Um analista julgou o presidente como um deslumbrado que passará o mandato a viajar; outro “culpou” petistas por menina “catar lixo” por quase 20 anos.
Quem sabe, inconscientemente, Mariz tenha feito até uma projeção por procuração: afinal, vem do passado recente o presidente que delegou as responsabilidade de seu governo e resolveu viajar pelo País, curtindo motos e jet skis, em meio a muitos paparicos. Ele viaja para onde quiser para realizar um sonho, não para governar (…) Falam que o pobre, quando ganha dinheiro, primeira coisa que pensa é em viajar. O convidado Ricardo Holz diz que o presidente vai viajar muito para reconstruir a própria imagem e “dar uma de chefe de Estado”. ‘ah, se você ganhasse na Mega-Sena, o que você faria?’, a primeira resposta é ‘viajaria o mundo’. De modo impressionantemente desligado da própria realidade, Holz aposta que Lula vai precisar de vários “primeiros-ministros”, como o vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann –, que seriam, segundo ele, os verdadeiros governantes, enquanto ele se ocuparia de curtir viagens mundo afora. Pois o mesmo Pavinatto voltou muito bem-humorado, fazendo uma péssima paródia da música É o Amor, sucesso da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano (Zezé que se tornou bolsonarista convicto, a ponto de, na semana passada, durante show em Miami (EUA), se dirigir ao extremista foragido Allan dos Santos, que estava na plateia, como se ele fosse um herói).