Flávio Dino, ministro

Eduardo Bolsonaro sugere que ministro tem ligação com crime; governo diz que visita envolveu polícias Federal, Civil e Militar.

Na ocasião, Monteiro insinuou que o oficial teria envolvimento com o crime organizado por participar de uma reunião com os moradores. "Flávio Dino precisa prestar esclarecimentos sobre como conseguiu ir onde nem o Google foi capaz: no coração do tráfico do Complexo da Maré. Foram, ao todo, 15 dias de aulas e 19 dias de atendimentos em saúde suspensos por causa das operações policiais. O ministro desce de um carro que segue atrás de outro veículo, do mesmo modelo. Em nota, a Polícia Federal também confirma que fez a segurança do ministro na ocasião. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos", escreveu o ministro nas redes sociais. Na postagem, Eduardo afirma que Flávio Dino entrou no "complexo de favelas mais armado do Rio com apenas dois carros e sem trocar tiros", o que, segundo ele, mostraria um suposto envolvimento do ministro com o crime. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Outros deputados também criticaram a ida do ministro ao local, como Carlos Jordy (PL-RJ). Nas imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver uma viatura da Polícia Militar na esquina da rua que dá acesso ao galpão. O galpão fica em Manguinhos, na rua Teixeira Ribeiro, distante cinco metros da avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade. Segundo informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil participaram da segurança do ministro e de outros integrantes da pasta à Maré.