Atualmente são 62.702 servidoras atuando nas secretarias e autarquias, o que representa 60% do total de servidores no Estado. A maior parte dessas mulheres está ...
Na Secretaria da Fazenda, as planilhas das contas públicas passam pelas mãos de duas mulheres: a diretora-geral Márcia Cristina Rebonato do Valle, que também é a diretora do Orçamento Estadual, e a contadora geral do Estado, Cristiane Berriel Lima da Silveira. “Sou honrada em ser uma das mulheres que ocuparam uma cadeira tão importante para o funcionamento do Estado e sei o quanto isso pode motivar e inspirar outras mulheres. Indicada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em 2019, é ela que tem a “caneta” para garantir a legalidade de todas as ações do Estado. “O Paraná adotou a utilização da Agenda 2030 da ONU para que os paranaenses tenham uma qualidade de vida melhor hoje e no futuro. O Paraná é signatário do plano global para melhorar o planeta em diversas áreas seguindo as metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). É um motivo de orgulho, para dizermos para as nossas filhas e para as meninas que estão vindo, que lugar de mulher é onde ela quiser”, frisa. PRIMEIRO ESCALÃO – Além de ocuparem cargos importantes, há muitas mulheres em lugares estratégicos no Governo do Paraná. A Secretaria da Cultura também é comandada por uma mulher: Luciana Casagrande Pereira. Após a reforma do secretariado, todas as coordenações vinculadas à nova Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) estão atualmente chefiados por mulheres. Na Secretaria da Administração e da Previdência, por exemplo, das oito diretorias, seis são geridas por mulheres, além da chefia do Gabinete. "Eu acho muito especial as mulheres serem protagonistas nessas funções, agora nós estamos tendo voz, acredito que estamos vivendo no Paraná um momento muito feliz de reconhecimento das mulheres como profissionais competentes". O maior quadro de servidoras está na Educação, com 68% de servidores do sexo feminino, sendo que 48% são professoras.
Nas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, o ingresso de alunas em alguns cursos que já foram conhecidos como mais “masculinos” ...
O percentual total de matrículas nas Etecs e nas Fatecs estaduais ficou em 51% para elas e 49% para eles, em 2022. “Vejo esse avanço também como uma questão de quebra de preconceitos e desmistificação da ideia de que os cursos têm direcionamento por gênero.” Melina destaca que os movimentos de inclusão de mulheres e os incentivos profissionais conquistados no decorrer dos últimos anos foram fundamentais para fomentar o crescimento na procura por qualificação. Tarsila destaca ainda que o aumento do número de alunas nos cursos faz toda diferença para o aprendizado dos rapazes, que acabam educados a conviver com a diversidade, o que influência no comportamento deles como futuros profissionais. Nas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais, o ingresso de alunas em alguns cursos que já foram conhecidos como mais “masculinos” aumentou no período de 2012 a 2022. Coordenando a modalidade desde 2016, Bruno Miguel Santos Camilo explica que parcerias entre a unidade e empresas privadas contribuíram na missão de atrair mulheres para o setor.
Rés cometeram os crimes entre os anos de 2007 e 2013, falsificado documentos de origem florestal de madeira, com intuito de burlar a fiscalização de Órgão ...
A decisão foi publicada no Diário da justiça Eletrônico do dia 16 de fevereiro. Elas eram as pessoas responsáveis por emitir DOF’s ideologicamente falsos, no período compreendido entre os anos de 2010 e 2013. O Documento de Origem Florestal (DOF) é uma licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, contendo as informações sobre a procedência desses produtos.
Consultor Jurídico - Colunas, 7/3/2023 - Políticas para mulheres não têm prioridade no orçamento [Leis, Constitucional, Academia, Política]
A falta de expansão de vagas em creches e em horário integral na educação básica obrigatória, por exemplo, atesta o quanto são afrontadas concomitantemente ambas as agendas. O próprio fato de haver proporcionalmente muito menos mulheres em mandatos eletivos e postos de direção do que homens, a despeito de sermos a maioria da população brasileira, revela a dimensão estrutural desse impasse. Não importa o quanto se tenha caminhado, o quanto as políticas reflitam demandas dos movimentos de mulheres e expressem conquistas de toda a sociedade, essa é uma agenda sujeita a chuvas e trovoadas." O primeiro deles se caracteriza por um ciclo de estagnação e de retração do orçamento liquidado e das políticas executadas pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), que se verificou entre 2015 e 2018. Em breve será publicado o relatório anual (até 31 de março), tal como previsto no artigo 158, §1º, inciso I, alínea "r" e regido pela metodologia prevista pelo art. Embora contraditório, não causou grande celeuma o [fato de terem sido reabertos os bares muito antes das escolas durante a pandemia da Covid-19](https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/09/20/e-certo-reabrir-bares-e-manter-escolas-fechadas-e-o-risco-de-coronavirus-para-alunos-e-familias-apos-a-volta-as-aulas-veja-debate.ghtml). Todo esse caldo cultural e historicamente misógino se faz sentir nas leis orçamentárias, ainda que de forma indireta e implícita. As idas e vindas no enfrentamento da disparidade de gênero não se resumem à agenda governamental. [avanços discretos como o da ADI 5.422](https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=488372&ori=1), em que o Supremo Tribunal Federal afastou a incidência do imposto de renda sobre valores decorrentes do direito de família recebidos a título de alimentos ou de pensão alimentícia. Mas é a partir de 2019 que se pode falar em um efetivo 'Desmonte das políticas para as mulheres no Brasil', movimento que marca o segundo período aqui analisado. Além da manutenção do rebaixamento hierárquico da pasta, que já teve status de ministério e hoje é apenas mais uma dentre as oito secretarias que integram o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), a SNPM retrocedeu a patamares orçamentários semelhantes aos anos de sua criação, no início dos anos 2000 e importantes políticas têm sido destruídas ou descontinuadas. Quem quiser testar o nível de relevância de uma determinada política pública deve buscar seu estágio de proteção jurídica e cobertura fiscal nas leis do ciclo orçamentário.