Crítica: 3/5. - Sem Sylvester Stallone, Creed se sustenta na crença na boa caracterização.
Já se falou bastante sobre a influência que os animes (dos quais Jordan é fã, a ponto de incluir no quarto do menino Adonis um pôster de Naruto) têm sobre as cenas de boxe de Creed III, e a tendência é que toda a sutileza da construção dramática termine eclipsada pela virtuose dessas cenas. Por esse esforço de diretor estreante e de esteta, e apesar do roteiro limítrofe, Jordan já merece uma vitória por pontos. No mais, já se vão quase 15 anos desde o lançamento revolucionário de Speed Racer (2008) e parece muito desanimador que Hollywood só saiba aproveitar bissextamente o potencial de artes plásticas e impressionismo que os fundos de computação gráfica podem oferecer narrativamente aos seus blockbusters. Os melhores momentos dramáticos de Creed III ironicamente não acontecem dentro do ringue e sim nas trocas frente a frente que colocam essas caracterizações para se alimentarem mutuamente. A tipificação de Adonis como magnata do esporte apenas flerta com índices de caricatura; de todo modo, é importante caracterizá-lo como um privilegiado pois disso depende a tração do antagonismo com o “vilão” da vez, o ex-detento Dame interpretado por Jonathan Majors. Trocar a Philadelphia proletária dos ítalo-americanos pela Los Angeles da cultura negra e do showbiz não foi tanto uma ruptura quanto uma transição suave, pois justamente pautada por uma caracterização nova que fosse específica e autêntica.
Filme "Desaparecida" também é exibido em cinemas do estado. Por g1 PB. 02/03/2023 08h31 Atualizado há 5 horas ...
Também estreia em cinemas da Paraíba o suspense "Desaparecida", que conta a história de June (Storm Reid). No drama "Creed III" o lutador Adonis (Michael B. Adonis (Michael B.
Michael B. Jordan usa influências de Naruto, Dragon Ball e outros shonens em sua estreia diretorial.
A questão é que o filme de Michael B. Também é necessário observar uma linguagem visual comum entre essas obras que, às vezes, se comunica muito melhor com o público do que uma versão com figurino e cenários fiéis, mas sem a identidade. A luta é apenas um exemplo, mas a realidade é que Jordan fez de sua estreia como diretor em Creed III uma verdadeira carta de amor aos animes. Jordan, o foco é no boxe. No entanto, as influências não param nas cenas de luta e se entendem ao conflito central do filme, ainda que isso demore a ficar evidente no roteiro. Jordan, ele próprio uma pessoa fortemente influenciada por esse tipo de animação, mostra que trazer estas obras precisa ir além de adaptar seu roteiro e reproduzir seus elementos. Esse é apenas um exemplo de um filme que se apoia, entre a reverência e as cópias descaradas, a uma linguagem que ainda não tem muito espaço em Hollywood, muito embora sua fonte seja algo que o cinema ocidental tenta adaptar com sucesso há décadas: animes e mangás. [Creed III é uma estreia diretorial competente para Michael B. Os closes generosos, a ênfase em pontos fracos, golpes de impacto em câmera lenta. [Creed III](http://chippu.com.br/noticias?tag=creed), Adonis está prestes a fazer sua luta de aposentadoria. Quem quiser ir mais longe pode, por exemplo, lembrar de quando ele comemorou a “coincidência” da similaridade entre os visuais de Killmonger, seu personagem em O adversário é o antagonista do primeiro filme, "Pretty" Ricky Conlan (Tony Bellew), que o derrotou lá atrás, mas, hoje, claramente é um oponente abaixo de seu nível.
Astro da franquia, Michael B. Jordan assume direção em filme que celebra e expande a mitologia da própria saga.
Não por acaso, o cineasta tem na direção a mesma filosofia que Adonis Creed tem para o boxe. É como se, na hora H, a produção desse um passo para trás e seguisse adiante no piloto automático, se contentando em repetir o que já deu certo na franquia. Antes mesmo de as coisas degringolarem para a esperada pancadaria, a dupla se complementa em uma dinâmica agridoce que reflete anos de uma amizade mal resolvida. Atuando apenas como produtor, o astro deixa um vácuo que lança a dúvida: como Creed se sai sem o apoio de Rocky? Além de interpretar o protagonista Adonis, o astro assume a cadeira de diretor em Creed III, o filme mais arriscado da franquia. Com o sucesso de dois filmes que bebem diretamente da franquia-mãe, o derivado fecha a trilogia com estilo, buscando fugir da sombra de Balboa.
Nono filme da série Rocky/Creed chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (02)
[futuro da “dinastia Creed”](https://cinebuzz.uol.com.br/noticias/cinema/michael-b-jordan-revela-planos-de-expandir-franquia-creed-e-confirma-quarto-filme.phtml), vide os instantes finais. Existem dois pontos chaves em “Creed III” que dão maior autenticidade a este filme e que fazem de Damian um dos melhores antagonistas da série Rocky/Creed, desde Ivan Drago (Dolph Lundgren) em "Rocky IV". Outro momento de virada para a trama de “Creed III” é quando Damian se revela para Adonis, assumindo o papel não apenas de um vilão que está ali para fazer frente ao ex-campeão mundial, mas principalmente trazendo para si o papel de alguém que o leva de volta ao passado, escancarando os dilemas, medos, falhas, inseguranças e questões mal resolvidas de Adonis. Damian e Adonis terão de ficar frente a frente para acertar as contas com o passado. Jordan) decide se aposentar dos ringues após dominar o esporte a fim de focar em sua academia e na vida em família. Jordan nasceu “do zero” no primeiro spin-off de 2015, mas sempre esteve ligado ao passado da franquia por dois motivos: além do fato de ser filho de Apollo Creed, outrora rival e posteriormente amigo de Rocky, ele ainda se torna pupilo do veterano Balboa - papel que rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Stallone em 2016.
Não recomendado para menores de 12 anos. Em Creed III, continuação do longa de 2018, Michael B. Jordan volta a interpretar Adonis Creed.
Damian pede a ajuda de Creed para que ele o ajude a voltar para os campeonatos de luta. Apesar de tudo, dezoito anos na prisão mudam a pessoa e Damian não está nada satisfeito que Creed “tomou seu lugar” no ringue de boxe. Quando um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, Damian (Jonathan Majors), ressurge depois de cumprir uma longa sentença na prisão, ele está ansioso para provar que merece sua chance no ringue.
Além de Creed, outra estreia também entra em cartaz, o suspense "Desaparecida" que conta a história de June (Storm Reid). Quando sua mãe (Nia Long) desaparece ...
Se este terceiro filme - que estreia hoje nos cinemas - não supera os outros, consegue, no mínimo, manter a qualidade dos seus antecessores. Na sessão para a ...
mas tem muita coisa que compensa isso, especialmente a maneira como se constrói a relação entre Damian e Adonis, cheia de tensão, especialmente pelo passado. Na sessão para a imprensa, a que o CORREIO foi, houve alguns comentários dando conta de que trata-se do melhor filme da nova franquia que teve início em 2015. E já parecia ter se esgotado quando veio o primeiro filme sobre o filho de Apollo e reergueu muito dignamente a carreira de Stallone. Há muito tempo, ouve-se a máxima de que sempre o primeiro filme é o melhor de uma franquia e que, daí por diante, é tudo caça-níquel. Talvez, a única exceção seja o caso da trilogia O Poderoso Chefão, em que o segundo filme é apontado como melhor que o primeiro, quase unanimemente. Mas o fato é que isso é bem raro, afinal, a tendência é que a originalidade vá se esgotando à medida que novos filmes são produzidos.
O filme, que está sendo aclamado pela crítica, marca a estreia do protagonista na direção e mantém vivo o legado de Rocky, um dos maiores lutadores do cinema.
No Cine Araújo, as sessões serão às 19h em 3D, às 21h30 e às 22h legendado. - Homem Formiga e a Vespa: Quantumania – Quinta a terça, às 21h30, sábado e domingo, às 14h30 e às 19h30 e quarta, às 19h. - A Baleia – Quinta a quarta, às 16h30 e às 19h, e no sábado e domingo, às 17h e 21h45; No Iguatemi São Carlos, o suspense Desaparecida também está entre os lançamentos. Essa é a sequência da franquia que faz sucesso desde o primeiro lançamento, em 2015. O mais aguardado é o filme de ação Creed III, protagonizado por Michael B.
Creed III ganha horário na programação do Cineflix e Cine Araújo já nesta quinta-feira · GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO. Sala 5 (DUBLADO) · HOMEM-FORMIGA E A ...
O AdoroCinema entrevistou o ator Michael B. Jordan, que faz sua estreia na direção em Creed III, novo capítulo derivado da franquia Rocky Balboa.
Eu acho que o mais desafiador é o tempo que leva para fazer todas as coisas que um diretor precisa fazer, mas também se preparar e fazer as coisas como ator e treinar nisso, sabe, chegar à forma [fisicamente] que precisava entrar. É um sentimento muito emocionante”, disse o ator e diretor de Creed III. Ele é muito talentoso e se torna o personagem, não importa o que seja, e esse tipo de honestidade e verdade de um ator é algo que você espera obter... Portanto, prestamos muita atenção ao design de som neste filme. Quando um amigo de infância e ex-prodígio do boxe, Damian Anderson ( [Creed III](/filmes/filme-277129/) está em exibição nos cinemas, sequência de [Creed: Nascido Para Lutar](/filmes/filme-222968/) (2015) e [Creed II](/filmes/filme-244084/) (2018), novo capítulo da franquia Rocky.
Confira a programação de filmes que estão em cartaz no cinema de Rondonópolis para os dias 02 de março a 08 de março. Super Estreia: Creed III (Warner).
Sala 02 Dublado Sala 01 Dublado Sala 03 Dublado Sala 02 (3D) Dublado Sala 03 Legendado Sala 02
Além de ser um reflexo do verdadeiro Adonis, Damien é a personalização do passado que o personagem de Michael B. Jordan tanto fugiu durante a maioria de sua ...
[Siga o O Vício no Google Notícias e não perca nada sobre Cultura Pop!](https://news.google.com/publications/CAAqBwgKMKzekQswr-6mAw?hl=pt-BR&gl=BR&ceid=BR:pt-419) [Astro de Creed, Michael B. No fim, em uma história que poderia ir muito mais além, Michael B. Jordan](https://ovicio.com.br/tag/Michael-B-Jordan/) não é mais destaque apenas pelo que faz no ringue, mas sim por seu desempenho fora dele, diante tantos riscos que correu ao optar por começar a sua carreira de diretor justo neste filme. Jordan, principalmente para a construção do terceiro ato, que parece ter sido montado por um legítimo lutador de boxe. Em outras palavras, não é força, é jeito. Mas Damien não é tão bem resolvido a ponto de aceitar isso fácil, depois de passar metade da vida vivendo o inferno, enquanto alguém ficou rico e famoso com seu hit. Jordan tanto fugiu durante a maioria de sua vida. [Akira Toriyama](https://ovicio.com.br/tag/Akira-Toriyama/) e [Ryan Coogler](https://ovicio.com.br/tag/Ryan-Coogler/). Um exemplo? A câmera lenta se faz muito presente, mas não para servir como um quadro de arte apenas, como também para mostrar ao público que uma luta não é vencida por socos fortes, mas sim pelo nível de atenção e foco que o lutador tem no ringue. [Jonathan Majors](https://ovicio.com.br/tag/Jonathan-Majors/) como Damien Anderson, que narrativamente assume um papel muito semelhante ao de um tenor em uma orquestra, que é aquele responsável por sustentar e dar emoção a uma música. [Rocky](https://ovicio.com.br/filme/Rocky/) e, basta lembrar tudo o que [Sylvester Stallone](https://ovicio.com.br/tag/Sylvester-Stallone/) passou para fazê-la acontecer, que você tem certeza disso.
Michael B. Jordan é diretor e protagonista desta empreitada, cuja força está não apenas no legado que assumiu, mas principalmente na visão de que, ...
A relação entre os dois é permeada por uma dinâmica agridoce que reflete uma amizade mal resolvida, o que faz com que a dupla se complemente de forma convincente. A linha tênue entre caricatura e caracterização é equilibrada com habilidade, e é nessa dinâmica entre os personagens que a trama se desenvolve. Jordan entendeu isso como ninguém e, ao invés de se apoiar no conceito de franquia, o também cineasta faz questão de aproveitar a receita do legado que tem em mãos, com a perspicácia de compreender que “Rocky” não foi apenas um filme sobre boxe, e sim um conceito de superação contínua. A chegada dele traz à tona um pedaço do passado que Adonis preferia esquecer, e coloca em xeque a ideia de legado que permeou os filmes anteriores. Sim, este é o terceiro filme de uma franquia derivada da criação de Sylvester Stallone, mas a partir de agora está claro que ele vai muito além disso. “Creed III” é uma ótima prova de que a reinvenção pode funcionar, criar suas próprias pernas e se desenvolver sem se tornar eternamente a sombra do material original.
Creed: Nascido para Lutar, filme lançado em 2015, é uma grata surpresa: não apenas dá vigor para a franquia imortalizada por Sylvester Stallone e seu Rocky ...
E nós, do lado do público, caímos nessa como patinhos, torcendo e emocionando com o resultado de uma luta em um ringue de mentira. Algo raro de se ver em filmes do tipo, que prezam por uma higienização estética rigorosa, e que mostra uma boa personalidade de Jordan — ele se colocou no filme e mostrou, seguindo um caminho distinto, o que queria. O peso de suas ações, que aconteceram quando eram adolescentes, é o que rege quase tudo que acontece no presente de ‘Creed III’: desde o conflito entre eles, passando por rusgas familiares e até chegar em um conflito com a esposa Bianca (Tessa Thompson). Com isso, o roteiro de Keenan Coogler (Space Jam 2: Um Novo Legado) e Zach Baylin (King Richard) fica manco. Jordan, o longa-metragem é o mais independente no sentido de trabalhar mais no personagem de Adonis Creed e menos na herança de Balboa. Creed: Nascido para Lutar, filme lançado em 2015, é uma grata surpresa: não apenas dá vigor para a franquia imortalizada por Sylvester Stallone e seu Rocky Balboa, como também faz com que os filmes de boxe mostrem uma sobrevida.