Após rombo bilionário revelado por ex-CEO, ações da Americanas despencaram na bolsa e entraram em leilão diversas vezes. Clique e confira!
Então você para e passa a fazer a negociação em um ambiente fechado, dando as ordens de compra e venda em um ambiente fechado”, explica. Isso justamente porque o valor do rombo bilionário nos balanços da Americanas ainda é desconhecido em termos de precisão – já que precisará passar por auditoria e só será divulgado com exatidão aos investidores no futuro. Ela assenta as ordens, pegando todas as ordens de compra e venda, e quando o leilão é ‘solto’ [acaba] as ordens são casadas e você sai com um preço final. É um jeito de acalmar um pouco o mercado”, analisa. Ou seja, durante alguns minutos as negociações na B3 passam a ser ‘transparentes’ e o investidor deixa de ver as ordens do book. “Quando acontece uma movimentação muito atípica na cotação das ações em um pequeno espaço de tempo, seja para cima ou para baixo, as ações entram em leilão extraordinário. [AMER3](https://www.suno.com.br/acoes/amer3)) passaram por altíssima volatilidade e entraram em leilão sucessivas vezes nos últimos pregões. Isso indica que a volatilidade vai seguir alta. Nesta segunda (16), os papéis voltaram a cair cerca de 40%. A irracionalidade fica muito alta. Com isso, as ações devem entrar em leilão novamente. [bolsa de valores](https://www.suno.com.br/guias/bolsa-de-valores/), a [B3 (B3SA3)](https://www.suno.com.br/acoes/B3SA3/), evitar uma grande volatilidade dos papéis e controlar o pânico do mercado em tempos de caos.
Queda de mais de 90% da ação, que está negociada perto dos R$ 1,88, tem preocupado os acionistas.
[Faça seu cadastro na Ágora Investimentos](https://cadastro.agorainvest.com.br/dados-acesso?utm_source=estadao.com&utm_medium=patrocinio&utm_campaign=202003%3A%3Aa1%3Aagora%3Aeinvestidor_-_agora%3Aint%3Adisplay%3Aestadao.com%3Atodos%3A&utm_content=20210201%3Ae-investidor%3Acta%3A1x1%3Acta_investimentos%3Ana%3Ageral%3A) Segundo um levantamento realizado pelo Economatica, a pedido do E-Investidor, 1.057 fundos (588 de ações e 469 de debêntures) têm a Americanas na composição das suas carteiras. Ou seja, um portfólio diversificado que tende a reduzir o impacto quando acontece algo de tamanha proporção com um grande player do mercado. Até a publicação desta matéria, não há indícios de que o portfólio dos fundos apontados no estudo foram alterados pelos gestores. Já as debêntures funcionam como um “empréstimo” de capital para uma companhia que, em troca, se compromete a pagar o montante ao cotista com uma remuneração extra na forma de juros. Os papéis da companhia apresentam desvalorização de mais de 90% desde a revelação do rombo.
A Americanas (AMER3) contratou o banco Rothschild & Co para assumir a renegociação das suas dívidas bilionárias. Nesta segunda (16), a varejista afirmou que a ...
Nesta segunda (16), a varejista afirmou que a instituição financeira comandará as negociações dos débitos no Brasil e no exterior. O banco de investimentos questionou judicialmente o caso e classificou o pedido da varejista da seguinte forma: “É o fraudador pedindo às barras da Justiça proteção 'contra' a sua própria fraude”. "O objetivo era simplesmente concluir a fraude sem exposição dos verdadeiros atores por trás do fracasso. Todos os órgãos sociais (conselho, diretoria e comitês) estão trabalhando conjuntamente com o objetivo de manter as operações da companhia de forma adequada”, destacou a companhia no comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta tarde. Por isso, a empresa foi à Justiça pedir essa proteção, aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Americanas (AMER3) bate o martelo e contrata Rothschild & Co para renegociar dívida bilionária A Americanas (AMER3) contratou o banco Rothschild & Co para assumir a renegociação das suas dívidas bilionárias.
16 Jan (Reuters) – A agência de classificação de risco Moody's cortou nesta segunda-feira a nota de crédito da Americanas (AMER3) de 'Ba2' para 'Caa3' e ...
E ainda atrela o corte no rating a maiores riscos de governança, “em particular a falta de controles e transparência adequados”. A nota ‘Ba’ também representa obrigações consideradas especulativas, mas sujeitas a substancial risco de crédito. “A imposição do ‘standstill’ aos credores segue uma forte deterioração da confiança e o aumento do risco de crédito com incertezas relacionadas ao nível de endividamento da empresa e sua capacidade de servir essa dívida”, afirma a Moody’s no comunicado.
O feriado de Martin Luther King fez com que os mercados nos EUA não abrissem. Já o dólar e o euro subiram 0,83% e 0,74% frente ao real na sessão, atingindo os R ...
Dessa forma, as ações fecharam em queda de 5,37%, a R$ 7,57. Assim, a companhia encerrou o dia em queda de 38,41%, a R$ 1,94. As ações da Gol caíram 5,19%, a R$ 7,49. O feriado de Martin Luther King fez com que os mercados nos EUA não abrissem. Luiz Souza, assessor de renda variável da SVN Investimentos, afirmou que outro aspecto negativo que afetou o benchmark hoje foram as declarações do ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, sobre ser contrário à privatização do Porto de Santos. O índice segue impactado em decorrência da situação das Lojas Americanas, que puxou diversos setores para baixo, como o de bancos.
O BTG Pactual (BPAC11) fez duros ataques aos acionistas de referência da Americanas (AMER3), como Jorge Paulo Lemann. Saiba mais!
“A Americanas reitera a importância da manutenção da liminar, apesar da tentativa de suspensão, o que poderia gerar assimetria entre os seus credores, inclusive bancos, e não ajudaria no processo.” “Nesse momento, a companhia segue acreditando na proteção da medida cautelar e no compromisso dos credores de retornarem com uma proposta. Ao questionar uma decisão judicial que favorece a varejista, o banco de investimento disse que a empresa controlada pelo [3G Capital](https://www.suno.com.br/artigos/3g-capital/) agiu de má-fé em meio a revelação do rombo bilionário na companhia. [despesas operacionais](https://www.suno.com.br/artigos/despesas-operacionais/) necessárias à manutenção das atividades da companhia. “Fraude contábil não é função social legítima, merecedora da proteção da lei, mas sim um ato que deve ser punido severamente, com suas potenciais consequências criminais”. “É o fraudador pedindo às barras da Justiça proteção ‘contra’ a sua própria fraude”, diz um trecho do documento obtido pelo jornal O Estado de São Paulo. O Suno Notícias entrou em contato com o BTG Pactual, mas não obteve retorno até a atualização desta reportagem. Neste documento rejeitado pela Justiça, o banco fez os ataques ao trio Lemann, Telles e Sicupira. “O objetivo era simplesmente concluir a fraude sem exposição dos verdadeiros atores por trás do fracasso. O valor dessa fortuna, segundo o banco, seria suficiente para fazer frente às O BTG questionou a decisão na Justiça, mas teve o pedido para apreciar o caso durante o plantão judiciário negado pelo desembargador Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). [BTG Pactual (BPAC11)](https://www.suno.com.br/acoes/BPAC11/) fez duros ataques aos acionistas de referência da Americanas (AMER3), [Jorge Paulo Lemann](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/jorge-paulo-lemann/), [Marcel Telles](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/marcel-herrmann-telles/) e [Carlos Alberto Sicupira](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/carlos-alberto-sicupira/).
Os principais acionistas da Americana (AMER3) escolheram Luiz Muniz, do Rothschild, para as negociações da dívida bilionária.
O banco de investimentos questionou judicialmente o caso e classificou o pedido da varejista da seguinte forma: [Jorge Paulo Lemann](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/jorge-paulo-lemann/), [Marcel Telles](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/marcel-herrmann-telles/) e [Carlos Alberto Sicupira](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/carlos-alberto-sicupira/) ( [3G Capital](https://www.suno.com.br/artigos/3g-capital/)). Segundo a apuração do jornalista Lauro Jardim, os principais acionistas, [Jorge Paulo Lemann](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/jorge-paulo-lemann/), [Marcel Telles](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/marcel-herrmann-telles/) e [Carlos Alberto Sicupira](https://www.suno.com.br/tudo-sobre/carlos-alberto-sicupira/) ( [3G Capital](https://www.suno.com.br/artigos/3g-capital/)), escolheram Luiz Muniz, sócio e chefe da América Latina do Rothschild & Co, para [negociar a dívida bilionária](https://www.suno.com.br/noticias/americanas-amer3-inconsistencia-20bi-explicacoes/). [3G Capital](https://www.suno.com.br/artigos/3g-capital/), acionistas de referência da Americanas do qual fazem parte Lemann, Sicupira e Telles, estão comprometidos com o negócio. Contudo, a decisão desagradou algumas Mas sabemos que não será uma capitalização de [apenas] milhões”, relatou. “Mas eles não podem ser a solução por si só. O executivo avisou que será necessário uma capitalização da Americanas, mas que ainda não é possível estimar o tamanho do aporte financeiro necessário para solucionar esse problema contábil. Esse movimento ocorre após a empresa conseguir uma proteção judicial que impede credores de anteciparem a cobrança das dívidas da empresa. Procurada pelo Suno Notícias, a empresa não confirmou a escolha do novo assessor financeiro. [instituições financeiras](https://www.suno.com.br/artigos/instituicoes-financeiras/), como o BTG Pactual (BPAC11). [Negócios](https://www.suno.com.br/noticias/negocios/)
"A Americanas reforça seu compromisso na busca de uma solução de curto prazo com os seus credores", afirmou em fato relevante.
A nota ‘Ba’ também representa obrigações consideradas especulativas, mas sujeitas a substancial risco de crédito. [Fitch](https://www.infomoney.com.br/mercados/fitch-rebaixa-rating-da-americanas-amer3-de-bb-para-cc/) e Standard&Poor’s na última sexta-feira. [vencimento antecipado de dívidas](https://www.infomoney.com.br/mercados/americanas-amer3-dividas-de-r-40-bilhoes-a-justica-deve-pedir-recuperacao-judicial/), prazo que a varejista poderá usar para obter uma acordo com credores ou pedir uma recuperação judicial.
Derretimento do valor das debêntures emitidas pela Americanas atingiu em cheio os fundos de renda fixa e DI. Veja gestoras com maior posição.
O fundo teve um impacto negativo de R$ 0,17 na cota patrimonial em 13 de janeiro. Está prevista uma primeira assembleia com debenturista no início de fevereiro para tratar da quebra dos covenants. As dúvidas sobre o tamanho real da dívida da Americanas (AMER3) atingiram em cheio fundos de renda fixa e DI que investiram nas debêntures da companhia. No caso do fundo CSHG New DI Max Private RF, o impacto negativo foi de 0,51%. O fundo Nu Reserva Imediata pode investir até 50% do portfólio em títulos emitidos por bancos e empresas. O fundo Órama FICF Inc de Inv em Infraestrutura (OGIN11) informou que tinha posição equivalente a 2,9% da carteira em debêntures da Americanas em 11 de janeiro. Na última sexta-feira (13), o Nu Reserva apresentou retorno negativo de 0,75%. Segundo levantamento do TradeMap, que levou em conta a 5ª, 13ª, 14ª, 15ª e 16ª emissões de debêntures da varejista, a gestora com maior posição em debêntures da Americanas em setembro era a Western Asset, que tinha R$ 236,9 milhões em papéis da varejista, o equivalente a 1,2% do total sob gestão. O banco informou que fez a provisão para perdas nos investimentos em papéis da Americanas nos fundos de renda fixa geridos pela instituição. O Itaú Unibanco também informou que, em função do impacto da provisão para o investimento em papéis da Americanas, os critérios de conversão originalmente previstos em regulamento dos fundos Special Renda Fixa Referenciado DI e Itaú Wealth Master Renda Fixa Referenciado DI para aplicações e resgates serão alterados no dia 16 de janeiro. O Credit Suisse também informou que os fundos CS Evolution DI Private FC FI RF, CS Evolution DI Plus e CS Evolution DI Max tiveram queda de 0,11% no valor da cota no dia 12 de janeiro em função da marcação da desvalorização de 49,56% dos papéis da Americanas. O Western Asset DI Max Renda Fixa Referenciado FIC informou que passou a considerar desvalorização de 50,03% nas debêntures da Americanas em carteira, o que resultou em queda de 0,34% no preço da cota em 12 de janeiro.
Após rombo reportado pelas Americanas (AMER3), a XP divulgou relatórios a clientes avaliando a situação da companhia; veja.
Em meio a tudo isso, espera-se muita volatilidade. O relatório lembra que o valor de mercado da companhia está agora em R$ 2,8 bilhões, ante R$ 10,8 bilhões antes de o rombo aparecer. Com base em dados passados de recuperação judicial, a XP disse ver quatro principais implicações não muito positivas para a Americanas frente a essa possibilidade. [Índice Bovespa](https://einvestidor.estadao.com.br/tag/ibovespa), porque deixaria de cumprir exigências para pertencer ao principal índice da [B3](https://einvestidor.estadao.com.br/tag/b3), o que pode impactar negativamente a liquidez. A XP mantém a recomendação “em análise” para a companhia. A