O caminhoneiro que também concorreu a uma vaga na câmara do deputados, participou da organização de protestos em Brasília e acabou sendo preso.
Suas postagens são diretamente para as pessoas conservadoras e em apoio ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O caminhoneiro mencionou que seu carro havia quebrado no meio do caminho, inclusive relatou o fato em uma live feita pelas suas redes sociais. Centenas de pessoas foram presas em flagrante e outras posteriormente.
Acusado de fomentar e financiar atos golpistas, ele pedia pix em seu Instagram para colaborar com a 'revolução dos manés'
O caminhoneiro compartilhou diversos vídeos de sua participação em manifestações, descrevendo-as como a chamada “revolução dos manés”. Em uma série de postagens, ele dá a entender que o dinheiro arrecadado via pix também seria destinado à doação de “chocotones dos patriotas” a famílias carentes. O acampamento foi desmontado no dia 9 de janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O verdadeiro motivo das prisões levadas a cabo pela Polícia Federal é a contestação, de forma violenta, do resultado da eleição presidencial; ao menos cinco tipos de crimes foram cometidos, segundo as autoridades, como golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado. O termo é uma referência à frase proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do TSE, que, ao incomodado por um manifestante após as eleições que deram a vitória a Lula, disse: Em outra, ele afirma que há um conluio para roubar os brasileiros e prender os que não aceitarem isso.
O bolsonarista recebeu apenas 4.542 votos, 0,02% do total, e não se elegeu.
Em seu canal do YouTube, publicou um vídeo dentro do QG do Exército em 6 de janeiro, em que chamava para uma “grande ação neste fim de semana”. Randolfo Antonio Dias, participante do acampamento golpista em frente ao QG do Exército em Belo Horizonte (MG). A legenda dizia: “09/01/2023 em diante o Brasil vai parar”. Renan da Silva Sena, ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil. Na gravação, afirmava que “a coisa vai começar nos próximos dias”. Haviam sido presos até esta tarde, além de Ramiro: Preso nesta sexta, ele publicou imagens dos atos de terrorismo em Brasília, em 8 de janeiro, nas redes sociais. Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução. O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto. Na ocasião, alegou ter conseguido entrar no local “miraculosamente”. Não há qualquer outra receita informada pela campanha.
A Polícia Federal também prendeu Renan Silva Sena, funciconário do então Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos conhecido por agredir enfermeiras, ...
Além de Ramiro dos caminhoneiros e o homem que agrediu enfermeiras, agentes da PF prenderam Randolfo Antonio Dias, em Belo Horizonte. Em seu perfil, o detento da PF também pede doações via PIX para um telefone com DDD de São Paulo (011). Ainda de acordo com a PF, Rodolfo incitava ações ilegais como bloqueio de refinarias. Ao assinar um termo de comparecimento em juízo, ele foi liberado. Ramiro dos Caminhoneiros é filiado ao PL - mesmo partido que o ex-presidente Jair Bolsonaro - e foi candidato a deputado estadual por São Paulo nas eleições do ano passado. No Instagram, Ramiro dos Caminhoneiros acumula 70 mil seguidores. A operação Lesa Pátria também prendeu Renan Silva Sena. As decisões judiciais foram realizadas no Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio de Janeiro. Eu não tenho palavras para descrever isso, coisa de Deus", disse ele, em vídeo. Em seu perfil, Ramiro dos caminhoneiros postava mensagens de incitação a acampamentos antidemocráticos. Na ocasião, ele gravou vídeos de apoio aos suspeitos detidos e divulgou em seus perfis nas redes sociais. Apontado por outros presos acusados de atos de vandalismo, Ramiro dos caminhoneiros foi um dos incentivadores das invasões aos prédio do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alvo foi candidato a deputado federal pelo PL em SP e, em publicações nas redes, pedia ajuda para financiar ações antidemocráticas.
Em seu perfil, o ex-candidato desmentiu a informação, e disse que os veículos seriam cedidos por um "empresário do Agro da Amazônia". Dias após a prisão realizada no QG do Exército, em Brasília, voltou ao local e tentou realizar uma live mostrando como estava o espaço após a desmobilização, mas foi logo interrompido por um militar. Ramiro é citado em depoimento de diversos outros presos como sendo um dos organizadores e incentivadores dos atos do dia 8.
Ramiro Alves da Rocha Cruz Júnior (foto em destaque), o Ramiro dos Caminhoneiros, é um dos detidos na primeira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela ...
A PF cumpre oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão expedidos pelo STF. A operação ocorre no Distrito Federal e nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Na ocasião, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes.