Pedido tenta preservar recursos caso autoridades sejam condenadas a ressarcir cofres públicos pela depredação nos atos terroristas do último domingo.
Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, bem como do sr. "Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu nesta terça-feira (10) que a Corte bloqueie bens do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres.
Torres foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal até ser demitido.
O ato antidemocrático deixou ainda mais isolados os apoiadores de Jair Bolsonaro. O governador do DF, Ibaneis Rocha, afastado do cargo por decisão do STF, exonerou Anderson Torres por sua omissão. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, e do ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira, por terem se omitido e facilitado a ação destruidora dos golpistas na Praça dos Três Poderes, no domingo (8).
A ação foi deflagrada nesta terça para colher provas da articulação criminosa de integrantes do governo distrital com os atos terroristas.
A ação foi deflagrada pela corporação nesta terça para colher provas da articulação criminosa de integrantes do governo distrital com os atos terroristas do fim de semana. O Radar confirmou que há uma ordem de prisão expedida pelo ministro A ação foi deflagrada nesta terça para colher provas da articulação criminosa de integrantes do governo distrital com os atos terroristas
O sub-procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, pediu a indisponibilidade dos bens do ex-presidente.
"Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito que seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. O pedido foi protocolado nesta terça-feira e destaca que os atos de vandalismo ocorridos no último domingo causaram "inúmeros prejuízos ao erário federal". O sub-procurador-geral ainda pediu o bloqueio de "outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais".
Medida, assinada pelo sub-procurador do Ministério Público de Contas, visa restituir os danos causados pelos vândalos em Brasília, no último domingo (8)
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Alvo de pedido de prisão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na tarde desta segunda-feira (10), o ex-secretário ...
Pouco depois, em janeiro de 2020, Torres reuniu-se novamente com Bolsonaro no Planalto às véspera de uma reunião entre o presidente e secretários estaduais de Segurança Pública de todo o país. Meses depois, em dezembro de 2019, Torres participou de um encontro com Bolsonaro no Planalto, ao lado de Jorge Oliveira e do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Na ocasião, Torres se tornou um dos nomes cotados para assumir a PF, ainda na gestão de Moro, que pediria demissão do Ministério da Justiça em abril de 2020 -- quando Valeixo, de fato, foi exonerado. Torres atuou no planejamento, por exemplo, das blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno da eleição presidencial de 2022, que causaram transtornos ao acesso de eleitores a áreas de votação. Na ocasião, o então ministro endossou as suspeitas infundadas levantadas por Bolsonaro sobre o sistema eletrônico ao citar um relatório da PF sobre as eleições municipais de 2016 que, sem apontar fraudes na votação, teria sugerido um "aperfeiçoamento" do processo eleitoral com a adoção do voto impresso. No governo Bolsonaro, Torres se tornou uma espécie de braço-direito do então presidente em episódios controversos.
No pedido de prisão, aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ele é acusado de sabotar o sistema de segurança para o qual havia ...
Anderson Torres, que após deixar o governo federal, ocupava o cargo de secretário de segurança do DF é acusado de ter dado apoio aos terroristas que ...
Diante da omissão das autoridades do Distrito Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal em Brasília. A casa de Torres foi alvo de buscas e apreensão pela Polícia Federal, na tarde desta terça-feira (10). A última informação é a de que ele está em férias nos Estados Unidos.