"Nós, artesãos, gostamos de falar do produto para as pessoas, as feiras pela internet não são a mesma coisa de mostrar um produto", diz Edna de Souza.
“Não existe uma política pública, nem de financiamento, nem de investimento que apoie essas mulheres a ter uma renda. O Fala.BR é uma plataforma de comunicação da sociedade com a administração pública, por meio das Ouvidorias. “Entrando para o movimento de geração de renda, como nós da economia solidária, gerando renda coletivamente, que é o futuro. O texto define o artesão como "o profissional que exerce uma atividade predominantemente manual, que pode contar com o uso de ferramentas e outros equipamentos, com produção feita de forma individual, coletiva, associada ou cooperativada". A gente trata com carinho quando a pessoa com restrição comparece nas feiras e tem um tipo de comida que ela pode comprar, comer tranquilamente e de uma forma artesanal.” Mas, a Tendarte é sustentada do que a gente faz, tem que ser pelo que a gente produz. A integrante da SOF explica qual é o padrão das mulheres artesãs da economia solidária. “Com as feiras, consigo ganhar muito mais que o meu marido, que é assalariado. Então, como profissionais, reinventamos nosso produto para que as pessoas falem: não é o que preciso, mas é um produto que me encanta, então eu quero ter esse produto!”, afirma a artesã Edna de Souza Machado Simão, de 52 anos, que também é professora de artesanato e educadora popular. “Mas é um momento de me ver crescer, saber que posso realizar tudo quiser, além de colocar uma disciplina familiar e mostrar que ser mulher e mãe não é só ser dona de casa”. “A nossa casa é sustentada com a renda de outras pessoas da família. “Fiquei até um pouco desanimada, agora me animei e estou sentindo crescendo mais com os eventos que vem surgindo”, comemora a artesã, de 58 anos, que está no ramo desde 2002.