Há mais de 1,4 mil dias, militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) trabalham nas buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho, que...
Além disso, duas pessoas jurídicas foram indiciadas por crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição. “Esse monumento vai ficar visível aqui para sempre, para que todos que venham aqui, ou que passem pelo Governo de Minas, vejam e lembrem do que aconteceu. O CBMMG está na 8ª Estratégia, operando com as estações de buscas, que consistem em equipamentos industriais de peneiramento adaptados para a realidade operacional da operação Brumadinho. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia, que completa quatro anos neste mês. Tudo isso tem sido primordial para a recuperação das joias e alento do coração dessas famílias”, diz a capitã Thaise Rodrigues Rocha, porta-voz do CBMMG. Para marcar a data, a corporação divulgou um vídeo em homenagem às famílias das vítimas.
Coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens teme que a morosidade em apontar culpados termine em impunidade: "Temos receio de que o caso ...
Ela aceitou conduzir o trabalho após a negativa de uma outra empresa, que discordou da técnica de perfuração proposta pela Vale e pela Tüv Süd. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. A repercussão do caso no país onde a empresa está sediada causou de imediato uma desvalorização de 20% nas suas ações cotadas na bolsa holandesa. As análises mostraram que o fundo do furo B1-SM-13 reunia as condições propícias para gerar o episódio devido à sobrepressão de água. Agora foi definido que o julgamento acontecerá na esfera federal e o MPF apresentou de forma integral as denúncias que o MPMG já havia feito. "O problema é a demora e a influência das pessoas ligadas à Vale no Judiciário. Um laudo de engenharia produzido ao longo das investigações sugere que o trabalho de uma terceira empresa pode estar envolvido na tragédia. Em despacho, ela chegou a informar as partes – MPMG e advogados dos réus – que o documento poderia ser consultado de forma monitorada. Passados mais de um ano da conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) que apurou responsabilidades pela tragédia em Brumadinho (MG), o relatório final permanece em sigilo. O processo havia sido movido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em fevereiro de 2020 com base em investigações da Polícia Civil. Como cabe ao MPF atuar na esfera federal, a decisão afastou automaticamente o MPMG do processo. Dessa forma, os 16 denunciados que haviam deixado de ser réus perante a Justiça estadual assumem agora a condição de réus na Justiça Federal.
A barragem da Mina de Córrego do Feijão, da Vale, rompeu no dia 25 de janeiro de 2019. Entenda a situação atual em relação às buscas pelas vítimas, ...
Tiago Tadeu Mendes da Silva tinha 34 anos e deixou a mulher e dois filhos, um deles de apenas 8 meses. [rompimento da barragem da Vale em Brumadinho](https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/01/25/bombeiros-e-defesa-civil-sao-mobilizados-para-chamada-de-rompimento-de-barragem-em-brumadinho-na-grande-bh.ghtml), que deixou 270 pessoas mortas e despejou milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na bacia do Rio Paraopeba, ninguém foi responsabilizado pela tragédia. Um aditivo ao acordo estabeleceu um novo prazo, quase três anos depois, para o início da operação assistida na vazão plena: fevereiro de 2023. A gente aguarda sempre a possibilidade de uma joia ser identificada. Segmentos humanos passam por exame de DNA no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. "A estação de busca consiste em uma peneira vibratória. Mais de 1.400 dias após o rompimento da barragem, as buscas continuam. Os envolvidos foram denunciados por homicídio qualificado, além de crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição. A mineradora e a empresa Tüv Süd são denunciadas por crimes ambientais. O único filho da professora, Bruno Rocha, que trabalhava na Vale, foi um dos 270 mortos. A mineradora sabia da situação e apresentou os documentos às autoridades. Além de justiça, familiares de três vítimas ainda aguardam a chance de se despedir.
Doenças de saúde mental e de pele continuam aumentando quatro anos após o rompimento.
“Eu posso te afirmar, com toda certeza, que para a saúde nada foi feito”, indigna-se, relatando a falta de atitude da empresa e do Estado nos pontos necessários. Também foi questionado sobre as ações em saúde ao longo de toda a bacia. O documento informava que ele estava com alto nível de arsênio, sua esposa com elevados níveis de arsênio e manganês, e a filha com mais que o dobro do nível recomendado de chumbo. A implantação é de responsabilidade da Vale. A suspeita é de que a água e o ar possam estar contaminados pelo material da barragem da Vale, que se rompeu em 2019 na comunidade Córrego de Feijão, em Brumadinho. As unidades básicas não possuem profissionais, formação e equipamentos para atender a toda demanda. A população participou, ao mesmo tempo, do Projeto de Saúde Brumadinho e do Projeto Bruminha, este voltado para as crianças. Problemas de saúde que também são continuados. Eles não tiveram contato com a lama na época do rompimento, mas apresentaram os maiores níveis de metais pesados no corpo, com destaque para arsênio e chumbo. Os problemas de saúde também aparecem nas cidades banhadas pelo Rio Paraopeba e pela represa de Três Marias. Uma situação muito complexa e de incerteza”, diz. Metade das crianças de 0 a 6 anos possuía pelo menos um metal pesado no corpo.
As duas empresas denunciadas foram a mineradora Vale S.A. e a prestadora de serviços alemã Tüv Süd, que vão responder por crimes ambientais, de poluição e ...
O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. Sua opinião ajuda a EBC a melhorar os serviços e conteúdos ofertados ao cidadão. A Tüv Süd informou que não comenta decisões judiciais. E o processo criminal corre na 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte. e a prestadora de serviços alemã Tüv Süd, que vão responder por crimes ambientais, de poluição e contra a fauna e a flora. O acidente ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019 e causou a morte de 270 pessoas.
Há quatro anos o rompimento da barragem matou 270 pessoas e despejou 12 milhões de m3 de rejeitos de minério e lama. Por Cibelle Bouças — De Belo Horizonte.
A Justiça Federal aceitou na terça-feira (24) a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra [Vale](https://valor.globo.com/empresas/valor-empresas-360/vale?360&interno_origem=multicontent), Tüv Süd e 16 pessoas por crimes ambientais e mortes decorrentes do rompimento da barragem. [Vale](https://valor.globo.com/empresas/valor-empresas-360/vale?360&interno_origem=multicontent), em Brumadinho (MG), completa quatro anos nesta quarta-feira (25) e boa parte das ações de reparação ainda estão por fazer. [Conheça o Empresas 360](https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/07/companhias-da-bolsa-estao-todas-no-valor-empresas-360.ghtml)
OUTRO LADO: Empresa afirma fazer 'escuta ativa' na discussão sobre gestão do novo espaço, que seria inaugurado neste mês.
"O que acontece é que todas as conversas da Vale com a gente são apenas conversas. "Queremos que a gestão tenha o olhar da Avabrum. Questionada sobre a previsão de inauguração, a empresa não respondeu. Além da homenagem às vítimas, o espaço deve ter referências ao trabalho de quem participou do resgate, como os bombeiros. Em seguida, a lama atingiu ainda mais espaços, como uma pousada, áreas de mata e animais e o leito do rio Paraopeba. Esse não é o memorial da Vale, mas às vítimas que ela fez", afirma. O rompimento da barragem B1 ocorreu às 12h28 do dia 25 de janeiro de 2019. "O que a memória ama fica eterno. "Buscamos assim impedir a interferência da Vale na gestão do espaço. Ao todo, a obra envolve 1.200 m² de área construída. O valor não é revelado pela empresa. Te amo com a memória, imperecível".
São cerca de 6 mil bombeiros militares atuando nas buscas após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, desde 25 de janeiro de 2019. “Como ainda temos ...
Além disso, duas pessoas jurídicas foram indiciadas por crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição. Tudo isso tem sido primordial para a recuperação das joias e alento do coração dessas famílias. E somente ontem a Justiça Federal começou a julgar 18 réus acusados de homicídios e crimes ambientais.
Pesquisadores e ambientalistas denunciam falta de transparência da mineradora Vale nas ações de reparação ambiental. Governador mineiro, Romeu Zema teria ...
A reportagem de ((o))eco fez contato com a Vale sobre os critérios para abastecimento de água nas regiões entre Curvelo e Pompéu. A pesquisadora Dulce Pereira, que integra o grupo de monitoramento do desastre de Brumadinho, também enxerga similaridades na forma como a Vale lida com tais crimes. Ainda de acordo com a promotora, os critérios de distribuição da água foram definidos pelo Igam no acordo estabelecido com o MP e a Defensoria Pública de Minas Gerais. Para Beirão, do Guaicuy, caberia à Vale acabar com a restrição na distribuição de água e ração, já que a situação dos ribeirinhos é crítica. Eles dependem de cisternas e poços que estão a mais de 100 metros do rio, e por isso , segundo critério estabelecidos pela Vale, não são considerados atingidos. Trabalho que completava a alimentação e o dinheiro para o sustento da família. Quando o abastecimento de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) é interrompido, fato que segundo os moradores tem sido frequente, a situação fica ainda pior. O texto conclui, afirmando que foi proposto o Programa de Acompanhamento da Recolonização da Ictiofauna, cujo objetivo é registrar a recolonização de peixes no trecho ribeirão Ferro-Carvão.” Somente após a conclusão das etapas de elaboração e de aprovação do Plano, teremos um cronograma específico para cada tipo de atividade,” diz o texto. E parte do dinheiro que era para ser destinado às vítimas dos crimes que aqui aconteceram, está sendo destinado para ampliação do metrô, em Belo Horizonte e a construção do Rodoanel”, afirmou a deputada ao ((o))eco. Criou-se uma Comissão de Compromitentes, que não tem um atingido, só tem representantes do Estado e da Justiça”, critica o coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Polignano. [Instituto Guaycui,](https://guaicuy.org.br/) uma assessoria técnica independente de apoio aos atingidos, reunindo amostras das águas subterrâneas e fluviais entre os municípios de Divisa do Curvelo/Pompeu e o vilarejo a beira do rio São Francisco, Pontal do Abaeté, em Minas Gerais, revelam que os sedimentos do fundo e da margem do rio Paraopeba, e muitas espécies de peixes, contém a presença de metais e substâncias como arsênico, cádmio, chumbo e mercúrio em níveis prejudiciais à vida aquática e aos seres humanos.
Foram analisadas algumas fotos juntadas ao processo e constatou que elas provam as alegações e demonstram a cronologia da convivência entre padrasto e ...
"Essa ideia da não necessidade de vínculo sanguíneo para ser pai é o que move a paternidade socioafetiva. Uma senhora que foi vizinha do autor entre 2001 e 2007 afirmou que "ficou surpresa ao ser chamada para depor sobre a relação do autor com a vítima, pois sempre achou que o autor era o pai biológico dele". O julgador ressaltou que, conforme tese fixada pelo STF em setembro de 2015, ficou estabelecido que "a paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios". Foi nesses termos que a esposa, a filha, a mãe e as irmãs da vítima por parte de mãe firmaram o acordo extrajudicial homologado, no qual o padrasto foi excluído. "O parentesco socioafetivo tem, durante a vida, os mesmos efeitos do vínculo consanguíneo e da adoção. Mas o juiz substituto Osmar Rodrigues Brandão e os julgadores da 4ª turma do TRT da 3ª região entenderam que o pai adotivo/padrasto conseguiu provar a existência de laços afetivos entre ele e o falecido filho adotivo/enteado. Logo, para o reclamante, que afirma ter sido padrasto da vítima, antes de propor a ação para a indenização por danos morais, seria necessário que demonstrasse que é herdeiro do falecido, ou seja, que o empregado falecido não tinha pai biológico, nem filhos, herdeiros necessários e na ascendência de primeiro grau. Nas fotos, o magistrado observou a família da vítima reunida, com a mãe, os irmãos e o padrasto. O juiz sentenciante julgou procedente o pedido de indenização por danos morais em favor do autor, no valor de R$ 2 milhões, a cargo da Vale, sendo que, destes, a empresa terceirizada responderá solidariamente até o limite de R$ 200 mil. O juiz de primeiro grau analisou algumas fotos juntadas ao processo e constatou que elas provam as alegações e demonstram a cronologia da convivência entre padrasto e vítima. Sustentaram que o autor, além de fotos, não juntou qualquer documento que comprovasse sua alegação de paternidade socioafetiva. Após quatro anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho/MG, a 4ª turma do TRT da 3ª região reconheceu paternidade socioafetiva de padrasto que pediu indenização pela morte do enteado.