Intervenção militar

A avaliação do governo é que tanto o governador Ibaneis Rocha (MDB) quanto o secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que ...

“Falhou a estratégia de não ver o rinoceronte, como se fosse a melhor resposta. Ele diz temer que a segunda opção signifique “fazer o jogo” dos golpistas. [Jair Bolsonaro](https://www.cartacapital.com.br/tag/jair-bolsonaro/) (PL) na Flórida, sabiam com antecedência o que estava sendo planejado. Deveríamos tentar ao máximo controlar a Insurreição fascista via polícias e Força Nacional de Segurança”, avalia. Para Teixeira, o fascismo não foi derrotado simplesmente com a vitória de Lula: “Suas bases sociais estão inteiras e intactas. Com a ocupação do Congresso Nacional e do STF não haveria condições de governança normal”. É necessário que partamos do princípio que tudo foi orquestrado para uma ruptura institucional”. O petista classificou os atos como fascistas. O experiente criminalista pede a responsabilização das autoridades: “Infelizmente, a completa irresponsabilidade do secretário e ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que garantiu ao Governo do GDF que estava sob controle e foi para os EUA encontrar com o Bolsonaro, junto com a incompetência crônica, para dizer o mínimo, do governador Ibaneis, propiciou o mais grave ataque as instituições democráticas. O historiador Francisco Carlos Teixeira, especialista em questões de Defesa e idealizador do Dicionário de História Militar do Brasil (1822-2022), que acaba de ser lançado, defende a importância de se optar por uma intervenção federal e não por uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). “Urge uma intervenção federal, com o ministro da Justiça assumindo a responsabilidade de toda esta crise. [invasão da Praça dos Três Poderes](https://www.cartacapital.com.br/politica/bolsonaristas-invadem-congresso-nacional-em-brasilia/), o presidente [Lula](https://www.cartacapital.com.br/tag/lula/) (PT) decretou a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.