceu Juan Guaidó, um dos líderes da oposição venezuelana, como chefe de Estado legítimo do país vizinho. O responsável pelo cerimonial da equipe de Lula, o embaixador Fernando Igreja, disse, ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil, sede do gabinete de transição, nesta sexta-feira (30), que "não há nada concreto sobre a vinda de Maduro" e que "não há resposta ao convite para a posse".
Numa reviravolta inesperada até mesmo para os assessores mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva, o governo de Jair Bolsonaro revogou na manhã desta ...
Um dos obstáculos seria a questão de segurança e a impossibilidade de que uma delegação avançada desembarque em Brasília para preparar a chegada do presidente da Venezuela. Caracas, segundo a coluna apurou, começou já a preparar uma missão e, ainda nesta sexta-feira, deve determinar quem representará o governo venezuelano na posse. O motivo era uma portaria ainda de 2019 emitida por
Medida permite ao presidente da Venezuela comparecer à posse de Lula no domingo, em 1º de janeiro de 2023, em Brasília. Leia no Poder360.
[Ministério da Justiça](https://www.poder360.com.br/tag/ministerio-da-justica) e Ministério das [Relações Exteriores](https://www.poder360.com.br/tag/ministerio-das-relacoes-exteriores) revogaram na 5ª feira (29.dez.2022) a [portaria Interministerial nº 7, de 19 de agosto de 2019](https://www.poder360.com.br/tag/venezuela/). Eis a [íntegra](https://www.poder360.com.br/tag/venezuela/) (431 KB). Estamos tratando internamente para que se encontre uma solução”, disse Igreja durante anúncio em 7 de dezembro com a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, dos [chefes de Estado que compareceriam à posse](https://www.poder360.com.br/governo/12-chefes-de-estado-confirmaram-presenca-na-posse-de-lula/). [Luiz Inácio Lula da Silva](https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/929674#2022) (PT), no domingo (1º.dez.2023). Governo Bolsonaro libera entrada de Maduro no BrasilMedida que impediria o presidente da Venezuela de comparecer à posse de Lula no domingo (1º.jan.2023) foi revogada
Veículos de imprensa estão noticiando que “Nicolás Maduro virá ao Brasil para a posse de Lula”. O perfil “Central Eleitoral” anunciou nessa quinta-feira, 29/12, ...
As perseguições intentadas pelo governo fascista do Brasil entre 2019 a 2022 terminaram. A Venezuela passarinho. E foi o que aconteceu. O site Metrópoles afirma categoricamente que “a liberação consta em portaria interministerial publicada nesta sexta-feira (30/12) no Diário Oficial da União. Quanto à vinda de Maduro para a posse, considero quase impossível que o Presidente da Venezuela venha para um país em que autoridades norte-americanas reservaram um hotel inteiro para se hospedar. A publicação da referida portaria, no apagar das luzes do governo Bolsonaro, ainda que muito tardiamente, repara uma injustiça histórica na qual, durante praticamente todo o período de duração do governo Bolsonaro, o Brasil não reconheceu Maduro como presidente da Venezuela e sim o impostor Juan Guaidó.
Disposição de Lula de refazer laços com o ditador é prova de que o político bolivariano, cheio de petróleo e amigo da esquerda, voltou a ter interlocutores.
Além da necessidade de petróleo barato, os Estados Unidos também estão cientes de que a posição de Maduro mudou na onda esquerdista que tomou conta da América Latina, expressa neste ano nas eleições de Gabriel Boric no Chile, Gustavo Petro na Colômbia e, agora, Lula no Brasil. O presidente americano Joe Biden foi pressionado a quebrar o gelo com a Venezuela, dona de imensas reservas, e reavaliar as duras sanções impostas contra a estatal PDVSA em represália aos excessos de Maduro. Fazendo o L com os dedos, Maduro não escondeu a satisfação com a eleição de Lula no Brasil e com sua declarada intenção de restaurar os laços cortados por Jair Bolsonaro. De um lado, a economia acordou e voltou a funcionar. De outro, o ditador bolivariano Nicolás Maduro livrou-se da condição de pária e voltou a ter interlocutores, em parte pelo peso do petróleo venezuelano na crise energética mundial e, em parte, pela ascensão da esquerda na América Latina. O barulho de motos, em vez de antecipar um assalto a mão armada, virou sinônimo de delivery de comida.