Lula demite comandante do Exército, Júlio César de Arruda, após general travar prisões em acampamento golpista e resistir em cancelar nomeação de coronel ...
Tomás Paiva também comandou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), o Batalhão de Guarda Presidencial e chefiou o Departamento de Educação e Cultura, entre outros cargos. Durante a pandemia, afirmou que a covid-19 era “a missão mais importante de sua geração”. As pessoas foram para o ônibus, não sabiam que iam ser presas, e foram presas”, afirmou Lula. [Luiz Inácio Lula da Silva](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/lula-luiz-inacio-lula-da-silva/) decidiu demitir o comandante do Exército, general [Júlio César de Arruda](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/julio-cesar-de-arruda/), neste sábado, 21. E no dia seguinte, as pessoas saem e vão para o ônibus’. E é o regime do povo, de alternância de poder. A reportagem tentou contato com o general Júlio César de Arruda, mas seu telefone estava desligado. Segundo apurou a reportagem com fontes do Exército e do Palácio do Planalto, Arruda sai devido a um acúmulo de fatores. E foi o que aconteceu. No café da manhã que Lula teve com jornalistas, o presidente fez um comentário sobre a sua irritação com Arruda, mas sem citar seu nome. Segundo ministros ouvidos pela reportagem, houve um clima de forte tensão entre membros do governo, envolvendo discussões sobre a anulação da nomeação. O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general [Tomás Miguel Ribeiro Paiva](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/tomas-miguel-ribeiro-paiva/).
General Júlio César de Arruda havia assumido o cargo ainda no governo Bolsonaro. Ele será substituído pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, ...
No exterior, foi Observador Militar da Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas (Univem II), em Angola, em 1994 e Assessor da Cooperação Militar Brasileira no Paraguai, no biênio 2002-2003. Ele foi chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército por 3 anos, até ser cotado para ser o comandante da Força. Também foi ajudante de Ordens do Presidente da República e Assessor Militar do Brasil junto ao Exército do Equador. Na época, passou a integrar o Alto Comando do Exército, órgão colegiado onde são discutidos temas da Política Militar Terrestre e assuntos de interesse do comandante do Exército. No dia 8 de janeiro, bolsonaristas radicais invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. O ministro da Defesa disse também não ver envolvimento "direto" das Forças Armadas nos ataques em Brasília.
Segundo o portal de notícias G1, o presidente Lula demitiu neste sábado (21), o comandante do exército, general Júlio César de Arruda.
É uma bobagem achar que um presidente do Banco Central independente vai fazer mais do que quando o presidente (da República) é quem indicava. Eu duvido que esse presidente do Banco Central seja mais independente do que foi o (Henrique) Meirelles.” [Banco Central (BC)](https://www.suno.com.br/artigos/bacen/) nesta semana. O chefe do Executivo questionou o “exagero na [meta de inflação](https://www.suno.com.br/artigos/meta-de-inflacao/)”, que é definida pelo [Conselho Monetário Nacional (CMN)](https://www.suno.com.br/artigos/cmn-conselho-monetario-nacional/), para este ano. O ex-comandante do exército participou na sexta-feira (20), de uma reunião com Lula no Palácio do Planalto. Júlio César de Arruda assumiu o posto em 30 de dezembro do ano passado, no governo Jair Bolsonaro.
Segundo o G1, substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
Todos colocando soluções para a indústria”, declarou Múcio na ocasião. Isso está com a Justiça. Ele atuava como comandante do Exército.
O substituto deverá ser o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva ... O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste ...
Decisão ocorre 13 dias após ataques aos três Poderes; novo comandante fez discurso defendendo respeito ao resultado da eleição.
["muita gente das Forças Armadas" dentro do Palácio do Planalto foi conivente](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/lula-expoe-desconfianca-com-seguranca-no-planalto-e-diz-que-forcas-armadas-nao-sao-poder-moderador.shtml) com a invasão. O Exército, por outro lado, era visto como um problema —o que ficou marcado com a demissão de Arruda. "Estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não vi a porta de entrada quebrada", disse. Um dos focos mais vivos de tensão era a chefia do Batalhão da Guarda Presidencial, responsável pela segurança do Palácio do Planalto. Neste ponto, há sinais de convergência: a determinação dos militares é impedir novas ocupações. Ele havia sido [escolhido por critério de antiguidade pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro](https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/ministro-da-defesa-diz-que-escolheu-comandantes-pela-internet-e-que-forcas-sao-democraticas.shtml). Essa é a convicção que a gente tem que ter. Nem sempre é o que a gente queria. Disse também que ainda que houvesse um "turbilhão, terremotos, tsunamis", continuarão coesos, respeitosos e garantindo a democracia. O ministro da Defesa conversou com Arruda durante a noite e ele, segundo relatos, resistiu à ordem. Arruda relutou em expor o Comando Militar do Planalto, que no mínimo falhou no dia 8. A decisão foi comunicada ao militar neste sábado (21).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21) o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército, informou o portal ...
[ 4 ](https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/programas-sociais/noticia/2023/01/21/como-saber-se-tenho-direito-ao-abono-salarial-do-pis-pasep-2023.ghtml#VALOR-INVESTE-POST-TOP-6H-item,top,d7c87f3e-6ba9-44c9-ab79-d395b08e47af) [ 2 ](https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2023/01/21/inss-paga-aposentados-e-pensionistas-com-reajuste-a-partir-de-quarta-feira-25-veja-calendario.ghtml#VALOR-INVESTE-POST-TOP-6H-item,top,d7c87f3e-6ba9-44c9-ab79-d395b08e47af) A substituição foi um acerto com a equipe de transição de Lula para que a troca do comando ocorresse antes da posse do novo governo.
O historiador da UFRJ, Francisco Carlos Teixeira da Silva, avalia os fatores que pesaram na decisão do petista de demitir Júlio Cesar de Arruda.
Política Não é possível reunir o alto comando para discutir a situação política do país. “Ele foi presenteado com o comando das forças especiais dos comandos do Brasil de uma forma totalmente indevida. Há suspeitas inclusive que a ascensão de Cid na carreira militar, que aconteceu no ano passado, tenha sofrido interferência de Bolsonaro, o que o ex-capitão nega. Cid, que foi nomeado por Bolsonaro como ajudante de ordens do Palácio do Planalto, é suspeito de operar uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela. Mas ele foi designado pelo Bolsonaro e o comandante do exército [Arruda] assumiu isso e continuou com esse prêmio”, destaca Teixeira da Silva. “Havia uma grande reação do Exército em deixar que seus comandados, principalmente oficiais que participaram dos acampamentos e das ações extremistas em Brasília, fossem processados. A análise é do historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Francisco Carlos Teixeira da Silva. Era preciso que fosse dito ao general Arruda que presidente da república só existe um, e ele foi eleito, não nomeado“. Isso é uma coisa muito clara. “O resultado é que isso gerava um impedimento de ações da Advocacia Geral da União e do ministro da Justiça”, completou.