Presidente do brasil

Termo é dado à coligação formada no meio da década passada por legendas esquerdistas de Portugal; Presidente terá dificuldades com sua frente ampla, ...

Acho que o ambiente, a desigualdade, a democracia. Eu acho que o presidente, que é o governo, e a sua aliança política têm que mobilizar, digamos, as organizações de interesse, o empresariado, mas também os sindicatos. O que faltaria para o governo Lula ser uma Geringonça, e essa Geringonça funcionar? Eu acho que o Brasil precisa, e o que o Lula está a tentar fazer, é uma frente ampla. É que a probabilidade de aquilo funcionasse mal era tão widespread (generalizada), a percepção pública, do presidente então, que era um presidente de direita, que aliás fez tudo o que pôde para… Haveria uma agenda a unir os grupos que o sustentam? Agora, acho que é preciso uma frente ampla, o Lula tem que fazer uma frente ampla. Eu acho que um “cimento” que é preciso ter é consciência de defender a democracia. Uma coisa que a gente não espera que as peças se juntem umas com as outras. Portanto acho que o “cimento” deve ser defender a democracia, recuperar (reduzir) essa pobreza e essa desigualdade que me parece muito gritante aí no Brasil e evitar governações com alianças ad hoc, porque isso não é bom. O que o senhor, que estudou a Geringonça, a aliança de partidos de esquerda em Portugal, teria a dizer sobre isso? E depois, durante o período constitucional, ou seja, de 76 até 2015, nem os comunistas, (nem) o Bloco de Esquerda, que é o partido da nova esquerda, que aparece como uma espécie de cisão…