O ex-presidente se defendeu das falas de Lula e das acusações de ser responsável pela situação precária de saúde que se encontram os povos yanomamis.
“Sei que a Sesai e a Funai trabalharam muito no governo Bolsonaro. “De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado. Apesar da listagem, Bolsonaro não explicou ou citou a situação precária em que os povos yanomamis de Roraima se encontram. “As 20 operações contaram ainda com parceria do Ministério da Defesa, além de outras organizações governamentais e não governamentais. De acordo com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL-SP), 570 crianças morreram de fome nos últimos 4 anos. Os dados são de 2022 e as vítimas foram crianças entre um e 4 anos.
Os parlamentares do PT na Câmara afirmam responsabiliza o governo anterior pelo atual estado de saúde dos indígenas em Roraima.
Damares é ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos de Bolsonaro. Segundo os parlamentares , houve “ação” ou “omissão dolosa” do ex-presidente e outros integrantes do governo, que contribuiu de maneira decisiva para a contaminação dos rios com mercúrio, com impactos diretos na alimentação (pesca) e condições de saúde dos indígenas, que sobrevivem onde não deveria haver garimpos tanto legais como ilegais. No sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o povo indígena Yanomami — que enfrenta a aceleração de casos de insegurança alimentar e desnutrição infantil.
“Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade: os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal. De 2019 a novembro de 2022, o ...
“Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade: os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, disse na mensagem, que foi replicada de uma publicação do Ministério da Saúde em dezembro de 2022, durante o seu governo. [ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)](https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/jair-bolsonaro/) respondeu, neste domingo (22), em seu canal no Telegram, as falas ditas pelo [presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)](https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/luiz-inacio-lula-da-silva-lula/) no último sábado (21) sobre o suposto [descaso com os indígenas](https://www.cnnbrasil.com.br/politica/comunidade-cientifica-se-coloca-a-disposicao-do-governo-para-solucionar-crise-em-terras-yanomami/) durante o seu governo.
Ex-presidente Jair Bolsonaro rechaçou inércia do seu governo para lidar com crise humanitária dos povos indígenas.
A humanidade tem uma dívida histórica com os povos indígenas, que preservam o meio ambiente e ajudam a conter os efeitos das mudanças climáticas. Mais cedo, no Twitter, [o presidente Lula afirmou que o abandono dos povos Yanomamis pela gestão de Bolsonaro é “um crime premeditado” e um “genocídio”](https://www.metropoles.com/brasil/lula-tragedia-dos-yanomamis-e-genocidio-e-crime-premeditado). Essa dívida será paga, em nome da sobrevivência do planeta”, completou. Assim, foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”, destacou. “O que vi em Roraima foi um genocídio. “Os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal.
O presidente Lula (PT) esteve na localidade junto de equipe ministerial e criticou a omissão do ex-presidente em relação aos povos indígenas.
O Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública diante à desassistência de saúde encontrada. Na ocasião, o petista criticou a omissão de Bolsonaro. “É desumano o que eu vi aqui. “De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado. Foram beneficiados mais de 449 mil indígenas, com 60 mil atendimentos. “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade!
Deputados ingressaram com representação contra ex-presidente e ex-ministra no MPF; governo promete recrutar profissionais do Mais Médicos.
"O COMBUSTÍVEL DA ESQUERDA É A MENTIRA E A PREGAÇÃO DA DESUNIÃO!" "O Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami é um dos que mais carece de profissionais entre os territórios, com apenas 5% das vagas ocupadas. Neste domingo, o Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, anunciou que estuda acelerar a publicação de um edital do Programa Mais Médicos. A ideia, segundo ele, é otimizar o trabalho e suprir o atendimento nos distritos indígenas. Em publicação no Twitter, Damares também negou inação do governo anterior e afirmou que o problema de desnutrição entre crianças indígenas é um "dilema histórico". Em viagem à região no sábado, o petista anunciou, em [Boa Vista](https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/roraima-estado/), auxílio aos habitantes da região e combate ao garimpo ilegal. Segundo ela, a política indigenista no governo Bolsonaro era responsabilidade de três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. No sábado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia dito que pretendia protocolar um ofício solicitando investigações sobre o caso. O pedido de investigação foi protocolado na Procuradoria Regional da República no Distrito Federal. "Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinha pessoas sendo tratadas de forma desumana, como vi o povo yanomami ser tratado aqui, eu não acreditaria", disse o presidente. O ex-presidente reagiu em redes sociais e classificou as acusações de "farsa da esquerda". Um crime premeditado contra os yanomami, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro", afirmou Lula em sua conta no Twitter.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Roraima (Coren-RR), instituiu neste sábado (21/01) uma Equipe ...
- 19/01/2023 10:17 - 19/01/2023 13:47 Enfermagem e saúde indígena – O cuidado qualificado de Enfermagem é essencial para aumentar a cobertura e resolutividade da assistência à saúde dos povos originários. - 20/01/2023 13:04 Mortes sem assistência de saúde predominam, e a mortalidade materna supera a média nacional. A Equipe de Resposta Rápida atuará diretamente com o Coren-RR para fortalecer a assistência de Enfermagem prestada na terra indígena Yanomami e oferecer auxílio técnico e humanitário às ações dos órgãos governamentais.