Filiado ao MDB desde 1966, foi ministro de estado nos governos de FHC, Dilma Rousseff e Michel Temer. O político deixa esposa e seis filhos.
[Na carta de demissão, alegou "razões pessoais"](https://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/casa-civil-confirma-pedido-de-demissao-de-eliseu-padilha.html). [Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o pedido de impeachment de Dilma](https://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/entenda-o-que-cunha-alegou-para-aceitar-o-pedido-de-impeachment.html), em dezembro de 2015. Segundo sua assessoria, o velório será realizado na quarta-feira (15), entre 10h e 17h, no Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha.
O governador Eduardo Leite decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-ministro Eliseu Padilha, 77 anos, ocorrida na noite da segunda (13).
Foi prefeito de Tramandaí, secretário estadual e quatro vezes deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul. Natural de Canela, Padilha teve uma extensa trajetória de serviços prestados ao Rio Grande do Sul durante a vida pública. Lamento profundamente o seu falecimento e presto minha solidariedade a sua família e amigos", afirmou o governador.
Ex-ministro-chefe da Casa Civil estava internado para tratar um câncer no estômago.
Em dezembro do mesmo ano, [acabou envolvido na delação premiada do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho](https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/leia-delacao-de-claudio-melo-filho/), em que o acusou de ser o responsável por distribuir R$ 4 milhões da Odebrecht para a campanha de Temer. Na avaliação do juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, não haveria provas de associação entre os políticos que corroborem a narrativa construída pela acusação e que a denúncia seria uma tentativa de “criminalização da política”. Após a extinção do bipartidarismo, em novembro em 1979, o sucessor do MDB foi o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em que Padilha se filiou em 1986. Essa delação premiada funcionou, em 2017, como material para a Procuradoria-Geral da República denunciar Padilha por envolvimento em corrupção, com outros nomes do partido, como o então presidente Michel Temer. Enquanto esteve no Congresso, Padilha também atuou como vice-líder do PMDB e do governo FHC entre os anos de 1995 a 1998. O vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB), descreveu Padilha como “emedebista raiz e político nato”. “Recebo com pesar a notícia da morte de Eliseu Padilha, líder habilidoso e dedicado ao Rio Grande do Sul e ao Brasil, que serviu como ministro de três presidentes da República”, escreveu o tucano no Twitter. [Fernando Henrique Cardoso](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/fernando-henrique-cardoso) (PSDB), [Dilma Rousseff ](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/dilma-rousseff/)(PT) e [Michel Temer ](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/michel-temer)(MDB) – quando chefiou a Casa Civil, além de ter atuado como importante articulador político do governo. “Um dos mais articulados políticos do nosso país, Eliseu foi um homem público que sempre lutou e trabalhou em benefício do povo brasileiro”, escreveu o ex-ministro. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), prestou solidariedade a “família e amigos neste momento de tristeza”. Em 2016, depois do impeachment da petista, assumiu a Casa Civil de Temer. [Eliseu Padilha](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/eliseu-padilha/), de 77 anos, morreu na noite desta segunda-feira, 13, aos 77 anos.
O emedebista foi ministro dos governos FHC, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Na mais contundente delas, foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot por suspeitas de caixa 2 em um esquema de corrupção articulado com a Odebrecht. Já nos anos em que Temer comandou o Executivo, Padilha ocupou a Casa Civil. Foi filiado ao MDB desde 1966, partido pelo qual foi eleito prefeito de Tramandaí, no Litoral Norte do RS, e deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015. O político tinha 77 anos e fazia um tratamento de câncer no estômago em um hospital de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No Planalto, comandou o Ministério dos Transportes entre 1997 e 2001, na gestão FHC. Ainda de acordo com o comunicado, Padilha será cremado em uma cerimônia particular.
Eliseu Padilha foi ministro nos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
Padilha virou o ministro dos Transportes do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) entre 1997 e 2001. E também trabalhou no segundo mandato do governo de Dilma Rousseff (PT). Saiu do cargo no mesmo ano, em dezembro, quando as relações entre os petistas e o MDB, do então vice-presidente Michel Temer, se deterioraram por causa da abertura de um processo de impeachment contra Dilma. Em 1994, coordenou a campanha de Antônio Brito (no então PMDB) ao governo do Rio Grande do Sul. Deixou o Congresso para tornar-se secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do governo de Brito, em 1995. O político serviu a três presidentes: Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). [foi encarregado de distribuir dinheiro vivo](https://jc.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2017/03/24/padilha-passou-endereco-para-entrega-de-dinheiro-diz-ex-executivo-da-odebrecht-275542.php) orientado por Eliseu Padilha. Em sua trajetória, foi prefeito e ministro de três presidentes. [Marcelo Odebrecht](https://www.uol.com.br/eleicoes/videos/?id=inq4462--marcelo-odebrecht-sobre-eliseu-padilha-e-moreira-franco-1-04020E993060E4896326) afirmou que discussões sobre propostas de lei no Congresso eram feitas com Eliseu Padilha e Romero Jucá, mas envolviam algum tipo de pagamento, um "compromisso explícito ou implícito". Em 1966, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964, de acordo com o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele comandou a prefeitura de Tramandaí de 1989 a 1992. "A sistemática era: eu chegava expor até ele e ele me fornecia o endereço, eu transmitia ao sistema de Operações Estruturadas a sra.
SÃO PAULO (Reuters) - O ex-ministro Eliseu Padilha morreu na segunda-feira aos 77 anos, vítima de um câncer de estômago, de acordo com nota divulgada pela ...
Ele ainda foi tido como um dos articuladores do impeachment de Dilma. Meus pensamentos e solidariedade vão para sua família e amigos neste momento de tristeza", escreveu Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, no Twitter. Advogado e empresário, Padilha desempenhou papéis relevantes na política brasileira e ocupou postos de comando ao longo da história do país.
Desde a semana passada, o quadro de saúde dele já era “grave e irreversível”, de acordo com assessoria dele, em decorrência de complicações de um mielomona, ...
Foi com enorme pesar que recebi a triste notícia do falecimento ex-ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Seja como ministro, deputado ou à frente da FUG, Padilha sempre se destacou por onde passou. Nossos sentimentos a família e amigos. [@23cidadania]lamenta o falecimento do ex-deputado e ex-ministro Eliseu Padilha. Meus pensamentos e solidariedade vão para sua família e amigos neste momento de tristeza. Ele estava internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento, em [Porto Alegre](https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/porto-alegre/).