De acordo com o Financial Times, anúncio será feito durante visita de Lula à Argentina nesta semana.
Durante os três anos de mandato do atual presidente do país, Alberto Fernández, o total de pesos em circulação quadruplicou. Na terça-feira, ainda na Argentina, acontece a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que reunirá os novos líderes de esquerda da região pela primeira vez desde que uma onda de eleições no ano passado revertesse a tendência de direita. Posteriormente, outros países da região serão convidados a integrarem o projeto.
Os presidentes de Brasil e Argentina assinaram um artigo no jornal argentino Perfil em que defendem o início de discussões para a criação de uma moeda comum ...
O Financial Times apurou que o anúncio deve ocorrer no contexto da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Argentina. De acordo com o períodico, as discussões começarão nesta semana em Buenos Aires e outras nações latinoamericanas serão convidadas a participar. Também defenderam a democracia e condenaram “todas as forças de extremismo antidemocrático e de violência política”.
Ministro argentino afirmou ao "FT" que criação de moeda única será analisada durante a visita do brasileiro ao país. Leia no Poder360.
A declaração foi dada logo depois de uma reunião com o ministro da Fazenda, [Fernando Haddad](https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/465123#2022). Segundo a Agência Estado, o petista disse que “não existe uma moeda única, não existe essa proposta”. Em janeiro de 2003, o então presidente argentino, Eduardo Duhalde, visitou o Brasil. De acordo com a reportagem divulgada pelo jornal britânico, um comunicado oficial sobre o assunto deve ser realizado durante a visita de Lula à Argentina. Ele chegou a prometer a viagem para antes da posse, mas postergou a ida para janeiro devido às articulações para montar seu governo. Em 2002, ele escolheu o país vizinho para sua 1ª viagem como presidente eleito. A sugestão brasileira é que a moeda se chame “sur”. Pessoas envolvidas na negociação afirmaram ao Financial Times que a medida já foi discutida nos últimos anos, mas fracassou diante da oposição brasileira a ideia. Desde que foi eleito, em outubro do ano passado, Lula já havia indicado que priorizaria uma visita à Argentina. No entanto, os países continuariam usando paralelamente suas moedas locais: o peso e o real. [Mercosul](https://www.poder360.com.br/tag/mercosul/) (Mercado Comum do Sul) durante a [visita](https://www.poder360.com.br/governo/lula-visita-argentina-e-uruguai-para-retomar-lideranca-politica/) do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva](https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/929674#2022) (PT) ao país, de acordo com o jornal britânico [Financial Times](https://www.ft.com/content/5347d263-7f24-4966-8da4-79485d1287b4). O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, disse ao jornal britânico que se trata de um projeto bilateral entre as maiores economias da América do Sul e seria apresentado aos outros países da América do Sul como um “convite”.
Lula vai se encontrar com Alberto Fernández em Buenos Aires e tratar de mecanismos de integração entre nações do continente.
Vai se informar primeiro", respondeu, em tom irritado, a um repórter que havia feito pergunta sobre o assunto após a posse de Simone Tebet (MDB) no Ministério do Planejamento. É o primeiro passo de longo caminho que a América Latina deve percorrer", continuou. O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, afirmou que, entre os planos, está convidar os demais países sul-americanos a participar do debate sobre o assunto. "O mundo mais justo e solidário a que aspiramos só será viável se tivermos coragem de construir juntos o nosso futuro. Segundo o veículo, mesmo com os estudos sobre a criação de uma moeda comum, Brasil e Argentina não pretendem abandonar o real e o peso. O texto, publicado no site do periódico semanal "Perfil", ainda comemora a visita de Lula ao país vizinho.
Um dia antes de encontro em Buenos Aires, presidentes de Brasil e Argentina escreveram carta conjunta celebrando reaproximação diplomática.
A relação fluida e dinâmica entre Brasil e Argentina é essencial para o avanço da integração regional. Ambos os fóruns podem promover agendas inclusivas, sinalizando claramente a atuação de organizações como a OMC, o FMI e o Banco Mundial. A ONU e o G20 devem ajudar a preencher essa lacuna de liderança para provocar mudanças. Trabalharemos juntos para resgatar e atualizar a Unasul, com base em seu inegável legado de conquistas. Com a reativação do Grupo de Trabalho Conjunto de Cooperação Espacial, vamos colocar satélites em órbita para realizar estudos costeiros e oceanográficos. Nossos países continuarão a desempenhar um papel crítico para a segurança alimentar em um mundo afetado por riscos geopolíticos e graves interrupções nas cadeias de abastecimento. O evento marcará o retorno do Brasil a esse mecanismo de diálogo e consulta regional. O comércio entre Argentina e Brasil já tem alta participação de produtos industrializados em setores estratégicos. São múltiplas as áreas em que voltaremos a trabalhar juntos em temas importantes para a qualidade de vida de nossas populações, como combate à fome e à pobreza, saúde, educação, desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e redução de todas as formas de desigualdade. Em seguida, será realizada a 7ª Cúpula da Celac, fórum que reúne os 33 países da região da América Latina e Caribe e que, desde o ano passado, está sob a presidência da Argentina. Amanhã nos encontraremos em Buenos Aires para o 1º encontro presidencial entre Brasil e Argentina em mais de 3 anos. A possibilidade foi levantada pela primeira vez em um artigo de Fernando Haddad e Gabriel Galípolo, atual ministros da Fazenda e secretário-executivo do ministério, respectivamente.
Outras nações latino-americanas serão convidadas para participar do plano que pode criar a segunda maior moeda de um bloco econômico no mundo.
Um anúncio oficial é esperado durante a visita de Lula a Buenos Aires nesta semana, segundo fontes.
Haverá preocupações no Brasil sobre a ideia afetar tragar a maior economia da América Latina para a perene volatilidade do vizinho. Durante os três primeiros anos do presidente Alberto Fernández no cargo, a quantidade de dinheiro em circulação quadriplicou, de acordo com dados do banco central. Dois dias depois, [o petista negou que existisse qualquer proposta para criação de uma moeda única entre os países do Mercosul](https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2023/01/05/haddad-nega-que-moeda-unica-para-mercosul-esteja-em-discussao-nao-existe-essa-proposta.ghtml), como alguns interlocutores do governo haviam ventilado à imprensa. Uma união monetária que cubra toda a América Latina representaria cerca de 5% do PIB global, estima o noticiário britânico. As duas nações são as forças motoras por trás do Mercosul, que inclui Paraguai e Uruguai. Massa lembrou que a Europa levou 35 anos para criar o euro. é o primeiro passo de um longo caminho que a América Latina precisa trilhar.” Inicialmente um projeto bilateral, a iniciativa deve ser oferecida a outras nações na América Latina. No começo, ela pode circular em paralelo ao real e ao peso. O movimento pode eventualmente criar a segunda maior moeda de um bloco econômico do mundo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, devem estar na comitiva, embora a equipe ainda esteja sendo fechada. A notícia ressurge após ter sido negada no começo deste mês por Haddad.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o país está afundando a galope; debate monetário é defendido por Lula e Alberto Fernández.
"Haverá uma decisão de começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum. A informação vai ao encontro do que havia publicado, mais cedo, o jornal britânico "Financial Times". É o primeiro passo de longo caminho que a América Latina deve percorrer", completou. No texto que assina com Fernández, o petista defende a moeda comum Ainda durante a semana, deve visitar o Uruguai. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, neste domingo (22/1), os debates a respeito da criação de uma moeda em comum entre Brasil e Argentina.
Buenos Aires - Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Argentina, Alberto Fernandéz, anunciaram que estão empenhados em avançar nas ...
Juntamente com os nossos sócios, queremos que o Mercosul constitua uma plataforma para a nossa efetiva integração ao mundo, por meio da negociação conjunta de acordos comerciais equilibrados e que atendam aos nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento. A ONU e o G20 devem contribuir para preencher essa lacuna de liderança em prol da mudança. Os laços entre a Argentina e o Brasil têm como fundamento a consolidação da paz e da democracia. Com a reativação do Grupo de Trabalho Conjunto sobre Cooperação Espacial, vamos colocar em órbita satélites para a realização de estudos costeiros e oceanográficos. Vamos atuar de forma colaborativa em benefício da paz e do desenvolvimento. O comércio entre a Argentina e o Brasil já tem alta participação de produtos industrializados em setores estratégicos. Os nossos países continuarão desempenhando um papel fundamental para a segurança alimentar em um mundo afetado por riscos geopolíticos e graves interrupções nas cadeias de abastecimento. Auxiliares de Lula explicam, na condição de anonimato, que o debate gira em torno da criação de mecanismos facilitadores para a troca comercial entre os países. A reindustrialização das nossas economias, com geração de emprego de qualidade e investimentos em inovação, merecerá atenção especial. Amanhã nos reuniremos em Buenos Aires para o primeiro encontro presidencial entre o Brasil e a Argentina em mais de três anos. A Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil, e a nossa exportação pra cá está caindo — explicou Haddad, pouco depois de desembarcar em Buenos Aires. O petista chegou a Buenos Aires nesta noite, em sua primeira viagem internacional desde que voltou ao Palácio do Planalto.