Denaro foi capturado após passar 30 anos foragido. Imprensa italiana diz que ele estava em uma clínica privada recebendo tratamento.
Gian Carlo Caselli, juiz e ex-procurador-geral, disse que a prisão de Messina Denaro é um "evento excepcional... simplesmente histórico" que pode levar a novidades nas investigações sobre os ataques a bomba de 1993 que mataram dez pessoas em toda a Itália. A polícia também apreendeu bens ligados a Messina Denaro, deixando-o cada vez mais isolado. Acredita-se que ele era ligado a Totò Riina, o chefe da máfia Corleone, que foi preso em 1993 após 23 anos foragido. Ele é acusado de ser um dos chefes da famosa máfia Cosa Nostra. Ao longo das décadas, investigadores italianos chegaram perto de capturar Messina Denaro monitorando as pessoas mais próximas a ele.
Especialista em armas de fogo, ele sabia atirar desde os 14 anos e cometeu seu primeiro homicídio aos 18.
Após 779 dias de detenção, o menino foi estrangulado e seu corpo dissolvido em ácido, um dos crimes mais horríveis de sua longa carreira. Em meados de 1993 optou por desaparecer, tornou-se o líder invisível de uma organização criminosa milionária e sua aparência era desconhecida da maioria dos italianos. Após a prisão de Toto Riina, Messina Denaro liderou a estratégia do terror, apoiou a organização dos ataques em Florença, Milão e Roma, fora da Sicília, que deixaram um total de dez mortos e uma centena de feridos. Como líder do chamado clã Castelvetrano, firmou aliança com o famoso clã Corleonesi, imortalizado no filme “O Poderoso Chefão”, e tornou-se um dos herdeiros do temido “chefe de todos os chefes” Toto Riini, A Besta, capturado em 1993 e falecido em 2017. Amante de jogos eletrônicos, seus seguidores o reverenciavam como um deus, apesar de seu estilo implacável demonstrado na década de 1990, quando ordenou a morte dos juízes antimáfia Falcone e Borsellino e uma série de atentados em Roma, Milão e Florença. Apelidado de Diabolik, nome de um protagonista criminoso de uma famosa história em quadrinhos italiana, ele era o líder indiscutível da organização, que também tem tentáculos no mercado imobiliário, setor de energia eólica e apostas online.
A polícia italiana prendeu nesta segunda-feira (16) Matteo Messina Denaro, acusado de chefiar o grupo mafioso Cosa Nostra...
Em 1989, ano em que começaram seus primeiros problemas com a lei, Denaro foi acusado de associação mafiosa por participar de uma sangrenta luta entre dois clãs rivais. No mesmo ano, ordenou os assassinatos de Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, juízes antimáfia. Nascido em 26 de abril de 1962 em Castelvetrano, no sudoeste da Sicília, Matteo Messina Denaro é filho de Don Ciccio, antigo líder do clã local, e ingressou na organização ainda na infância.
Denaro era considerado foragido desde 1993, estava na lista dos criminosos mais procurados do mundo como líder da poderosa organização criminosa Cosa ...
Desde os anos 2000, a polícia italiana multiplicou as detenções e os confiscos de bens da máfia. "A máfia não caiu com sua prisão. Foram cometidos poucos meses depois de a Cosa Nostra assassinar os juízes antimáfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em ataques semelhantes. Uma delas, um adolescente, filho de um mafioso arrependido, teve o corpo dissolvido em ácido. Considerado culpado, foi condenado à prisão perpétua. O "chefão" da máfia estava na lista dos criminosos mais procurados do mundo como líder da poderosa organização criminosa Cosa Nostra, especializada em tráfico de drogas, prostituição, extorsão e lavagem de dinheiro.
PALERMO, 16 JAN (ANSA) – Após cerca de 30 anos de fuga, o líder mafioso Matteo Messina Denaro, criminoso mais procurado da Itália, foi preso nesta ...
Ele era o último grande líder mafioso ainda foragido, e as buscas envolveram centenas de agentes das forças de ordem. Além disso, foi sentenciado por envolvimento nos atentados que mataram os juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, em 1992. Segundo ela, trata-se de uma “grande vitória do Estado, que demonstra não se render diante da máfia”.
Foragido há 30 anos, Matteo Denaro foi preso nesta segunda-feira, 16, aos 60 anos.
Conforme repercutido por texto da AFP ao UOL, Matteo Messina Denaro possui atualmente 60 anos, e era amplamente conhecido não só por seu poder, como também por sua crueldade. [máfia](https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/74-anos-apos-morte-de-al-capone-mansao-do-mafioso-gera-debate-nos-eua.phtml) siciliana desde 1993, após a captura do então chefe, Salvatore "La Bestia" Riina, que veio a falecer em 2017. O rosto do líder [foragido](https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/apos-20-anos-foragido-mafioso-tem-paradeiro-revelado-pelo-google-maps.phtml) há 30 anos. [mafioso](https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/vitrine/5-producoes-fantasticas-sobre-mafia-para-assistir-no-prime-video.phtml), por sua vez, ainda não foi revelado — sua aparência atual era desconhecida, sendo utilizadas para as investigações reconstruções feitas por computadores, baseadas em fotografias antigas. [mafioso](https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/apos-28-anos-foragido-mafioso-italiano-capturado-no-brasil-chega-em-roma.phtml) mais procurado de toda Itália, foi preso nesta segunda-feira, 16, em Palermo, capital da ilha italiana da Sicília.
Especialista em armas de fogo, sabia disparar desde os 14 anos e cometeu seu primeiro homicídio aos 18 anos.
Ele foi encontrado em um centro de saúde, onde estava para uma terapia clínica. [Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Esses ataques deixaram dez mortos e centenas de feridos. Em 1993, foi um dos organizadores do sequestro do pequeno Giuseppe Di Matteo para obrigar seu pai, Santino, a se retratar de seu testemunho sobre o assassinato do juiz Falcone. Após a detenção de Totò Riina, Messina Denaro liderou a estratégia do terror e apoiou a organização dos atentados em Florença, Milão e Roma. Como líder do chamado clã Castelvetrano, firmou a aliança com o famoso clã Corleonesi, imortalizado no filme "O Poderoso Chefão", e se tornou um dos herdeiros do temido "chefe de todos os chefes" Salvatore Riina, conhecido como Totò Riini, preso em 1993 e falecido em 2017.
"Hoje, 16 de janeiro, os carabineiros (...) prenderam o fugitivo Matteo Messina Denaro dentro de um centro de saúde em Palermo, ao qual ele havia ido para fazer ...