Livro indica que a radicalização transformou militares em militantes e a conta a ser paga pode ser alta demais.
O outro fenômeno, a meu ver mais grave, é o da politização das Forças Armadas, a cruzada de Bolsonaro para transformá-las em braços político-ideológicos, em instrumentos de governo e não de Estado, que infelizmente foi parcialmente bem-sucedida. Por mais que o 8 de Janeiro tenha sido um fracasso coletivo, um dos maiores fracassos coletivos da história republicana, há um protagonista claro, Jair Bolsonaro (e seus asseclas), e vítimas igualmente distinguíveis: os Três Poderes da República, a democracia, o Estado de Direito". “Grosso modo, todos os governos pós-redemocratização poderiam se encaixar no que o cientista político polonês Adam Przeworski denominou de ‘democracias tutelares’, em que as Forças Armadas, após imporem e conduzirem governos autoritários, voltam aos quartéis, mas ‘continuam a pairar como sombras ameaçadoras, prontas a cair sobre qualquer um que vá longe demais na ameaça a seus valores ou interesses’. 3- No livro você cita o filósofo Rodrigo Nunes e a teoria do “troll”, que “atua sempre no fio da navalha entre a zoeira e a ameaça que pode ser levada a cabo”. Admitir que houve falhas graves também por parte das forças federais, incluindo as Forças Armadas — e é evidente que houve —, não significa dizer, como fez irresponsavelmente o governador mineiro, Romeu Zema, que o governo Lula permitiu o ataque para se vitimizar. Como colocar um ponto final na ideia de que o Exército é “um poder moderador”? O primeiro é a ocupação da máquina pública por militares promovida por Bolsonaro, com resultados em alguns casos desastrosos, como no Ministério da Saúde durante a pandemia. De que maneira isso afeta nossa cultura, as instituições e o modo como a população enxerga as Forças Armadas? 2- A recente politização, principalmente do Exército, levou um general a tomar vacina “escondido”, oficiais de alta patente compartilharam fake news, muitos militares colocaram em dúvida o funcionamento da urna eletrônica. 1- Você destaca que, na América Latina, o modelo brasileiro de transição da ditadura para a democracia foi o que menos avançou quanto à responsabilização criminal de agentes do Estado. Do episódio em que Fernando Collor de Mello decide pela extinção do Serviço Nacional de Informações (SNI) à aproximação entre Itamar Franco e militares, das tentativas de Fernando Henrique Cardoso para estabelecer um controle civil sobre as atividades castrenses ao pragmatismo de Lula em relação às Forças Armadas, do governo Dilma Rousseff e trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) à acusação do Exército de ter sofrido uma “facada” nas costas, da Lava-Jato a Temer, do anticomunismo ao antipetismo, do olavismo ao bolsonarismo. A leitura indica que a radicalização, como também mostra a série documental “extremistas.br” (Globoplay), transformou militares em militantes e a conta a ser paga pode ser alta demais.
O Instituto Humanitas Unisinos - IHU - um órgão transdisciplinar da Unisinos, que visa apontar novas questões e buscar respostas para os desafios de nossa ...
Tuitadas](/categorias/625363-ataque-feroz-a-democracia-tuitadas) Artigo de Carlos Tautz](/categorias/625439-o-conflito-permanente-contra-lula-artigo-de-carlos-tautz) [Ataque a Brasília: o silêncio cúmplice da banca](/categorias/625429-ataque-a-brasilia-o-silencio-cumplice-da-banca) [A síndrome da avestruz? Artigo de Vladimir Safatle](/categorias/618741-o-que-fazer-diante-de-um-golpe-em-preparacao-artigo-de-vladimir-safatle) [O golpe começou. Artigo de Jean Marc von der Weid](/categorias/625432-a-sindrome-da-avestruz-artigo-de-jean-marc-von-der-weid) [Falhou!!!](/categorias/625424-falhou) [Pego pelas fezes. Artigo de Vladimir Safatle](/categorias/620333-a-guerra-como-continuacao-da-politica-artigo-de-vladimir-safatle) [O que fazer diante de um golpe em preparação. Artigo de Vladimir Safatle](/categorias/612816-o-golpe-comecou-artigo-de-vladimir-safatle) [''Não houve eleição em 2018''. [corporação militar](/categorias/625522-usar-a-forca-contra-a-forca-artigo-de-vladimir-safatle), até mesmo em casos de genocídio e crimes contra a humanidade, como se viu com o regime instaurado em 1964. Artigo de Vladimir Safatle](/categorias/623094-uma-revolucao-de-sinais-invertidos-artigo-de-vladimir-safatle) [A guerra como continuação da política. De um lado, a grande massa dos pobres só é, por assim dizer, ajuntada pela [força do patrão ou do governo](/categorias/625466-financiamento-de-ataques-terroristas-veio-da-amazonia-ilegal), o grande patrão impessoal. A avaliação é do jurista [Fábio Konder Comparato](/categorias/159-entrevistas/621481-nos-fastos-de-nossa-historia-o-povo-permanece-sempre-como-o-grande-ausente-os-200-anos-de-um-brasil-independente-e-desigual-entrevista-especial-com-fabio-konder-comparato) em entrevista ao TUTAMÉIA. [Judiciário à Chefia do Poder Executivo](/categorias/625384-tres-respostas-ao-golpe-fracassado), e isto precisa mudar. O Brasil é até hoje é um dos poucos países sul-americanos que se recusa a superar a total impunidade penal da corporação militar, até mesmo em casos de genocídio e crimes contra a humanidade, como se viu com o regime instaurado em 1964.
As informações foram obtidas pela CNN em conversa com parlamentares petistas. O artigo diz que “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e ...
O artigo 142 já foi objeto de Proposta de Emenda à Constituição por petistas. Mas parte do partido diverge e defende que o assunto seja objeto de uma PEC que reescreva o artigo 142 para não deixar dúvidas. Nesse sentido, uma ideia em debate é suprimir o trecho final “e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. O inciso III do § 3º do art. Em 2020, a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados chegou a emitir um parecer esclarecendo que o artigo não autoriza uma intervenção militar a pretexto de “restaurar a ordem”. O PT debate a elaboração de uma proposta de emenda constitucional para regulamentar o artigo 142 da
A gestão do petista tem sentido o efeito da ocupação de militares, nomeados por Jair Bolsonaro, e em várias áreas do governo e quer resolver logo esse problema.
Militar que está na ativa tem que continuar como militar,no seu posto, e não ocupando cargo na administração pública. Por se tratar de nova legislatura, seu projeto precisará ser reapresentado por outro parlamentar, o que já está sendo conversado com as bancadas governistas. A proposta não andou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o comando de parlamentares bolsonaristas.
A Marinha da Colômbia eliminou, em uma "operação ofensiva", nove supostos rebeldes do ELN, no golpe mais duro contra a guerrilha desde que foi instalada a ...
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