Na mesma cerimônia, tomou posse a líder indígena Sonia Guajajara, que assumiu o Ministério dos Povos Indígenas.
Ambas seriam empossadas na [segunda-feira (9)](https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/01/08/o-dia-em-que-bolsonaristas-invadiram-o-congresso-o-planalto-e-o-stf-como-isso-aconteceu-e-quais-as-consequencias.ghtml), mas a cerimônia foi adiada em razão dos estragos deixados por bolsonaristas radicais que invadiram o Planalto e outros prédios da Esplanada no último domingo (8). Anielle nasceu na Maré, conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro. "Não podemos mais ignorar ou subestimar o fato de que a raça e a etnia são determinantes para a desigualdade de oportunidades no Brasil em todos os âmbitos da vida. O fascismo, assim como o racismo, é um mal a ser combatido em nossa sociedade", disse. É bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). "Depois dos atentados sofridos por esta casa e pelo povo brasileiro no último domingo, pisamos aqui em sinal de resistência a toda e qualquer tentativa de atacar as instituições e a nossa democracia.
Após o adiamento de suas respectivas solenidades de posse, por conta dos atos antidemocráticos ocorridos no domingo (8), Sônia Guajajara e Anielle Franco fo ...
Em um longo discurso, a nova ministra Anielle Franco chamou a atenção para a necessidade de fortalecer políticas de reparação da dívida histórica do país ...
Também disse que buscará aumentar a visibilidade e a presença de servidores negros e negras em cargos de tomada de decisão da administração pública. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. "Não podemos mais ignorar ou subestimar o fato de que a raça e a etnia são determinantes para a desigualdade de oportunidades no Brasil em todos os âmbitos da vida. Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. E é por isso que em um governo de reconstrução nós gostaríamos também de falar com os não negros. Ele estava acompanhado da esposa, Janja da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros.
Ministra também cobrou ações de outros ministros e disse que luta pela igualdade não pode se dar apenas em sua pasta.
Ainda em seu discurso, a ministra se comprometeu a revogar atos que não estejam em linha com as políticas do ministério e também com a promoção de "políticas concretas". Anielle Franco também criticou duramente as manifestações golpistas de domingo (8), que terminaram com a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). [ ataques golpistas](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/bolsonaristas-sobem-em-teto-do-congresso-e-pm-reage-com-bombas.shtml), em um dos salões vandalizados por bolsonaristas no fim de semana, e foi uma das poucas cerimônias de posse a contar com a presença de Lula. O crime também passa a ser inafiançável e imprescritível. A ministra também disse que vai promover ações para reduzir a morte de jovens negros. "Não podemos mais ignorar ou subestimar o fato de que a raça e a etnia são determinantes para a desigualdade de oportunidades no Brasil em todos os âmbitos da vida. [Luiz Inácio Lula da Silva (PT)](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/lula/). O Ministério da Igualdade Racial foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também pediu ações dos demais ministros contra o racismo, dizendo que os compromissos não podem se dar apenas na sua pasta. Disse que é em nome dela que está assumindo o cargo. [uma lei ](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/05/senado-equipara-injuria-racial-a-racismo-e-aumenta-a-pena-para-dois-a-cinco-anos-de-prisao.shtml) [que equipara o crime de injúria racial ao de racismo,](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/05/senado-equipara-injuria-racial-a-racismo-e-aumenta-a-pena-para-dois-a-cinco-anos-de-prisao.shtml) aumentando a pena para dois a cinco anos de prisão. Tratou-se de uma posse conjunta, junto com [Sônia ](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/12/acabou-a-era-militar-na-funai-diz-sonia-guajajara-futura-ministra-de-povos-indigenas.shtml) [Guajajara](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/12/acabou-a-era-militar-na-funai-diz-sonia-guajajara-futura-ministra-de-povos-indigenas.shtml), que [assumiu a pasta dos Povos Indígenas](https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/01/guajajara-diz-que-tres-poderes-foram-atacados-como-terras-indigenas.shtml).
Solenidades estavam marcadas para 2ª e 3ª feira, mas foram adiadas por causa da invasão aos Três Poderes. Leia no Poder360.
As solenidades estavam marcadas para 2ª e 3ª feira (9 e 10.jan), mas foram adiadas por causa da invasão aos Três Poderes. [Anielle Franco](https://twitter.com/aniellefranco) (Igualdade Racial) e [Sonia Guajajara](https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/1380955) (Povos Indígenas) tomam posse no Planalto às 17h. Ao vivo: Anielle Franco e Sonia Guajajara tomam posseSolenidades estavam marcadas para 2ª e 3ª feira, mas foram adiadas por causa da invasão aos Três Poderes
Ministras da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas tiveram solenidades adiadas após os ataques terroristas em Brasília.
A ministra também contestou discursos liberais meritocráticos, e afirmou que “raça e etnia são determinantes para a desigualdade de oportunidades no Brasil e em todos os âmbitos da vida”. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu afastar Ibaneis Rocha (MDB) do governo do DF por 90 dias, além de ordenar que os hóteis façam listas com a identificação dos hóspedes que chegaram à capital a partir da última quinta-feira (5/1). Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal neste domingo. Em seguida, a cerimônia contou com a apresentação da Dança da Ema, interpretada pelo povo Terena, acompanhada de música para celebração do ato. A ministra também lamentou pelas perdas que ocorreram durante a pandemia da COVID-19 que poderiam ter sido evitadas caso não houvesse “negacionismo científico e criminoso” do governo anterior. Até o momento, o delito de injúria consistia na conduta de ofender a dignidade de um indivíduo utilizando elementos de raça, cor, etnia e/ou religião, e prevê como pena, a reclusão de 1 a 6 meses ou multa. Trata-se de uma forma de injúria qualificada que não se confundia com o crime de racismo que, por sua vez, é categorizado quando a ofensa é dirigida a um grupo ou coletivo de pessoas ou comunidade. "A nossa posse aqui hoje, minha e de Anielle Franco, é o mais legítimo símbolo dessa resistência secular preta e indígena no Brasil", afirmou Sônia Guajajara em seu discurso de posse. O ato conjunto teve início às 17h no Palácio do Planalto com a presença do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva](https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/01/11/interna_politica,1443564/lula-derruba-sigilo-de-visitas-recebidas-por-michelle-bolsonaro.shtml)(PT). "As mulheres negras e indígenas do Brasil vão tomar posse com a gente, porque esse governo é nosso, porque o país também é!" Repleta de simbolismos, o evento foi marcado pela sonoridade da cultura de matriz africana, do samba e da música indígena. Ambas reforçaram a importância de políticas públicas direcionadas às minorias no Brasil, e a necessidade de se trabalhar a transversalidade com outras áreas do governo.
As ministras da Igualdade Racial, Anielle Franco, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, tomam posse na cerimônia de transmissão de cargos nesta ...
O fascismo, assim como o racismo, é um mal a ser combatido em nossa sociedade”, disse. A nova ministra exaltou a sua recriação e criticou aqueles que não veem importância na pasta, desconsiderando o passado de escravização e violência no Brasil. Além do presidente da República, a cerimônia foi prestigiada por outros ministros de Estado. “Povo esse que resiste há mais de 500 anos, tão chocantes e horríveis quanto o que nós vimos no último domingo em Brasília, porém, com menos visibilidade”. “(Elas) representam estabilidade de ecossistemas em todo o planeta, garantindo inclusive a qualidade de vida nas grandes cidades. Ela afirmou que “destruir essas estruturas do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF não vai destruir a nossa democracia.
Ministras estarão à frente das pastas da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas, respectivamente; ao final do evento, o presidente Lula sancionou o Projeto ...
"Desde o dia 14 de março de 2018, dia em que tiraram a Marielle da minha família e da sociedade brasileira, tenho dedicado cada minuto da minha vida a lutar por justiça, defender a memória, multiplicar o legado e regar as sementes da minha irmã", recordou Anielle. Formou-se em Jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e em Inglês e Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Emocionada, a ministra lembrou-se da tragédia que se abateu sobre sua família com o assassinato de sua irmã, a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, em 2018. "A nossa posse aqui hoje, minha e de Anielle Franco, é o mais legítimo símbolo desta resistência secular preta e indígena do nosso Brasil. Dirigindo-se ao presidente Lula, Sonia Guajajara agradeceu pela confiança e ineditismo da Pasta e, na sequência, ligou a posse à luta que os povos indígenas e os pretos travam há séculos, bem como aos atentados do último domingo contra o Estado Democrático de Direito no país. O evento, realizado no Palácio do Planalto, contou com a participação de diversos ministros, parlamentares e autoridades, além de representantes dos povos indígenas e integrantes de movimentos ligados à igualdade racial.
Os looks usados por Anielle Franco nas posses do Presidente Lula e em sua própria posse como ministra da Igualdade Racial estão dando o que falar.
Se depender do estilo da ministra, Fernanda não tem com o que se preocupar. "Tento cobrar valores acessíveis porque quero que mais e mais gente possa usar roupas que têm a ver com o resgate da ancestralidade", diz Fernanda. Nos planos da estilista, estão expandir a marca, que nasceu quando conheceu o namorado, africano e importador dos tecidos, e, quem sabe, continuar vestindo Anielle. Ela adianta que, no entanto, não faz roupas apenas para pesoas pretas: "Tenho clientes brancas também e sei que tem gente que critica. Os looks usados por Anielle Franco nas posses do Presidente Lula e em sua própria posse como ministra da Igualdade Racial estão dando o que falar. A estilista ressalta, porém, que os modelos podem ser reproduzidos, mas os tecidos escolhidos por Anielle foram exclusivos.
Os looks usados por Anielle Franco nas posses do Presidente Lula e em sua própria posse como ministra da Igualdade Racial estão dando o que falar.
Se depender do estilo da ministra, Fernanda não tem com o que se preocupar. "Tento cobrar valores acessíveis porque quero que mais e mais gente possa usar roupas que têm a ver com o resgate da ancestralidade", diz Fernanda. Nos planos da estilista, estão expandir a marca, que nasceu quando conheceu o namorado, africano e importador dos tecidos, e, quem sabe, continuar vestindo Anielle. Ela adianta que, no entanto, não faz roupas apenas para pesoas pretas: "Tenho clientes brancas também e sei que tem gente que critica. Os looks usados por Anielle Franco nas posses do Presidente Lula e em sua própria posse como ministra da Igualdade Racial estão dando o que falar. A estilista ressalta, porém, que os modelos podem ser reproduzidos, mas os tecidos escolhidos por Anielle foram exclusivos.
Nesta quarta aconteceu a cerimônia de posse das ministras Sonia Guajajara e Anielle Franco, dos povos indígenas e igualdade racial.
Anielle diz que “O fascismo, assim como o racismo, é um mal a ser combatido em nossa sociedade”. Guajajara ressaltou que sua posse e a de Anielle Franco, é um símbolo legítimo da resistência secular preta e indígena no Brasil! Franco afirmou se comprometer com a revogação dos atos que não reflitam a missão do Ministério da Igualdade Racial e com a promoção de políticas concretas. Ela afirma que seu compromisso é o de de ocupar o cargo de Ministra com transparência, seriedade, técnica, combatividade, cuidado e respeito. A ministra relembrou o impeachment da presidente Dilma, e disse que desde 2018 tem sido difícil para ela e para varias outras mulheres, ela também lembrou dos ataques a Brasília neste domingo, e afirma que a cerimônia é um simbolismo de resistência a toda e qualquer tentativa de atacar as instituições. A ministra citou os povos Yanomami, que estão submetidos a desnutrição infantil e de idosos, malária e também com abuso de mulheres e meninas e altos índices de suicídio.