O compromisso com o maior nome do PT se mostrou presente desde o primeiro discurso dela como presidente do partido. Na ocasião, Gleisi afirmou que tomava posse ...
Nas eleições de 2018, ela foi eleita deputada federal e foi reeleita em 2022. Um dos exemplos citados sobre sua habilidade de conduzir situações difíceis foi como ela atravessou o período em que se separou do ex-ministro Paulo Bernardo, ao mesmo tempo, em que foi escrutinada na Operação Lava Jato, sem “abaixar a cabeça”. A decisão de que a parlamentar assumiria o comando da legenda ocorreu um ano antes da prisão de Lula e foi oficializada em junho de 2017. Na avaliação da parlamentar, a busca por provar a inocência de Lula significava proteger o legado do partido e o Estado Democrático de Direito. Antecessor de Gleisi, Rui Falcão ficou de 2011 a 2017. [ com a explosão dos atos golpistas](https://www.jota.info/justica/golpistas-invadem-congresso-planalto-e-stf-08012023), ela também tem atuado nos bastidores, especialmente em relação à reação do Congresso e do Ministério da Defesa. “Ninguém nem fala sobre trocar a presidência do PT, esse é um assunto completamente pacificado dentro do partido”, disse um parlamentar ao JOTA. O partido aposta na repetição da articulação que ela fez nos bastidores da campanha presidencial para eleger prefeitos nas principais capitais do país. Uma ala defendia que o discurso do partido se modernizasse, mas Gleisi assumiu com o objetivo de erguer a bandeira em defesa de Lula. O gesto da direção contraria a expectativa de que a deputada federal ainda fosse assumir uma cadeira na Esplanada e demonstra a consolidação dela à frente do partido. Antes de ser preso, Lula a tornou sua porta-voz para que não houvesse ruído sobre sua comunicação na prisão. Aos poucos, porém, a deputada conseguiu diluir o descontentamento que integrantes da sigla acumulavam em relação a ela.