Em 6 de julho de 2020, Damares Alves, que exercia o cargo de ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pediu ao então presidente Jair Bolsonaro ...
A determinação de Barroso foi confirmada pelo plenário do STF um mês depois. Imediatamente, Bolsonaro acatou a determinação de sua ministra. O pedido está numa nota técnica assinada por Esequiel Roque, que era secretário adjunto da Igualdade Racial, secretaria subordinada ao ministério de Damares.
Deputado federal eleito, Guilherme Boulos defende que os três sejam denunciados ao Tribunal Penal Internacional.
Ao longo dos 4 anos de governo Bolsonaro, estima-se que mais de 500 crianças indígenas tenham perdido a vida para a fome e outras doenças. A ex-ministra Damares Alves disse no Twitter que não era responsável pela política indigenista no governo Bolsonaro. “No Governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Na última sexta-feira (20), o governo Lula decretou estado de emergência em saúde no território Yanomami. Moro tem sido cobrado, ao lado de Bolsonaro e da ex-ministra de Direitos Humanos Damares Alves, pelo genocídio do povo Yanomami. Mas a portaria assinada por ele simplesmente excluía do alcance da Força os territórios mais atacados por madeireiros ilegais.
A ex-ministra dos Direitos Humanos pediu que Bolsonaro retirasse da lei de proteção aos indígenas a obrigação de fornecimento de itens como leitos de UTI e ...
[emergência de saúde pública](https://www.brasil247.com/meioambiente/ministerio-da-saude-declara-emergencia-em-saude-publica-para-os-indios-yanomami). Nesta segunda-feira (23), a lembrança sobre a iniciativa da ex-ministra ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais nesta semana depois que indígenas yanomami foram encontrados com problemas como A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.
Quando era ministra dos Direitos Humanos, a senadora eleita Damares Alves (Republicanos; foto) pediu a Jair Bolsonaro (PL) que vetasse a entrega de leitos ...
[estimativa segundo a qual ao menos 570 crianças foram mortas em decorrência de desnutrição e fome na gestão Bolsonaro](https://oantagonista.uol.com.br/brasil/guajajara-570-criancas-yanomami-morreram-de-fome-no-ultimo-governo/). [A PF abriu inquérito para apurar crime de genocídio e crimes ambientais contra povos indígenas nesta segunda-feira (23)](https://oantagonista.uol.com.br/brasil/dino-determina-investigacao-sobre-genocidio-em-terra-yanomami/?utm_source=oa-site&utm_medium=leiatambem&utm_campaign=leiatambemmobile), após repercussão de crise humanitária na Terra Yanomami. Quando era ministra dos Direitos Humanos, a senadora eleita Damares Alves (Republicanos; foto) pediu a Jair Bolsonaro (PL) que vetasse a entrega de leitos de UTI e de água potável a indígenas em plena pandemia.
A região abriga o povo xavante e há anos é palco de denúncias de sequestros de crianças por parte de igrejas e missões religiosas evangelizadoras de povos ...
Já a Atini é uma organização não-governamental fundada em 2006 por Damares e missionários da Jocum que atuavam junto aos indígenas, com o alegado objetivo de erradicar o infanticídio nas comunidades. Segundo os caciques, as duas entidades sequestram crianças com a desculpa de que estão evitando o infanticídio. Neste mesmo ano de 2020, o governo federal, em missão liderada pelo Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos, enviou um time de “especialistas” para fazer contato com uma tribo isolada na Amazônia. A garota, que hoje tem mais de 20 anos, foi apresentada pela ex-ministra como sendo sua filha adotiva. A história de Damares com os indígenas parece não ter nem começo. A menina fora entregue por missionários e líderes da ONG Atini e da associação Jocum a um casal que vivia em Volta Redonda, após ter sido separada de sua mãe biológica. “Falta de esperança, para mim, é falta do Evangelho — eu creio que o meu povo vai ser resgatado pela palavra da verdade do Evangelho”, Voltando ainda mais no tempo: em 2006, as meninas indígenas de 9 anos Muwaji e Inikiru foram retiradas de sua tribo na Amazônia por um casal de missionários da Jocum, Edson e Márcia Suzuki. [Conforme conta a Procuradoria](http://www.prrj.mpf.mp.br/frontpage/noticias/mpf-move-acao-para-que-crianca-indigena-conviva-com-o-seu-povo), as instituições Jocum e Atini subtraíram a adolescente sataré-mawé da aldeia indígena onde vivia, invocando motivos humanitários, a pretexto de protegê-la. Se trata de mais um exemplo da atuação sistemática desses grupos missionários contra os povos indígenas e seus modos de vida, com o fim de fazer valer unilateralmente a concepção daqueles sobre a cultura indígena. Água Boa e Canarana, leste de Mato Grosso, terra xavante, essa sobre a qual o MPF-MT agora põe sua lupa, em busca de sequestros e adoções clandestinas. De acordo com o órgão, os ataques vêm ocorrendo nas aldeias Pimentel Barbosa e Etenhiritipá, ambas localizadas em Água Boa.