Luisa Stefani

Conheci a jovem Luisa Stefani no Pan de Lima, em 2019. Estava acompanhando de perto o tênis naqueles Jogos, pois era um dos esportes que davam classificação ...

Aprendi a não duvidar de Luisa Stefani. E ser campeã de um Slam estava no roteiro de Luisa. Não vou dizer, agora, que a Luisa e a Laura Pigossi estavam na lista de apostas ou projeções de medalhas que fazíamos para Tóquio. É questão de tempo. Conheci a jovem Luisa Stefani no Pan de Lima, em 2019. Porque Luisa não é coadjuvante. Luisa é protagonista. Um roteiro dramático, com lesão grave, cirurgia no joelho e 13 meses fora das quadras logo após o bronze em Tóquio. No dia da decisão do bronze, minhas obrigações olímpicas na capital japonesa eram Bruno Fratus pela manhã (ou seja, vi um bronze muito especial), judô por equipes à tarde e final dos 100m do atletismo à noite. Não era pouco, mas, no meio do caminho, tentei ver Luisa e Laura. Mas já mostrando em quadra o que aprenderíamos com o tempo: ela sabe como fazer sua parceria jogar melhor e ainda é decisiva quando tudo parece perdido. O tio Fernando, campeão pan-americano em sua despedida das quadras em 2003, acompanhava a sobrinha Carol em sua estreia nos Jogos.